- Lau. - Rafa me acordou e eu pisquei várias vezes até abrir totalmente os olhos. - Seu celular tá tocando.
Ela tava com a cabeça apoiada na mão, e se apoiava em se cotovelo, como se me observasse. Ainda estava exposta para mim, apenas de calcinha e parecia não se importar. Olhei todo o seu corpo sem me repreender até chegar em seu rosto e lembrar o que ela havia falado.
- Oi. - respondi ao atender o telefone sem ver quem estava ligando.
- Laura, aonde você tá? - Isabella falou ao telefone.
- Ah. Eu sai pra correr. - menti.
- Tá, a Mari tá aqui e vou sair com ela pra comprar umas coisas, tá?
- Tá. Beijos.
Coloquei o celular na cama e me voltei pra Rafaela, dando um sorriso de canto.
- Vamos tomar café. - sugeri, me levantando pra não ficar perto do seu corpo semi nu.
- Sair pra tomar café?
- Sim. Vou me trocar lá na minha prima e você me encontra lá na portaria. Tudo bem?
- Tá. - respondeu ainda deitada abrindo um sorriso.
Vesti meus chinelos apressadamente e sai do seu quarto sem dizer mais nada, fechando a porta e desejando que não houvesse ninguém no caminho até a porta.
Marina e Mariana já haviam saído quando cheguei no apartamento, então fui logo me trocar para sair com a Rafaela. Depois de escovar os dentes, estava pronta então sai. Assim que cheguei na portaria ela já estava lá, com óculos de sol escondendo seus olhos, assim como o que escondia os meus.
- Já sabe aonde quer ir ou quer ir andando e escolhemos no caminho? - perguntei quando o porteiro abriu o portão para sairmos.
- Vamos andando. - começamos a caminhar uma do lado da outra, quase coladas. Eu me virava as vezes para observá-la e ela parecia estar sorrindo toda hora. - Por que mentiu pra sua namorada?
- Porque ela não ia gostar da situação. Ia ficar estranho explicar.
- Situação?
- Sim. Eu dormir na sua casa de última hora... Isso sem contar que você estava praticamente pelada. - ri e ela acabou rindo junto.
- Ah mas é normal, não é? Você acha que ela levaria à mal?
- Sim. - a encarei sorrindo. - Mas não menti intencionalmente. Eu fiquei assustada e se eu falasse que tava na sua casa, ia ter dificuldade em explicar naquela hora e ai sim ia parecer algo, sabe?
- Hm, sei. Mas você não tem que mentir pra ela sobre mim.
- Eu sei que não. Foi pra minha defesa mesmo.
- Por que sua defesa? Te deixo nervosa pra você ficar assustada quando fala com ela? - perguntou em tom de provocação.
- Oh, sim. Você faz loucuras comigo. - respondi em um tom dramático, colocando minha mão sobre meu peito. Ela riu e balançou a cabeça como se soubesse.
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Depois que tomamos café, voltamos para o prédio e ela foi para a casa dela e eu subi para Mariana. Quando cheguei elas ainda não haviam voltado então fui tomar banho.
Não conseguia parar de pensar na minha conversa com Rafaela, sobre as perguntas dela. Por pouco não falo o que sinto quando estou com ela.
- Amor. - me virei no chuveiro em direção à porta e vi Marina entrando no banheiro. - Posso tomar banho com você?
- Achei que a porta tava trancada. - dei risada. - Pode sim.
- Você anda louca. - começou a se despir, abriu a porta do box e entrou colando seu corpo com o meu.
A água começou a cair sobre ela também e ela sorria enquanto me olhava diretamente. E eu a olhava de volta. Mas sabia que não sentia exatamente o mesmo que ela. A beijei para não ter que forçar um sorriso.
Virei-a de costas e comecei a esfregar suas costas, passando a outra mão delicadamente.
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Gente desculpa eu mudei de celular e tinha perdido a senha do meu e-mail, mas demorei demais e está curtíssimo. Não sabia como continuar.
Enfim vou fazer o possível pra não demorar mais.
Obrigada sempre por lerem e por comentarem, isso me ajuda muito. 😄
