Capítulo 5

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– Isso não tá certo. Olhei para Estevam, próxima demais para resistir aos seus lábios.

– Se a gente não vai mesmo ficar junto, que a gente tenha ao menos uma despedida. Continuou me segurando.

Sentia a respiração de Estevam sobre meu rosto e meu coração estava mais acelerado que bateria de escola de samba. Minhas pernas não respondiam mais meu comando para afastar-me dele.

Nossos lábios se encostaram novamente e eu iniciei um beijo acalorado. Cerquei sua nuca com meus dedos e os pressionei em sua pele. Senti as mãos de Estevam passearem por minhas costas e logo o zíper do meu macacão foi aberto.

A roupa caiu sobre meus pés e eu encerrei o beijo com um selinho demorado. Olhei novamente nos olhos de Estevam e tiramos os sapatos, quando ele me puxou para seu colo. Apertei minhas pernas em sua cintura e ele nos levou para sua cama, me deitando em seguida.

Seus beijos se iniciaram no meu maxilar e foram descendo por meu pescoço. Inclinei o rosto para trás e fechei os olhos, sentindo minha respiração cada vez mais pesada. Ele pegou em meu pescoço e apertou com leveza, se aproximando de meu ouvido.

– Diz que me quer também... Sussurrou.

– Eu te quero, Estevam. Engoli em seco e me desvencilhei de sua mão.

Passei as mãos por sua cintura e subi sua camiseta, retirando-a em seguida. Passei a mão por suas tatuagens e beijei seu ombro com delicadeza.

Nos virei na cama e fiquei por cima. Passei meu nariz pelo dele e distribuí alguns beijos por seus lábios. Meu sutiã foi aberto e eu o joguei no chão. Rebolei sob o colo de Estevam e senti sua ereção por baixo do jeans que ele utilizava.

Desci os beijos por seu peito e abdômen, até chegar na barra de sua calça. Abri o botão e o zíper e desci o tecido, retirando-o por completo junto a cueca. Me deitei de bruços entre suas pernas e peguei em seu membro.

Encostei meus lábios e os passei por toda extensão já ereta. Coloquei na boca e fechei os olhos, chupando devagar, enquanto estimulava na mesma intensidade com a mão.

Ouvi os murmúrios de Estevam e aumentei a velocidade, sentindo sua mão tocar meu cabelo. Ele apertou seus dedos entre os fios e gemeu baixo.

Tirei seu membro da boca e o estimulei apenas com a mão, observando Estevam se contorcer na cama. Sorri ladino e subi sobre ele, olhando fixo em seus olhos.

– Você é meu vício. Estevam apertou minhas pernas e me girou na cama novamente, ficando por cima.

Foi direto ao ponto, retirando minha calcinha com rapidez e a jogando em algum canto do quarto. Minhas pernas foram abertas e ele se abaixou, deitando-se em seguida, enquanto observava minha intimidade.

Senti os lábios de Estevam tocarem em minha pele e me arrepiei por inteira. Ele chupou meu clitóris devagar e eu inclinei meu corpo para trás, mordendo os lábios. Sentia sua língua passear por toda a extensão da minha intimidade e me explorar por inteira.

– Meu Deus, você faz isso como ninguém... Sussurrei e peguei em seu cabelo, puxando os fios com delicadeza.

Ele sorriu e voltou a me chupar, penetrando um de seus dedos em mim. Fechei os olhos e respirei pesadamente, gemendo em alguns momentos.

Quando ele curvou seus dedos, meu quadril já não respondia aos meus comandos, e assim, rebolei na cama, afim de desfrutar de todo aquele prazer.

Estevam subiu sobre meu corpo e encaixou minhas pernas em sua cintura, me penetrando em seguida. Soltei um gemido alto e apertei meus olhos. Ele pegou em meus dois punhos e os forçou contra o travesseiro, subindo suas mãos em seguida e entrelaçando nossos dedos.

Abri os olhos, e o encarei enquanto ele entrava e saia devagar de dentro de mim. Beijos calorosos foram sendo trocados, enquanto nos entregávamos à paixão daquele momento.

Estevam tocou em meu pescoço e me olhou dentro dos olhos, enquanto se movia para frente e para trás, freneticamente.

Passei as mãos por suas costas, e o arranhei com vontade, provavelmente deixando marcas em sua pele branca.

Ele se desencaixou de mim e se ajoelhou na cama, me virando de costas em seguida. Apoiei os joelhos no colchão e fiquei de quatro, sentindo ele me penetrar novamente logo em seguida.

Seus dedos se entrelaçam em meu cabelo e meu corpo foi puxado para cima. Senti o corpo de Estevam se encostar no meu, enquanto ele investia movimentos por trás.

Ele segurou em meu quadril com força e aumentou o ritmo das estocadas, fazendo com que eu gemesse mais alto. Uma de suas mãos foi para o centro de minhas pernas e seu indicador abriu espaço entre meus grandes lábios para me estimular.

– Estevam... Murmurei e fechei os olhos, segurando firme em seu braço.

Seu nariz e lábios passearam por toda extensão da minha pele entre o ombro e minha orelha, me fazendo arrepiar por inteira.

– Você é a mulher da minha vida... Depositou um beijo demorado em meu pescoço. – Eu te amo mais que tudo. Mordeu o lóbulo de minha orelha.

– Eu te amo, Estevam... Sussurrei e passei a mão por sua nuca, colando mais nossos corpos.

Ainda me estimulando, com a outra mão ele pegou em um de meus seios e o apertou, investindo com vontade seus movimentos.

Gememos juntos naquela conexão onde só existíamos nós dois e senti quando seu corpo estremeceu e ele gozou. Fiquei de quatro novamente, ainda com ele dentro de mim, e me estimulei, rebolando vagarosamente. Cheguei ao clímax momentos depois, com a respiração ofegante.

Caímos juntos na cama e nos observamos por alguns instantes até ouvir o barulho do portão ao lado de fora.

– Estevam! Eu achei que estaria sozinho!!! Sussurrei ríspida me levantando depressa.

– E era pra eu estar! Levantou confuso e começou a se vestir.

– Não estou encontrando minha calcinha! Levantei todos os objetos no chão, mas não encontrava em lugar algum.

– Isso é o de menos, se veste logo!

Peguei o macacão e o sutiã, colocando-o depressa. Estevam me ajudou a fechar o zíper da roupa e eu fui para trás da porta do quarto, com meu sapato em mãos.

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