Capítulo 19

70 5 0
                                    

– Você precisa de repouso. Sorri pra ele ainda deitada.

– Você não sente vontade? Começou a se masturbar enquanto me olhava. Seus olhos estavam com uma cor intensa e um brilho diferente.

– Todos os dias. Mas entendo a situação. Umedeci os lábios ao observar sua rigidez.

– Eu te garanto que já estou bem. Acariciou sua glande e olhou para seu pau.

Meus mamilos estavam doendo de tão rijos. Eu estava morrendo de tesão, uma vez que faziam quase duas semanas que eu e Gustavo não transávamos.

– Você não têm se comportado. Me deitei de barriga pra cima e fechei os olhos, buscando um pouco de ar.

Vi quando as luzes se apagaram, e antes que eu pudesse abrir os olhos, Gustavo já estava na cama. Ele estava se encaixando entre as minhas pernas e puxou minha calcinha, tirando-a de meu corpo.

Ele abriu minhas pernas e não pensou duas vezes antes de abocanhar minha intimidade. Gemi baixo e joguei a cabeça para trás. Passei a mão por seu cabelo e o posicionei exatamente onde eu sentia mais prazer.

– Que delicia... Gustavo sussurrou enquanto sua língua deslizava com pressão sobre o meu clitóris. Ele o chupou e sugou, me arrancando um gemido um pouco mais alto.

Tirei minha camisola e o puxei para cima, encaixando minhas pernas em sua cintura. O beijei com vontade e senti quando fui penetrada.

Sua língua passava com intensidade sobre a minha enquanto ele entrava e saia com força de mim. Ele apoiou seu braço com a mão enfaixada na cama e com a outra mão segurou uma de minhas pernas, encerrando o beijo.

Gustavo diminuiu a força e me encarou, respirando bem próximo de meu rosto. Eu o observei e mordi seu lábio devagar, chupando-o em seguida.

Sua mão subiu até meu pescoço e ele o apertou sem me machucar, voltando a investir com força em mim. Contraí minha vagina e ele apertou meu pescoço na mesma intensidade.

Estávamos gemendo no mesmo ritmo, enquanto nos encarávamos. Passei minha mão pela lateral do corpo de Gustavo e o arranhei com força, apertando minhas pernas em sua cintura, em seguida.

– Eu te amo... Ele sussurrou e afundou sua cabeça em meu pescoço.

– Também te amo. Peguei em sua nuca e nos virei na cama, ficando por cima.

Apoiei as mãos em seu abdômen e comecei a rebolar, enquanto olhava em seus olhos. Gustavo segurou em minha cintura e me incentivou a quicar e assim o fiz, subindo e descendo de seu colo com certa agilidade.

Meus seios tremiam com o impacto e ele os observava, mordendo seu lábio inferior com força. O puxei e o fiz se sentar, voltando a rebolar em seu colo. Passei o braço por trás de sua cabeça e o abracei, suspirando de prazer.

Gustavo desferiu tapas em minha bunda e apertou minha coxa em seguida, murmurando algo que não consegui compreender.

– Fica de quatro! Ele ordenou e então eu me levantei de seu colo, fazendo o que ele pediu.

– Não esquece da cami... Soltei um gemido alto quando o senti me penetrar com vontade. Ele pegou em meu cabelo e me puxou para cima.

– Não vou gozar dentro. Ele falou em meu ouvido e soltou meu cabelo, fazendo com que eu voltasse para a posição anterior.

Suas investidas eram intensas em todos os sentidos. Eu apenas apertava o lençol e gemia alto com o impacto de nossos corpos.

Deitei meu tronco na cama, ficando empinada para ele e levei minha mão até o centro de minhas pernas, acariciando meu clitóris com cuidado. Além do estalo dos corpos, também ouvia e sentia com ardor os tapas que recebi na bunda.

– Eu vou gozar... Gustavo gemeu e sussurrou ao mesmo tempo, empurrando seu corpo com mais rapidez contra o meu e saindo depressa de mim em seguida.

Senti o jato de seu gozo sob minha lombar e ouvi o gemido de alivio dele. Continuei me acariciando de quatro para ele, quando senti seu pênis me penetrar com cuidado. Ele ainda estava rígido o suficiente para um 2º round.

Gustavo continuou num vai e vem devagar muito mais prazeroso que o sexo selvagem que acabamos de ter e com meu estímulo constante, gozei em seguida, caindo exausta na cama.

Ele se levantou e fez todo o trabalho de limpeza, até se deitar ao meu lado, nú. Passei o braço por cima de seu corpo e respirei fundo, buscando ar do fundo de meus pulmões.

E assim dormimos, relaxados e em êxtase.

– Bom dia... ouvi um sussurro rouco em meu ouvido e cobri o rosto, tampando a claridade do ambiente.

– Bom dia, amor... respondi em um sussurro também.

A mão de Gustavo passeou sobre meu corpo e parou em um de meus seios. Ele o apalpou devagar e logo pude sentir a boca dele chupando meu mamilo devagar. O estimulo o deixou rijo e sentir a língua de Gustavo foi um gatilho para que eu apertasse uma perna na outra.

Descobri o rosto e ele me olhou sorrindo, passando os dentes sobre a pele sensível.

– Olhando pra você assim, dá até vontade de ter outro filho. Sorri.

– Eu estou pronto! Olhou pra baixo e acariciou seu membro que já estava em pé.

– Ainda não... Sorri passando por cima dele e indo até o banheiro.

Parei em frente ao espelho para pentear o cabelo, antes de entrar no banho e em segundos Gustavo estava atrás de mim.

– É verdade essa questão do filho? Acariciou meu ombro com a mão que não estava enfaixada e me olhou pelo espelho.

– Eu preciso parar de fazer essas brincadeiras que alimentam suas expectativas. O olhei por cima do ombro e ele suspirou.

– Eu vou buscar o resultado do exame amanhã... sobre minha fertilidade. Se afastou.

– Você está ansioso? Quer que eu te leve? Me virei para ele.

– Se você não for surtar como da última vez que comentei sobre essa questão. Deu de ombros.

– Eu surtei porque estávamos transando sem camisinha e você não havia sequer me avisado sobre o procedimento. Olhei séria para ele.

– Desculpa por isso... foi culpa minha mesmo. Saiu do banheiro e eu entrei no banho.

Amante 2Onde histórias criam vida. Descubra agora