Capítulo 23

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05/05/2023 - Sexta-feira

Avistamos o hotel-fazenda de longe e a chuva havia piorado, Rodolffo parecia cansado depois de mais de 3 horas dirigindo.

— Mesmo de noite e chovendo dá pra ver como aqui é bonito, visse? – comentei arrancanco um sorriso cansado dele.

— É sim, 'cê vai ver o paraíso que é pela manhã. – o carro parou de repente e Rodolffo tentou acelerar novamente – Ah não! – ele tentou virar a chave mais uma vez e nada de sairmos do lugar – Droga! – reclamou batendo no volante com as duas mãos.

— Que foi? – perguntei preocupada.

— Acho que atolamos... – disse ele antes de sair do carro e confirmar suas duvidas – Atolamos mesmo! – me falou ao entrar no quarto de novo.

— Eita gota! Fique calmo, a gente tá perto, homi! – tentei acalmá-lo.

— E agora?

— Vamos a pé! Não tá longe...

— Não trouxemos guarda-chuva e a gente correria o risco das malas atolarem também!

— A gente larga as malas aí, não tem jeito, Rodolffo!

— Não era assim que imaginei essa viagem.

— Tu não tinha como adivinhar que ia chover. – vi que ele não reagia e saí do carro – Vambora, homi!

— Juliette! – chamou ele em vão – Porra! – reclamou ele antes de sair do carro e correr em minha direção – Me espera, trem!

Rodolffo me abraçou colocando o casaco dele em cima das nossas cabeças e nós corremos em direção ao hotel-fazenda.

A tentativa de proteção do Rodolffo de nada adiantou, já que chegamos completamente molhados à recepção.

— Boa noite, senhores! – disse a recepcionista nos entregando toalhas – Os senhores tem reserva?

Rodolffo resolveu todos os trâmites do check-in e ao entrar no chalé presidencial nós dois caímos na gargalhada enquanto tentávamos nos secar em vão com as toalhas que já estavam molhadas.

— Nem foi tão ruim, visse? – comentei entre as risadas apertando meus cabelos entre a toalha.

— Por sorte a gente tava perto!

— Sorte mesm... – comecei a tossir no meio da frase sentindo minha garganta começando a arranhar.

— Pronto! Era tudo que faltava, 'ocê ficar doente agora! – comentou Rodolffo com preocupação já com as mãos em mim – 'Cê precisa tirar essas roupas! – completou puxando a camisa que eu tava para cima e começando a me secar com a tolha que pegou da minha mão.

— Calma... – falei antes de tampar meu corpo com os braços.

— Para de besteira, Juliette! A gente não pode ficar com as roupas molhadas. – ele tirou a camisa dele também e voltou a me secar.

— Não trouxemos as malas, esquecesse?

— Não! Espera, vou pegar um roupão pra 'ocê no banheiro.

Rodolffo não conseguiu dar meio passo quando a energia acabou e eu o agarrei gritando de susto.

— Ei, calma! Daqui a pouco volta! – disse ele tentando me acalmar me abraçando enquanto eu enterrava meu rosto no peito desnudo dele.

— Não me solta, por favor! Eu tenho pavor do escuro.

— Tá bom! Eu tô aqui!

Rodolffo uniu mais nossos corpos e eu sentia a pele do abdômen e do peitoral dele roçar os bicos dos meus seios intumescidos com apenas a renda molhada do sutiã nos separando.

Senti um arrepio subir pela minha coluna, os sentimentos por ele que eu reprimia vieram à tona unindo-se ao desejo que agora me consumia.

Inspirei seu perfume tão profundamente que senti ele se esticar entre meus braços.

— Assim 'ocê judia, Juliette!

Não respondi, continuei sem me mover e ele subiu uma mão pela minha espinha dorsal tocando apenas com as pontas dos dedos, o que me fez estremecer, parou a carícia na minha nuca colocando os dedos entre os meus cabelos e puxando minha cabeça lentamente sem nos separar.

— 'Ocê quer me enlouquecer, trem? – a energia retornou e eu pude ver os olhos dele focados na minha boca com desejo – Eu quero beijar 'ocê... – respirei fundo sem responder verbalmente – Vou entender seu silêncio como um sim.

Então Rodolffo me beijou apaixonadamente, um beijo louco e selvagem completamente diferente do beijo que trocamos no barzinho.

Minhas mãos passeavam pelas costas dele quando ele grudou mais nossos corpos, eu conseguia sentir seu membro ereto na minha barriga, com mãos hábeis ele abriu meu sutiã nos separando apenas para retirá-lo e jogá-lo longe.

Rodolffo me virou de costas para ele jogando meu cabelo para um lado conseguindo livre acesso para beijar do meu ombro até meu pescoço enquanto segurava meus seios com as mãos acariciando os bicos com o indicador e o polegar.

— 'Ocê me deixa louco, Juliette! – disse com voz rouca no meu ouvido após mordiscar o lóbulo da minha orelha – Deixa eu te dar prazer? – eu não consegui responder com palavras, apenas soltei um longo gemido – Boa escolha. – completou antes de soltar meu seio e percorrer minha barriga com a ponta dos dedos até chegar na barra da minha calça de moletom e afastá-la junto com a calcinha me fazendo gemer ainda mais alto quando ele começou a estimular meu clitóris com movimentos suaves. — 'Cê já tá molhada! – ele sussurrou em meu ouvido antes de me virar para ele novamente capturando minha boca com a dele me levantando, coloquei minhas pernas ao redor da sua cintura e ele me carregou até o quarto sem interromper nosso beijo.

Ele me colocou deitada de costas na cama fazendo uma trilha de beijos pela meu corpo até o cós da calça antes de tirá-la junto com minha calcinha jogando cada uma para um lado diferente.

Rodolffo separou minhas pernas beijando a parte interna da minha coxa antes de passar a língua pela minha intimidade me fazendo gemer alto novamente. Ouvi um risinho vindo dele antes começar a chupar meu clitóris.

Soltei o nome dele entre gemidos quando ele penetrou dois dedos em mim com rápidos movimentos e não demorou muito eu alcancei o clímax.

Quando ele beijou minha boca após percorrer meu corpo com a língua eu o empurrei para o lado subindo em cima dele.

— Minha vez. – falei em seu ouvido antes de sentar em seu abdômen – Tu tem camisinha aí?

— Na minha carteira no bolso de trás.

Me levantei tirando a calça e a cueca dele, peguei a carteira e joguei para ele que abriu e me entregou a camisinha.

Subi na cama novamente pegando o membro dele com uma mão masturbando a base, passei a língua na cabeça e assim que ele gemeu baixinho fiz o mesmo que ele, soltei uma risadinha antes de colocá-lo na boca e começar a chupar.

Testei algumas técnicas até encontrar a que ele gostava e intensifiquei arrancando gemidos dele até que ele gozou na minha boca e eu engoli sem parar de estimular seu pênis abri a camisinha e o vesti.

Montei nele roçando minha intimidade na extensão do seu membro antes de encaixá-lo em minha entrada iniciando um lento ritmo de cavalgada, joguei minha cabeça para trás deixando as sensações de prazer tomarem conta do meu corpo e assim que meu prazer chegou novamente eu caí para frente em cima dele que nos rolou na cama deitando sobre mim beijando meus seios sem parar de me penetrar.

A sensação de prazer tomou conta do meu corpo novamente quando Rodolffo voltou a beijar minha boca e após algumas fortes estocadas nós chegamos ao clímax juntos.

Meu perfeito parOnde histórias criam vida. Descubra agora