Capítulo 10

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Boa leitura.

Como Mon havia dito, foi preparar a pipoca depois de uma mini guerra com Alice que insistia em fazer, mas a garota era um tanto...determinada.

Não demorou muito até que ela voltasse com um balde cheio de pipoca e três barras de chocolate das quais Sam não se lembrava de ter comprado.

— Onde arranjou isso aí, hum? — pergunta apontando com os olhos para os doces na mão da mais nova

— Digamos que eu tenha me aventurado naquela lojinha de besteiras que tem aqui perto, aliás, a moça que trabalha lá foi muito atenciosa comigo e disse que esses eram os chocolates mais deliciosos da face da Terra.

— Entendi — Responde tentando esconder o incômodo em sua voz e surpreendentemente, Mon não percebe

As duas assistiam ao filme tranquilamente quando sentiram um vento frio bater em seus corpos

— Já volto — Mon diz e a CEO apenas assente

5 minutos depois a mais nova descia as escadas enrolada em um edredom de tom cinza.

— Ei, vem aqui, você tá tremendo — diz chamando Sam para se juntar a ela

— Não precisa, estou bem — responde engolindo em seco

— Pare com isso, não vou te morder — insiste

Sam então cede lembrando de acontecimentos anteriores. Mas a situação da CEO ainda piora quando a mais nova abraça sua cintura deitando em  seu peito que segundo ela "era para esquentar", Sam estava mais rendida do que desconfortável, era realmente boa a companhia e o carinho da mais nova.

Várias vezes se pegava pensando no quão pouco aceitava de sua ex-esposa. Aquilo eram migalhas perto do que recebia de Mon, e o mais interessante, é que elas não tinham nada além de "amizade".

Nunca sequer recebeu um elogio de Nita de como estava, no máximo um "bom dia" e "como você está?", mas não parecia se importar realmente.

Diferentemente de Mon, que todos os dias fazia questão de acordar junto com a CEO só para lhe dizer o quão linda estava, ou para desejar que tivesse um bom dia de trabalho e que pegasse leve com seus soldados pois aquela pose de chefona era realmente assustadora.

Sorria feito uma boba o dia todo e trabalhava torcendo para acabar rápido para que pudesse chegar em sua casa e receber o sorriso mais bonito que havia visto em toda a sua vida.

Talvez já estivesse mesmo apaixonada.

Já se passavam das 3 da madrugada e as duas mulheres já estavam na metade do terceiro filme, aliás, apenas Sam, Mon já dormia há um tempo coberta pelo edredom ao lado da mulher, devido ao frio. A CEO decidiu desligar a TV pois já estava caindo de sono e o que mais desejava era ir para sua cama.

— Mon, acorda

A mais nova resmunga e se revira

— Vamos, acorda, vai pra cama

— Ok, ok, já estou indo — Mon resmunga para a mulher e se levanta

As duas mulheres caminhavam rapidamente juntas cobertas pelo edredom sobre elas em direção ao quarto onde Mon dormia.

— Sam — chama — Posso fazer uma coisa?

— Pode — Responde confusa

E então, a mais nova segura o rosto da CEO em suas mãos e encosta seus lábios nos da mulher que se esquivou assustada com a atitude de Mon mas retribuiu logo em seguida pois dessa vez, ela não havia bebido, realmente estava consciente do que estava fazendo. Assim como da outra vez, estava impossível resistir a aquele beijo, a mais nova pediu passagem com a língua e logo a CEO concedeu. Um beijo que começou calmo e cheio de sentimentos, logo começou a esquentar, Sam se arrepiou quando Mon a prensou na parede fria e colocou sua pernas em volta de sua cintura. A garota distribuía beijos molhados no pescoço da mais velha que apenas  aproveitava o momento que há muito tempo não tinha, ou pelo menos que não causava aquele efeito nela.

Sam não achava aquilo certo, primeiro porque Mon era mais nova e segundo porque parecia que estava se aproveitando da garota, então quando finalmente Sam lembrou disso, se esquivou

— Não podemos...Me desculpe Mon — a mulher se virou e ia em direção a seu quarto, mas foi impedida

— Por que não? Está com medo? Você não vai fugir de mim, não desta vez — a garota sussurrou no ouvido da CEO que se arrepiou, segurou sua cintura, tirando seus cabelos da nuca da mais velha e mordendo de leve — Mas não vou fazer nada que você não queira — se afasta

Sam deu dois passos para frente, mas recebeu um pedido tentador

— Dorme comigo hoje?

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Desde já peço desculpas porque falei que ia ter outra parte no mesmo dia mas acabei esquecendo, já tava pronta, era só postar, mas eu esqueci, me desculpem mesmo

Mas está aí, e eu achei bem interessante, foi um capítulo que eu gostei de escrever apesar de estar minúsculo.

A partir daqui, podemos dar um passo a mais nessa história, as coisas vão ficar mais interessantes...

Se vocês acham que estou indo rápido, estão certos, eu também acho, mas como tô começando, não pretendo fazer muitos capítulos, provavelmente serão de 20 a 25 por aí, mas já tenho outros planos
👀

Não revisei então perdoem qualquer erro ou incoerência.

É isso aí, espero que tenham gostado

Até a próxima.

 The Love That Doesn't HurtOnde histórias criam vida. Descubra agora