QUE MARAVILHA

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Bom dia meninas, a sete dias do último capítulo da fic. Leiam com amor, beijinhos!!



Quando sai, Valentina estava escorada no carro, me repreendeu com o olhar por causa da demora. Entramos no carro em silêncio e dei partida em direção ao apartamento dela. Demoramos um tempo até voltar a conversar depois da situação constrangedora que tínhamos passado com meus pais.

- Eu nunca mais vou pisar na sua casa - falou sem fazer contato visual comigo.

- Não seja dramática, tudo bem que não foi a situação mais confortável do mundo, mas nós somos adultas - respondi tentando amenizar a situação.

- Seus pais achavam que você ainda estava com a gringa, ai do nada eu saio do seu quarto pela manhã - referiu indignada com a minha calma.

- Você tinha que ver a sua cara - falei rindo.

- Ta achando graça, é?! - perguntou brava.

- Para vai, já passou, vamos passar em algum lugar para comer, você me deu uma canseira ontem, preciso repor as energias - provoquei para ver se arrancava um sorriso daquele rosto lindo.

- Eu sei o que você está fazendo, não to achando a menor graça - falou de cara amarrada.

- E o que eu estou fazendo? Quero um sorriso da mulher que eu amo depois de passar a noite com ela - ela me olhou de rabo de olho deixando escapar um micro sorriso - Linda - falei e ela sorriu mais balançando a cabeça negativamente.

- Você é impossível, Luiza.

- Parece que o jogo virou, não é mesmo?! Vai tomar um café comigo?

- Vamos logo, eu tenho um compromisso, mas é só a tarde.

- Que compromisso? - questionei.

- Parece que as fotos do Alex agradaram mais algumas pessoas, tem uma empresa de tecidos que quer me contratar para uma campanha e teve mais uma de cosméticos que pediu algumas fotos para avaliar o material.

- Uau, Valen, sério? Isso é maravilhoso.

- É, eu estou tentando não criar expectativas, mas estou bem animada.

- Quando você vai saber a resposta? - perguntei estacionando o carro na frente de uma padaria de bairro.

- Da de tecidos será hoje, a outra estou aguardando retorno do material que eu enviei.

- Então teremos motivos para comemorar? - questionei ao descermos do carro.

- Eu pensei em te chamar para jantar lá em casa ou em algum lugar hoje, aí dependendo do resultado teremos mais um motivo para comemorar.

- Mais um? - questionei só para ouvi-la dizer que estarmos juntas era o primeiro motivo.

- É, você sabe que é o primeiro motivo - falou toda sem graça.

Tomamos nosso café da manhã na mais santa boiolice, ela me contava empolgada das campanhas que vinha fazendo, assim como as festas que estava cobrindo, me contou de alguns aniversários, casamentos, ela estava voando mesmo, eu ouvia admirada de tudo que ela vinha realizando.

- Sabe, eu acho que se as coisas continuarem dando certo eu vou conseguir largar aquela porcaria de faculdade - falou feliz.

- As coisas já estão dando certo, você sabe, não sabe?

- É, mas para enfrentar a dona Catarina tem que dar mais que certo.

- Ela ainda pega no seu pé? - questionei.

- Cada vez mais.

- Ela vai amar saber da gente - comentei.

- Nem me fala, mas ela que lute, eu não te largo mais por nada desse mundo - falou quase que por impulso.

Verdade ou Desafio?Onde histórias criam vida. Descubra agora