Capítulo 16

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Boa leitura.

Daquele dia em diante as duas mulheres estavam mais próximas do que nunca, e não só fisicamente, parecia que estavam conectadas de todas as formas possíveis

— Oi meu amor — Sam adentra na sala onde Mon estava sentada lhe dando um selinho — Por que está arrumada? Vai sair?

— Eu vou com você, quero conhecer o lugar que rouba você de mim por bastante tempo — responde

— Você tem certeza disso?

— Tenho. Algum problema? — arquea a sobrancelha

— Não meu amor, vamos então

O trânsito estava tranquilo naquele dia, então não demorou nada até que a CEO e Mon chegassem até a empresa.

— Bom dia, senhora Sam

— Bom dia, Yha. Tudo certo com os projetos?

— Tudo sim, senhora. Yuki pediu para que avisasse que vai chegar um pouco mais tarde hoje devido a questões médicas — ela tremia enquanto falava

— Tudo bem, peça pra ela me procurar quando chegar e antes que qualquer fofoca circule por aí, essa aqui é a Mon, minha namorada.

A mulher olha espantada para a chefe, mas assente e sai em direção ao seu espaço de trabalho

— Namorada? Não me lembro de você ter me pedido em namoro — Mon provoca ao chegarem na sala da CEO

Sam engoliu em seco as palavras da mais nova

Batidas são distribuídas na porta do escritório

— Entre — Sam disse agradecendo aos deuses pela alma boa que havia interrompido aquele momento de adrenalina

— Chefe? Desculpa o atraso é que eu...

A mulher que havia adentrado a sala simplesmente paralisou ao ver Mon ali. Seu rosto ficou pálido e ela ficou tão tonta que teve que se apoiar no que estava mais próximo. Mon observava tudo aquilo confusa

— Yuki, você está bem?  — Sam pergunta preocupada se aproximando da mulher

E então a mulher simplesmente desmaia e precisa ser socorrida às pressas e levada ao médico com urgência, por insistência de Sam, é claro. A CEO entrou em contato com a família da mulher e pediu para que alguém permanecesse no hospital com a secretária até que ela melhorasse

— O que aconteceu com ela? — Mon pergunta preocupada

— Não sabemos ainda — respondeu se aproximando da mulher

— Eu estranhamente estou me sentindo culpada — comenta

— Mas por quê?

— Foi só ela olhar pra mim que começou a passar mal e...

— Olha pra mim — segura o rosto da mulher — Isso não foi culpa sua, ok? Ela te viu e por uma triste coincidência aconteceu algo com ela naquele mesmo momento — abraça a mais nova

"O rosto dela não me é estranho" — esse pensamento não saía da mente de Mon

— Ei? Você escutou o que eu disse? — a CEO disse chamando a atenção da mulher que parecia estar em outra dimensão

— Escutei sim — sorri sem humor retribuindo o abraço

E assim o resto do dia se foi. Sam havia voltado a trabalhar enquanto Mon apenas permaneceu ali perdida em seus pensamentos, principalmente sobre aquela mulher

— Não consigo me concentrar desse jeito — a CEO diz sentindo beijos sendo distribuídos em sua nuca — Mon...

—  Você ainda não me deu  —  beija novamente —  um beijo descente hoje —  outro beijo  — então tive que apelar

— Então vem cá — em uma velocidade impressionante a mulher vira sua cadeira giratória sentando a mulher em seu colo

O beijo era tranquilo, pois não podiam abusar da sorte, não ali. Sam mantinha suas mãos na cintura da Mon enquanto ela havia passado seus braços pelo pescoço da mais velha. Um beijo que começou calmo, aos poucos foi se tornando quente, com toques ousados e as respirações ficando pesadas cada vez mais. Mon roçava os lábios e o nariz no pescoço da mulher, de leve, quase sem encostar, fazendo-a arfar e dar risadas nada inocentes. Quando pensaram em avançar:

— Sam? Tudo bem? Posso entrar? — Kirk diz batendo na porta da sala

Rapidamente, Mon sai do colo da CEO e ajeita sua roupa, Sam fazia o mesmo.

— Pode entrar Kirk

O homem fica surpreso ao adentrar e ver a mais nova ali, mas logo um sorriso de canto e uma sobrancelha arqueada invadem seu rosto

— Atrapalhei alguma coisa? — o homem pergunta cínico

— Não, só estávamos conversando — Sam

— Sei — fala desconfiado — Veio conhecer a empresa Mon? — assente — E o que está achando?

— É bem grande né?

— Ah, sim. Sua mulher aí gosta de tudo nos conformes e acho que às vezes ela até exagera um pouco

— Não exagero não, só quero que meus funcionários se sintam confortáveis no ambiente onde trabalham , assim, o trabalho fica muito mais produtivo e conseguimos desenvolver nossos projetos mais facilmente

— A proposta é realmente muito boa. Mas sendo a megera que você é, é meio difícil eles ficarem confortáveis, mesmo que a empresa seja imensa. Então, simplesmente não adianta de nada todo esse espaço

— Megera? — Mon pergunta curiosa

Sim, você até agora não viu ela falando com nenhum funcionário? Eles parecem crianças assustadas quando ela fala com eles, acho que a única pessoa que consegue conversar com ela sem querer sair correndo depois de mim, é a Yuki. Mas agora, que uma certa pessoa que não irei citar nomes apareceu, ela está com o coração um pouquinho mais mole. Porém eles ainda têm medo dela.

Mon ri e encara Sam que estava corada e ao mesmo tempo com cara de que queria dar uns bons socos na cara do amigo

Falando na Yuki, cadê ela Sam? — o homem pergunta com uma feição curiosa

— Ela teve um piripaque mais cedo. Você precisava ver, e o mais estranho é que começou assim que ela pousou os olhos na Mon — explica

— Com todo respeito, olha essa mulher aqui — diz fazendo Mon dar uma voltinha — Como não desmaia vendo uma beldade dessas? — brinca e eles riem

— Se você não fosse completamente gay, eu diria que está dando em cima dela descaradamente — retribui a brincadeira

Não gosto da fruta, você sabe muito bem, mas se eu gostasse, você ia ter que tomar muito cuidado, lindinha — debocha — Mas falando sério, sobre a Yuki, por que será que ela reagiu assim?

Não sei, mas vou ligar amanhã para o hospital e ver como ela está, depois iremos conversar melhor sobre tudo isso porque eu também estou com uma puga atrás da orelha nessa história

Os dois conversavam e Mon apenas observava, estava com a cabeça na tal da Yuki, seu rosto era familiar, mas nunca havia visto ela depois de ter perdido a memória, e isso era o que mais estava a incomodando naquele momento. Foi aí então que veio à sua mente os sonhos que estava tendo ultimamente, que mais pareciam lembranças.

Era ela. A menina do sonho.

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(não revisado)

Opa, e aí?

Como estamos?

Espero que estejam bem

Enfim, voltei e tá aí mais um capítulo pra vocês

Espero que tenham gostado e que estejam gostando

Não vou dar muitos detalhes, só digo que no próximo capítulo tenho uma notícia pra dar pra vocês

Até a próxima

 The Love That Doesn't HurtOnde histórias criam vida. Descubra agora