PROMESSAS

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Olha quem voltei!!!! 


Espero que gostem, beijão.





- Ficar? - Questionei para ter certeza que estava entendendo certo.

- É, fica aqui, fica comigo, começa do zero. – Meu coração bateu ainda mais forte, se é que era possível.

- Fico. - Acho que poucas vezes na vida eu tinha dado um sorriso tão grande. O sentimento era felicidade, alívio, eu poderia gritar de tanta euforia.

Larguei a minha mochila no chão e a abracei o mais forte que pude assim como ela, com aquele sorriso enorme que deixava os olhos pequenos, a enchendo de beijos pelo pescoço, no rosto, onde minha boca alcançou, até a boca dela que me retribuía com diversos selinhos, mas não aprofundamos beijos afinal estávamos muito em público, em uma rodoviária, crianças presente.

- Maluca, quase não dá tempo, sabia?! - Falei sem largar dela. - Sem falar que vai ser maravilhoso passar mais uns dias com a sua mãe depois de tudo que eu falei para ela.

- Eu sei, vim voando. - Deu de ombros. - E sobre a minha mãe, ela vai superar, consegui enxergar a Luiza que eu me apaixonei de novo, corajosa, fala o que pensa doa a quem doer e defende aquilo que acredita, briga e luta se for preciso.

- Você ainda estava proibida de morrer, lembra?

- Eu nunca morreria vindo te buscar.

- Eu acho que me perdi um pouco de mim quando comecei a me envolver com você, eu estava apavorada, parecia que estava me contradizendo em tudo e estar com você não podia partir da mesma Luiza, mas acho que estou entendendo. - Desabafei com o máximo de sinceridade que o momento permitia.

- O que você está entendendo?

- Que você é exatamente a pessoa que eu sempre quis, eu só nunca enxerguei, mas mais por culpa sua do que minha.

- Minha? - Fez a ofendida.

- Sua, você era uma praga, Valentina. - Ela riu alto, tão linda, eu nunca tinha reparado como era bom a ver rindo até ter para mim apenas a cara emburrada.

- Mas mexia com você, você não me dava atenção se não fosse assim.

- Mexia, eu queria te esganar.

- Confessa que sempre foi mais que isso.

- Pensando bem, acho que era a famosa linha tênue, eu andei sobre essa linha até que caí.

- Ainda bem que caiu para o lado certo.

- É, agora eu que lute com a sogra, mas não ia deixá-la falar aquelas coisas de você não.

- É sogra?

- É sogra. Eu não te largo mais, agora você se vira comigo. E por favor, não some mais assim, é muito ruim ficar longe. - A última parte falei com tom mais sério.

- A gente ainda precisa conversar sobre tudo, mas teremos tempo. Vamos?

- Vamos. - Aquilo tinha me dado um medinho por dentro, mas ela estava séria, aquela conversa que tivemos no calor do momento não era nem de longe o ideal, tínhamos muito o que dizer ainda.

A moto dela estava estacionada super perto, ainda bem porque a mochila estava pesada. No caminho de volta a abracei mais forte que o necessário, minha mente estava processando tudo que tinha acontecido desde ontem, mas por dentro eu só queria ficar perto dela, matar a saudade que estava sentindo e curtir a sensação de alívio que era saber que teríamos uma nova chance.

Verdade ou Desafio?Onde histórias criam vida. Descubra agora