Capítulo 15

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Laura

Depois de pegar Gabi e leva-la para casa, amamentei e a deixei com a babá para que ela pudesse tomar um banho e dormir um pouco.

Estava definindo os endereços para os quais deveria encaminhar os convites de casamento e na lista de Gustavo constava a tal Patricia. Como assim ele já a incluiu em eventos familiares sendo que acabou de conhece-la e nem sequer me consultou quanto a isso?

Liguei para seu celular para questionar se essa era a Patricia que eu estava imaginando, mas ele não me atendeu. Resolvi então ligar na empresa, afinal ele deveria estar em alguma reunião e eu poderia saber quando finalizava para tentar falar com ele novamente.

– Eu gostaria de falar com meu noivo, poderia passar a ligação? Pedi a sua secretária.

– O sr Gustavo acabou de sair do escritório, sra Laura.

– Ele encerrou mais cedo hoje? Questionei.

– Na verdade ele tem uma consulta médica e retornará para o escritório, para uma reunião às 16h com o sr Felipe.

– E você sabe me dizer que médico é esse? Arqueei a sobrancelha.

– Não, me desculpe. Aqui na agenda dele consta apenas consulta médica.

– Ok... obrigada.

Desliguei o telefone e fiquei um tempo olhando para o nada. Gustavo era uma pessoa saudável... E ele não me disse que iria ao médico. Isso me deixou com uma pulga atrás da orelha.

Fui interrompida de meus pensamentos quando vi Estevam na porta do quarto. Ele deu três batidinhas e me olhou.

– O que está fazendo aqui? Me levantei depressa da cama.

– Eu vim pegar minha moto. Deu um sorriso amarelo.

– Ah sim! Já o fez? Agora pode ir. Cruzei os braços e olhei pela janela.

– Acho que precisamos conversar sobre o que aconteceu ontem... ele engoliu em seco.

– Não! Não temos nada pra conversar sobre ontem! Aumentei o tom da voz.

– Eu quero te pedir desculpas, por ter te agarrado daquela maneira na cozinha. Você estava certa!

– Estevam, eu sempre vou te amar, mas eu escolhi seguir com o Gustavo, e eu preciso que você entenda isso. Suspirei.

– Eu não vou te deixar em paz sabendo que você me ama Laura! Porque eu te amo mais que tudo! Exclamou.

– Fala baixo, Estevam. Corri até ele e olhei para o lado de fora da porta, fechando-a em seguida. – Você vai me deixar em paz sim! Você precisa! Segurei firme em seus ombros.

– Eu entendo que você queira algo mais cômodo, mas depois você vai se arrepender de não ter ficado comigo! Suspirou.

– Eu não vou me arrepender! E se você não me deixar em paz, terei que contar tudo para o Gustavo. Fiz uma careta.

– Quem sabe assim ele não larga você! Me puxou pela cintura.

– Estevam, não! Segurei firme em suas mãos.

– Ok! Vou embora! Me soltou e suspirou em seguida. – Você sabe onde me encontrar. Ele abriu a porta e saiu.

Respirei fundo e voltei para a cama, olhando para o teto. Por que era tão difícil lidar com toda essa situação? Lidar com Estevam na verdade...

Gustavo mandou uma mensagem dizendo que chegaria tarde e que não precisava espera-lo para dormir. Ele teria uma reunião importante com a filial da Argentina e disse que precisava resolver isso hoje.

De madrugada, o vi se deitar ao meu lado, mas logo caí no sono novamente.

Acordei com Gustavo beijando meu pescoço carinhosamente. Abri os olhos devagar e percebi que ainda não havia amanhecido completamente.

– O que foi? Sussurrei rouca e bocejei em seguida.

– Preciso ir correr... Ele sussurrou no meu ouvido. – Mas... Ele pegou em minha mão e a colocou por cima de sua cueca.

Seu pau estava bem rijo e ele soltou um gemido baixo quando o apalpei. Soltei uma risada baixa e o olhei.

– Vai correr que passa... Sussurrei olhando em seus olhos.

– Eu quero minha mulher. Ele segurou em meu queixo e me beijou.

Aceitei o beijo e passei a mão por sua nuca, colando nossos corpos em seguida. Abracei sua cintura com uma de minhas pernas e ele a pegou com firmeza, vindo por cima de mim.

Gustavo encerrou o beijo e subiu minha camisola, a tirando em seguida. Ele pegou em meus seios e os apertou com cuidado, olhando para meus mamilos. Sua boca se aproximou e ele passou a língua, os deixando rijo.

Ele rosnou e apertou novamente meu seio, passando os dentes pelo mamilo. Sua boca escorregou para o lado e ele chupou apenas a pele, deixando levemente marcado.

Gustavo desceu sua mão e colocou seu pau pra fora, se encaixando entre minhas pernas. Antes de me penetrar, ele colocou minha calcinha para o lado e passou o dedo entre meus grandes lábios, se certificando que eu já estava molhada.

Ele se encaixou em mim e foi fundo, me arrancando suspiros. Apertei seus braços com minhas unhas e gemi baixo.

Nos virei na cama e fiquei por cima. Rebolei devagar em seu colo e passei as mãos por seus ombros. Comecei a quicar e joguei a cabeça para trás, suspirando com o prazer que tomou conta de meu corpo.

Gustavo pegou em uma de minhas coxas e com a outra mão apertou minha nuca, aproximando seu rosto de meu pescoço. Senti sua língua passar por minha pele, até chegar em minha orelha, onde ele deu uma mordida de leve.

– Eu amo fazer amor com você! Ele sussurrou em meu ouvido e eu sorri, abraçando forte seu corpo enquanto ainda quicava.

Ele nos virou na cama e veio por cima novamente. Seus movimentos ficaram mais rápidos e fortes, e seu olhar vinha de encontro com o meu. Gustavo apoiou suas mãos na cama e eu abracei sua cintura com minhas pernas.

– Não para Gustavo... Suspirei jogando a cabeça para trás enquanto apertava minhas pernas em sua cintura.

Gustavo ia cada vez mais fundo e mais forte e apertava o lençol da cama conforme o choque de nossos corpos.

– Eu vou gozar... Ele sussurrou rouco e saiu depressa de dentro de mim, gozando em minha virilha.

Ele pegou em seu pau e passou a glande ainda rígida por meu clitóris, me arrancando suspiros intensos. Abri mais as pernas e ele ameaçou uma nova penetração, voltando a massagear meu clitóris.

Mordi os lábios e senti meu ventre contrair. Rebolei com intensidade ali e estremeci com o clímax que tomou parte do meu corpo.

Gustavo se ajoelhou na cama e abriu a gaveta da mesa de cabeceira, pegando alguns lenços. Após me limpar, se deitou ao meu lado e se cobriu.

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