Capítulo 1

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– Estevam, eu estou grávida!

Essa é a última frase que lembro de ter ouvido antes do meu mundo virar de cabeça para baixo.

– Laura... o que foi, merda? Gustavo saiu de dentro de mim e se deitou ao meu lado, cobrindo sua intimidade.

– Gustavo... Suspirei.

– Já é a terceira vez que isso acontece. A gente começa a transar e você entra em outro mundo. Passou as mãos no rosto.

– Desculpa amor... Me virei pra ele e passei a mão por seu peito.

– Eu preciso saber o que está havendo com você. Tirou minha mão de si e se sentou na cama, levantando logo em seguida.

– Devem ser os hormônios. Suspirei e me cobri observando-o de costas. – Eu tenho produzido mais leite... eu não sei. Menti.

– Então me deixa te levar ao médico pra vermos do que se trata, se não vou começar a achar que o problema é comigo. Pegou sua toalha.

– Gustavo, o problema não é você. Sou eu... O casamento também está cada vez mais próximo e eu estou um pouco ansiosa. Me levantei e o abracei por trás.

– Eu quero que nossa relação seja sincera e verdadeira. Pegou em minha mão e a beijou. – Sempre Laura... Se soltou de mim e foi para o banheiro.

Suspirei e voltei para a cama, me cobrindo em seguida. Eu tinha que fazer algo para que minha relação com ele não acabasse da pior forma possível: por culpa do Estevam.

Na manhã seguinte, acordei bem cedo para que pudesse preparar algo para Gustavo. Como ele acordava para correr antes de mim, resolvi fazer uma surpresa para ele com um café da manhã.

– Amor... Sussurrei em seu ouvido e acariciei seu rosto.

Ele abriu os olhos devagar e se espreguiçou na cama, procurando seu celular em seguida.

– Estou atrasado? Perguntou rouco, olhando o visor.

– Não amor, fiz algo pra você... Me levantei e peguei a bandeja, colocando-a por cima de suas pernas.

– O que é isso? Sorriu ladino e se sentou na cama.

– Meu pedido de desculpas. Me sentei novamente e passei a mão por sua perna.

– Amor, não quero que me peça desculpas... quero que me diga o que está acontecendo. Suspirou e começou a comer.

– Não está acontecendo nada Gustavo. Acredite em mim. Me desculpa pela falta de atenção das últimas vezes. Suspirei.

– Tudo bem... levantou o olhar. – Está delicioso. Sorriu.

– Que bom! Sorri. – Vamos jantar juntos essa noite? Mordi o canto dos lábios.

– Claro, para onde quer que eu te leve? Continuou comendo.

– Eu quero te levar em um lugar. Sorri. – Posso te buscar na empresa?

– Claro meu amor. Vou adorar um jantar a sós. Estamos precisando mesmo. Passou a mão em meu rosto.

– Obrigada por tudo. Beijei sua mão.

– Laura, não precisa me agradecer por nada. Tirou a bandeja de seu colo e apoiou na mesa de cabeceira. – Tudo que eu faço é por amor. Se aproximou.

– Eu sei, mas você é compreensivo e tem todas as qualidades que um marido poderia ter.

– Isso é amor. Me olhou nos olhos. – Só o amor pode mudar um homem. Passou o dedo por meus lábios.

Passei a língua por seu dedo e o chupei devagar, ainda olhando em seus olhos.

– Laura... Sussurrou rouco e desviou o olhar.

– Me deixa te compensar por ontem... Sussurrei e levantei a coberta, me posicionando por cima dele.

Beijei seu pescoço e desci por seu corpo, beijando cada espaço de pele pelo qual ia passando. Me deitei entre suas pernas e abaixei sua cueca devagar, colocando seu membro para fora.

Passei a mão devagar pela extensão e olhei para Gustavo, quando encostei os lábios. Ele ja estava duro, então coloquei a glande na boca e chupei devagar.

Gustavo arfou e jogou a cabeça para trás, passando uma das mãos por meu cabelo. Fechei os olhos e aumentei as investidas. Enquanto que com a boca  chupava o que conseguia, com a mão estimulava o restante.

– Não para Laura... Gustavo sussurrou e pegou em meu cabelo, forçando minha cabeça devagar.

Seu membro ficava cada vez mais duro e o sentia latejar em minha boca conforme chupava. Passei a língua por toda extensão e suguei a glande, quando Gustavo soltou um gemido baixo.

Inclinei meu tronco para cima e engatinhei sobre seu corpo, encontrando sua boca. Passei a língua por seus lábios e me sentei em seu colo, tirando a camisola em seguida.

Gustavo se sentou na cama e colocou minha calcinha para o lado, me penetrando em seguida. Soltei um gemido e rebolei devagar, apoiando as mãos em seus ombros. Uma de suas mãos apertou minha bunda, enquanto a outra subiu por minha pele e tocou meu seio.

Comecei a quicar e joguei a cabeça para trás, sentindo todo seu membro me penetrar com profundidade. Senti sua língua brincar com minha areola enquanto ele massageava com cuidado meu seio.

Gustavo me pegou com força pelas pernas e se levantou da cama comigo ainda em seu colo e com seu membro penetrado em mim. O corpo másculo dele talvez sempre tenha sido meu ponto fraco.

Ele nos encostou na parede e começou a meter freneticamente enquanto me segurava pelas pernas. Abracei seus ombros e gemi em seu ouvido, tentando desfrutar com prazer de todo esse momento.

Começamos a ouvir barulhos altos vindo da sala de casa, como uma discussão. Gustavo me olhou sério e saiu de mim, me colocando no chão com cuidado.

– Puta que pariu! Ele reclamou. – Que porra está acontecendo?! Subiu sua cueca e colocou uma camiseta e um short em seguida, saindo depressa do quarto.

Coloquei minha camisola e peguei meu hobby, indo logo atrás. Quando desci as escadas, visualizei a cozinheira, Gustavo e nada mais nada menos que Estevam.

– Que escândalo é esse rapaz?! Gustavo pegou Estevam pela gola da camiseta assim que chegou ao seu encontro.

– A Ana Laura está grávida e eu não sei o que fazer! Esbravejou de uma só vez, tentando se soltar de Gustavo.

– O que você está dizendo?! Gustavo se alterou desferindo um soco no rosto de Estevam, o que o fez cair.

Coloquei meu hobby depressa e segurei Gustavo, entrando em sua frente.

– Amor, não é assim que as coisas funcionam. Olhei para Gustavo, enquanto Estevam se recompunha.

– Com que direito esse infeliz aparece na minha casa pra falar isso, Laura? Gustavo gritou eufórico, me olhando e tentando se desvencilhar.

– Gustavo, vai para o quarto, eu converso com ele e depois conversamos sobre isso.

– Não vou! Eu vou quebrar a cara dele! Segurou em meus braços na tentativa de ganhar passagem.

– Gustavo, por favor. Segurei seus braços, tentando manter a calma enquanto olhava em seus olhos. – Pelo menos se afaste pra que uma tragédia não aconteça.

Ele respirou fundo e se virou, subindo as escadas enfurecido. Encarei Estevam que estava com os olhos marejados. Ele estava visivelmente abalado e com certeza tinha usado alguma coisa.

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