Capítulo 13

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– Você quer água? Perguntei a Gustavo após colocar a camisola e o hobby.

– Quero amor. Se cobriu. – Estava com saudade. Me puxou.

– Eu também. Sorri e me sentei em seu colo.

– Vamos novamente? Abaixou minha camisola, deixando meu seio a mostra.

– Amor... Comecei a rir. – Já foram duas vezes. Arrumei a camisola. – Vou pegar água. Me levantei.

– Volta logo. Se deitou.

Saí do quarto e fui descalça até a cozinha para não fazer barulho. Abri a geladeira e peguei a garrafa de água, logo após dois copos, colocando-os na pia.

Senti mãos me abraçarem por trás e sorri, colocando a água nos copos.

– Amor, você não podia esperar? Dei risada e senti uma das mãos descerem para minha coxa, subindo por dentro da camisola e tocando em minha intimidade. – Amor, aqui não! Ri e segurei seu pulso, me virando.

– É mais gostoso com ele do que comigo? Estevam me prensou na pia.

– O que? Olhei assustada. – Você é maluco? Sussurrei ríspida tentando me desvencilhar.

– Eu ouvi como você se entregou pra ele. Estevam segurou em meu braço e com a outra mão pegou em meu pescoço, me fazendo olhar para ele. – Mas você não disse o nome dele na cama, não chamou por ele.

– Estevam, você só pode estar bêbado. Me solta! Respirei ofegante.

– Sinto sua falta. Ele beijou o canto da minha boca enquanto ainda me segurava, descendo seus beijos por meu pescoço. – Eu estou louco por você! Colocou minha mão em seu membro por cima da roupa.

– Aqui não, Estevam! Olhei de soslaio pelo cômodo. – Me solta antes que eu alguém veja. Respirei ofegante.

– Fala que você também não quer. Sussurrou em meu ouvido.

– Eu não quero! Me soltei dele, o encarando em seguida.

– Que porra tá acontecendo com você? Ele sussurrou, me encarando.

– Estevam, quantas vezes vou ter que dizer que não teremos mais nada? Eu que te pergunto: que porra você está fazendo? Você está na casa do meu marido, com a sua namorada grávida! Tenha mais respeito. Falei brava.

– Eu só não consigo entender como você me esqueceu da noite para o dia! Me puxou para perto novamente.

– Eu não esqueci, eu só escolhi outro caminho Estevam. Respeita isso, por favor! Olhei em seus olhos.

Ele me soltou e saiu com raiva, subindo as escadas. Coloquei a mão no peito e respirei fundo, aliviada. Peguei os copos e subi para meu quarto.

Estevam

– Que delicia, Laura. Disse segurando firme o cabelo de Ana, enquanto metia com vontade.

Ela gemia baixo para não acordar os donos da casa, já que não eram nem 4 da manhã ainda. Subi seu tronco e apertei seu corpo no meu. Suas costas estavam molhadas de suor e seu peito tremia a cada estocada.

– Estevam... Ela sussurrou meu nome e caiu de quatro na cama.

Segurei em sua bunda com firmeza e meti fundo sem parar. O gozo iminente não me permitia diminuir o ritmo, então acelerei e choquei forte meu corpo com o de Ana, gozando dentro dela em seguida.

Ela, por sua vez, se desencaixou de mim e se deitou na cama de barriga pra cima, me observando atentamente enquanto recuperava seu fôlego.

– Eu te amo! Dei um tapa em sua coxa e apertei.

– Eu também... Passou a mão na testa secando seu suor.

Passei a mão em meu membro que ainda estava duro e me deitei entre as pernas de Ana, me encaixando nela novamente.

– Estevam... Não da mais. Ela me afastou com seu antebraço e fechou as pernas.

– O que foi? Perguntei sem entender e apoiei as mãos na cama.

– A gente tá acordado desde a hora que deitou, transando. Que prazer insaciável é esse? Passou a mão na barriga. – Estou grávida, não dá pra fazer um esforço tão grande assim.

– Só estou com tesão! Deitei ao seu lado, acariciando meu membro.

– Mas então eu não te sacio, porque já dei tudo de mim. Me olhou de canto.

– Não fala bobagens. Me virei para ela e passei a mão por seu rosto. – É melhor dormir mesmo, que o dia será cheio. Beijei sua testa.

– Não quero que me chame de Laura na cama, parece que está chamando a outra. Suspirou e se levantou.

Passei as mãos no rosto e respirei fundo. O único motivo pelo qual ainda estou de pau duro, é de a transa não ter sido com a Laura. Ela se entregava de corpo e alma, não era apenas uma transa. Fazíamos amor como ninguém.

Coloquei a bermuda e me deitei, tentando dormir sem pensar em tudo o que aconteceu.

Até nos meus sonhos era ela quem aparecia. Eu tentava a todo custo tirar essa mulher da cabeça, mas não conseguia. E estar perto dela, perto do que ela chama de família, estava me deixando louco.

Na manhã seguinte, eu acordei antes que Ana, que dormia feito um anjo. Passei a mão em seu rosto e acariciei, deixando um beijo singelo em sua testa.

Me levantei devagar para não acorda-la e me estiquei, saindo do quarto em seguida. Passei pela porta do quarto do casal e ela estava entreaberta. Dei uma batida de leve e ninguém respondeu, mas ouvi barulhos vindos lá de dentro.

Olhei pelo corredor e não vi ninguém, então entrei devagar e deixei a porta como estava. Tinham duas portas dentro do quarto, uma que dava para o banheiro e outra que dava para uma espécie de closet acredito eu.

Me aproximei do closet, onde a luz se encontrava acesa, e Laura estava lá. Ela estava nua, enrolada em uma toalha, procurando algo para vestir. Fiquei ali parado, aguardando seus próximos passos, quando ela retirou o que cobria seu corpo.

Passei a mão por meu membro, para disfarçar a ereção eminente, mas era impossível não ficar duro com ela. Respirei fundo e continuei olhando de soslaio para dentro do pequeno cômodo, enquanto ela colocava sua lingerie de renda com toda tranquilidade.

Eu não sabia se Gustavo ainda estava na casa e estava correndo sérios riscos em ficar aqui observando-a, então respirei fundo e saí de fininho de dentro do quarto, indo direto para o banheiro.

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