O jantar ocorreu normal, os sonserinos foram para as masmorras e Harry se despediu de seu pai, desejando uma boa noite.
Quando o trio de crianças perceberam que todos estavam dormindo, eles saíram da comunal e foram em direção ao terceiro andar do castelo. Ao chegarem lá, por baixo da capa da invisibilidade, eles perceberam que o espelho de Ojesed havia desaparecido.
— Ele sumiu… Dray, Pans, o espelho sumiu. Temos que procurar ele!
— Hazz, calma, eles devem tê-lo levado para algum outro lugar. Olha, tem pegadas, vamos segui-las.
Pansy, que estava calma diante a situação, pontuou com rapidez. Os sonserinos seguiram até uma sala fechada com um cadeado.
— Alohomora!
Harry sussurrou, lançando o feitiço e abrindo a porta. Lá dentro, viram um cão com três cabeças, mas um alçapão embaixo dele.
— Eu já li sobre esses cães nos livros de meu pai! Eles se acalmam com música.
Draco conjurou uma harpa com rapidez, que começou a tocar e logo o cão havia dormido, deixando o espaço livre para irem até o alçapão.
— Quer entrar primeiro, Pansy? – Draco perguntou.
— Não, eu não!
— Tudo bem…
Draco cerrou os dentes e passou com cautela pelas pernas do cachorro. E abaixando-se puxou o anel do alçapão, que se abriu.
— O que é que você está vendo? – perguntou Pansy, ansiosa.
— Nada… só escuridão… não tem como descer, teremos que nos jogar.
Harry, que estava atrás dos amigos, cutucou a cintura de Pansy e passou na frente da garota.
— Eu vou primeiro. Não sabemos a profundidade disso, eu pulo e qualquer coisa vocês chamam o meu pai.
— Certo. Cuidado, Hazz. – Draco abraçou o amigo junto com Pansy.
— Vou ter, se não tiver nada, darei um sinal para vocês descerem também.
Harry pulou para dentro do alçapão, um vento frio e úmido passou por ele, que foi caindo, caindo, caindo até que… Pam! Com um baque engraçado e surdo ele bateu em alguma coisa macia. Sentou-se e apalpou à volta, os olhos desacostumados à escuridão. Parecia que estava sentado em uma espécie de planta.
— Tudo bem, podem pular, é macia a queda! – Gritou para os amigos, que pularam em seguida.
— Aaaaaaaah!
O grito de Pansy foi ouvido pelo garoto de cicatriz, que soltou uma risada divertida.
— Isso foi legal. Oh oh, isso é visgo do diabo. Ele só morre com luz e calor, mas não temos madeira para acendermos algo…
— Pansy! Você é uma bruxa! – Draco a lembrou.
— Verdade! Ascendio!
Pansy soltou chamas azuis de sua varinha, queimando o visgo. Quando ele recuou, eles puderam ver uma porta com um barulho por trás.
— Isso parece barulho de asas… – Harry observou.
Abriram a porta e viram vários passarinhos dourados, parecido com jóias. Eram chaves. No fundo, havia uma porta pesada de madeira.
— Será que eles atacam? – Draco perguntou.
— Provavelmente sim. – Pansy olhou para o amigo.
— Vamos correr até a porta!
Harry começou a correr em direção à porta de madeira e gritou o feitiço Alohomora. A porta não abriu.
— Ela não abriu!
Olhou para os amigos, que estavam atrás de si.
— Claro que não, né, seu bocó! Precisa de uma chave, esses passarinhos são chaves, só temos que achar a certa. Precisamos de uma bem grande e antiga.
Pansy falou e começou a observar as chaves, sendo acompanhada dos outros garotos.
— Achei! Precisamos cercá-la! Pansy, fica embaixo e não deixa ela descer. Draco, vai por cima e joga ela pra mim. No "já "!
Harry explicou e todos foram para suas posições. Quando o garoto gritou "já", eles conseguiram pegar a chave, mas as que estavam voando, começaram a vir em sua direção. O de olhos verdes correu desesperado para abrir a porta de madeira, e quando conseguiu, passaram rápido por ela para fecharem novamente.
— Nós conseguimos!
As crianças gritaram e pularam juntas. Observaram em volta e viram um tabuleiro gigante, xadrez. Eles tinham que virar peças do jogo.
— Chegou a minha hora de brilhar! Nenhum de vocês é tão bom em xadrez. Hazz, você é o rei.
Harry foi para o lugar do rei.
– Pansy, você fica no lugar da torre.
Pansy seguiu as instruções e perguntou quem ele seria.
— Eu vou ser o cavaleiro.
O jogo começou, era uma partida agressiva por serem quase dez vezes menores que as peças. Quando Draco chegou ao rei branco, ele jogou a coroa aos seus pés. Eles haviam vencido.
— Vamos!
Eles correram até a próxima porta e a empurraram para abrir.
— Cada porta foi um desafio diferente… Os professores! Eles estão escondendo algo valioso aqui… O visgo do diabo foi a Sra. Sprout, o Flitwick deve ter enfeitiçado as chaves, McGonagall o tabuleiro de xadrez… Falta o do meu pai e o do professor Quirrel.
Harry observou e sentiu um cheiro ruim. Viu a perna de um trasgo e tampou o nariz.
— Pelo menos não vamos ter que lutar com esse aí.
Draco disse aos amigos, tampando o nariz. Seguiram para a próxima porta, que tinha apenas uma mesa e sete garrafas acompanhadas de um pergaminho.
"O perigo o aguarda à frente, a segurança ficou atrás,
Duas de nós o ajudaremos o que quer encontrar,
Uma das sete o deixará prosseguir,
A outra levará de volta quem a beber,
Duas de nós conterão vinho de urtigas,
Três de nós aguardam em fila para o matar,
Escolha, ou ficará aqui para sempre,
E para ajudá-lo, lhe damos quatro pistas:
Primeira, por mais dissimulado que esteja o veneno,
Você sempre encontrará um à esquerda do vinho de urtigas;
Segunda, são diferentes as garrafas de cada lado,
Mas se você quiser avançar nenhuma é sua amiga;
Terceira, é visível que temos tamanhos diferentes,
Nem anã nem giganta leva a morte no bojo;
Quarta, a segunda à esquerda e a segunda à direita
São gêmeas ao paladar, embora diferentes à vista."Harry leu em voz alta, sorrindo e soltando um suspiro.
— Meu pai é muito inteligente. Isso não é magia, é uma charada. A maioria dos grandes bruxos não têm um pingo de lógica, ficariam presos aqui pra sempre.
— E nós também, não? – Draco olhou para o melhor amigo.
— Claro que não! Tudo que a gente precisa está nesse papel. Pansy, você toma a garrafa arredondada, volta para a comunal e chama o meu pai, não sabemos o que tem do outro lado. Eu e Draco bebemos a do vidro menor, vamos dividir. – Harry entregou a garrafa redonda para Pansy e segurou na mão de Draco.
— Tomem cuidado, okay? Vou chamar o professor Snape.
Pansy bebeu o líquido e foi teletransportada para fora da sala. Harry e Draco dividiram a poção e foram parar em uma sala vazia, com apenas um espelho no centro. O espelho de Ojesed… E Quirrell.
Notas da autora:
Oi, gente! Perdão pela demora. Espero que tenham gostado, até a próxima atualização.
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Harry Potter and your dark side; drarry
FanficUm universo alternativo onde Harry pode não ser o salvador do mundo bruxo, e sim, talvez a destruição. Talvez o garoto de olhos cor de esmeralda fosse tão ruim quanto aquele que causou a destruição de seus pais. E se ele escolhesse Draco Malfoy e nã...