Quando tudo mudou - Destiel

capítulo 1

- Uma ótima festa de boas vindas, não é mesmo? - Diz o tenente Thurner enquanto analisávamos  o cadáver no necrotério - Por hoje é só, iniciaremos as investigações assim que os resultados saírem - conclui

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Entramos na viatura e quando já estávamos em movimento Sam pergunta:

- O que vamos fazer agora?

- Almoçar - Digo olhando para ele

- Estou falando sobre o Caso. - Exclama - Não sei como você ainda consegue comer depois de passar pelo necrotério.

- Eu estou em fase de crescimento - Digo sorrindo - primeiro o almoço depois continuamos, eu não vou conseguir perseguir ninguém com a fome que estou.

Estacionei na primeira lanchonete que encontrei, chegamos ontem na cidade ainda não conhecemos nada por aqui, até indicaram um oficial para nos ajudar porém prefiro conhecer o lugar sozinho sem falar que temos um GPS não que eu vá usar, não preciso disso.

Descemos da viatura e caminhamos em direção ao estabelecimento. Escolhemos os lugares no balcão, já que seria um almoço rápido. Tirei a jaqueta do meu uniforme e coloquei em uma das banquetas livres ao meu lado. Quando olhei para frente notei que já havia uma garçonete aguardando nosso pedido.

- Bom dia, em que posso ajudar? - diz com um olhar malicioso para mim.

- Bom dia, vou querer um X-burguer e um refrigerante - Falo e dando meu melhor sorriso para a loira do outro lado do balcão - Por enquanto é só isso - Finalizo e a atendente se afasta.

- Com licença - Diz Sam para chamar sua atenção mas acho que ela não ouviu. - Ela não anotou o meu pedido

- Você disse que não queria almoçar.

- Mas ela não sabia disso.

- Deixa de ser chato - Digo dando uma olhadinha pelo local.

- Não é que eu sou chato, é que quando as pessoas olham para você primeiro elas esquecem da minha existência.

- Nossa quanto drama Sammy.

- É Sam! E não é drama mas parece que coloco uma capa de invisibilidade quando olham para esses olhos e esse sorriso maravilhoso - Diz Sam com um tom zombeteiro.

- Eu não tenho culpa de ser lindo - Digo e nós dois rimos.

Como eu amava esses momentos com meu irmãozinho fazia tempo que não saiamos juntos em patrulha.

Ouço o sino da porta tocar anunciando a chegada de alguém, e involuntariamente me viro e vejo dois rapazes entrarem, porém um me chamou mais atenção era um homem alto, mas não mais do que eu, tinha cabelos escuros, a pele bronzeada, estava usando uma camisa azul com as mangas dobrada até os cotovelos, um jeans preto que... *"Que" o que Dean, por que diabos você está reparando tanto assim em um homem* me repreendo mentalmente e volto para a terra. Os dois rapazes caminham em nossa direção. Agora que ele está mais perto consigo ver seus olhos, eles são azuis, são os olhos mais lindos que eu já vi *é sério isso? Você não pensou isso Dean*

Eles foram chegando mais perto então eu desviei o olhar.

- Olá, como vai? - caralho que voz grossa - estão ocupados? - perguntou apontando para os bancos ao meu lado.

- Não, não estão. - Diz Sam praticamente pulando por cima de mim para tirar o casaco do banco - Fiquem a vontade.

- Obrigado - Diz o baixinho sorridente de mais para o meu gosto.

Olhei para Sam e vi... Não acredito é a cara de idiota, a que ele faz quando fica afim de alguém. Sam se assumiu gay a uns quatro meses e no começo foi um choque para mim mas mesmo eu não achando isso uma coisa normal eu tive que aceitar, era isso ou perder meu irmãozinho. Eu até cheguei a pensar que as coisa mudariam, mas ele continuou o mesmo de Sam de sempre.