74 Uma horinha.

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Era estranho aquele lugar era tão sombrio, parecia uma cidade fantasma, muitas coisas estavam destruídas quase que totalmente e outras estavam intactas , porém não pareciam estar funcionando . Peguei o chaveiro com a pedra rosa e prendi no cós da minha calça, ou seja lá como se chama aquela coisa que passamos o cinto.

Andei entrando e saindo de prédios mas não encontrei nada além de alguns esqueletos, esqueletos que parecia ser de humanos.

No final do dia eu já estava impaciente e com fome sem falar que também estava ficando com frio. Decerto porque o sol não passava por aquela espessa nuvem.

Tentei usar um carro que vi perto de um prédio bastante grande mas não consegui então tentei e outro e outro e outro mais nada.

Entrei no enorme prédio e subi até chegar na cobertura onde deu para eu ter uma ideia do desastre que havia acontecido ali: haviam navios e barcos no meio da cidade, ônibus e carros   engarrafados em varias ruas e nos limites da cidade parecia uma floresta. Claramente aconteceu  um tsunami talvez não tenha sido tão grande afinal esse prédio não é tão longe da orla e esta de pé. 

Realmente aquilo era uma cidade fantasma, não se via pessoas mesmo do alto de um prédio de 21 andares . Não havia animais, nem árvores. Toda a cidade parecia estar coberta de uma camada espessa de poeira, lembrei que havia visto algumas lojas abandonadas, é claro. Olhei meu relógio e eram  10:00 da noite então decidi dormir naquele prédio mesmo, abri alguns apartamentos o primeiro tinha um esqueleto em um dos quartos mas no segundo apesar da geladeira ter muitos alimentos estragados não havia nenhum defunto na casa então só por costume entrei e fechei a porta com a chave que foi deixada na mesma. Reparei que os habitantes dali devem ter fugido com muita pressa pois ainda havia pratos na pia e copos na mesa. Sacudi a roupa de cama do quarto que tinha uma cama de casal, mas desistir de usar aquela roupa de cama, fui até o guarda-roupa e peguei roupas de cama  menosempoeiradas. Já deitada pensei em procurar no dia seguinte algo para comer e algum sino do estilo indiano para ver se conseguia voltar para casa.

...

Rafael...

- Rafa eu liguei para o Número 1 e ele disse que podemos usar a esfera grande do laboratório. - Lee falou subindo até o andar d e cima da casa para pegar suas malas. - Se quiser não precisa ir , eu levo o sino e tento ir atrás da Duda.

- Eu vou; Pança e Lipe, podem ficar aqui e cuidar de suas esposas grávidas eu vou com Lee ver se conseguimos trazer Duda de volta. A Duda já está  perdida naquele  lugar há horas e sem o sino não conseguirá   voltar. - Falei levantando da mesa e andando em direção ao quarto  para fazer minhas malas.

Todos estavam muito preocupados com a Duda e com o que nós iríamos fazer pois tinha tudo para dar errado.

...

Em outra dimensão...

Mesmo eu interrogando meu amigo descobri que ele sabia tanto quanto eu da Priscila Collon. Então voltei a lista dos passageiros do voo que sumiu e comecei a procurar por outras pessoas que eu possa ter visto naquela viagem astral mas nada. Respirei fundo e mudei meu foco comecei a procurar tudo sobre vortex e portais dimensionais. Achei alguns lugares que diziam ter como portal dimensional mas nunca foi achado nenhuma prova sobre isso. O mais perto ficava na gruta do carimbo em minas gerais porém era muito arriscado eu entrar em aventuras como essa sem nenhuma prova de que iria achar a Duda. É verdade que naquela festa só tinha pessoas que pareciam bastante humanas mas... Eu já estava achando que poderia estar ficando louco. Aproveitei que uma cliente desmarcou e fui até a praia com o meu carro apenas para tomar uma água de coco e foi quando  apareceu  um sujeito loiro dos olhos verdes com um sorriso sarcástico pediu uma coca-cola e começou a puxar assunto enquanto eu estava esperando o rapaz abrir o coco :

- O dia está lindo não é?

Eu apenas sorri educadamente enquanto o sujeito abriu sua lata de refrigerante E colocou em um copo com gelo e limão.

O cara do quiosque entregou o coco eu paguei e sentei em uma das mesas de forma que conseguia ver o mar .

- Eu sei que você quer ficar sozinho mas acontece que tenho que conversar sobre algumas coisas importantes com você. - O loiro falou sentando em minha mesa.

- Eu acho que você deve estar me confundindo com alguma pessoa, eu nunca te vi na vida e não tenho dívida com agiotas. - Falei já tirando o telefone do bolso fazendo menção de ligar para polícia.

- Você está procurando por Maria Eduarda Loureiro Polese e Priscila Collon , fez uma série de pesquisas sobre Vortex o que acionou nosso detector. - O sujeito falou me deixando confuso.

- Você é da CIA, scotland yard? - Perguntei praticamente deixando meu celular cair na mesa.

- Não, eu faço parte de um grupo chamado The Seven, estudamos vortex e acreditamos que o avião em que sua amiga estava atravessou um. Ah! Que mal educado eu sou nem me apresentei . - O homem com sotaque britânico limpou a mão em alguns guardanapos que estavam em cima da mesa e estendendo a mão para me cumprimentar falou: - Chamo-me Galbe e se puder me dar uma , como vocês dizem: horinha da sua atenção eu te explico tudo.

 - O homem com sotaque britânico limpou a mão em alguns guardanapos que estavam em cima da mesa e estendendo a mão para me cumprimentar falou: - Chamo-me Galbe e se puder me dar uma , como vocês dizem: horinha da sua atenção eu te explico tudo

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Vortex 3:33     -Segunda Chance +18Onde histórias criam vida. Descubra agora