Um caso complicado - Família Vitali (2)

Capítulo 36

Diogo Vitali 

Estava no meu escritório olhando algumas documentos que eu precisava adiantar pelo fato do meu casamento está chegando e as festividades de natal e ano novo e logo depois ainda vamos para a lua de mel. 

- Bonitão os documentos que você pediu pra eu imprimi. 

- Obrigada Andrew pode deixar ai - Falei e apontei pra um canto da mesa que não tinha mais nada. 

Jheni também está na sala dela resolvendo algumas coisas, por causa do casamento do Dante tivemos que deixar algumas coisas de lado, antes da nossa despedida de solteiro hoje a noite precisamos resolver esses projetos. 

- Estava pensando em você - Falei assim que senti o cheiro dela dentro da minha sala. 

- Como sabia que era eu entrando? 

- Conheço o cheiro da minha mulher e sem contar que ninguém se ousaria entrar na sala sem bater além de você princesa - Falei e ela veio na minha direção atravessando a mesa e me dando um beijo. 

- Já está terminando? - Ela perguntou se encostando na mesa e eu arrastei minha cadeira até ela e abracei a sua cintura. 

- Falta alguns documentos, mas estarei na despedida. 

- Se não estiver os meninos arrancam seu fígado - Ela disse dando risada e ela concordei com a cabeça - Os italianos vão vim? 

- Pra despedida não, só pro casamento. Parece que aconteceu alguma coisa séria lá depois que a gente saiu, mas eles falaram que não faltam no casamento por nada. 

- Graças a Deus foi depois que a gente saiu - Ela disse assustada. 

- Provavelmente nosso casamento seria adiado, duvido que eles iam deixar a gente sair caso tivesse perigo - Falei e ela concordou com a cabeça. 

- Ainda bem que não. Mas, o que eu vim fazer aqui mesmo, é te avisar que a tropa está vindo, termine o quanto antes, conhece sua família, eles não vão deixar você terminar. - Ela disse isso e passou os dedos no meu cabelo e me deu um beijo rápido logo em seguida. - Vou voltar pra minha sala, te amo!

- Também te amo! - Falei e dei mais um beijo nela e ela saiu logo em seguida.

Voltei para o meu trabalho e nem percebi a hora passar só voltei pra realidade quando escutei uma música alta vindo do lado de fora, logo em seguida a porta se abre com tudo e o Caio aparece na minha visão. 

Olhei para as mãos dele e ele estava com um tambor e na boca tinha um apito, olhei para o Lucca que estava atras dele com uma vuvuzela e estranhei mais ainda. 

Puta que pariu, lá vem merda. 

Dito e feito, antes de eu abrir a boca para falar alguma coisa o Caio começou a tocar o tambor e a assoprar o apito, Lucca atrás dele começou a tocar a vuvuzela e os dois tentando fazer um ritmo totalmente doido. 

- Porra Caio toca direito - Lucca falou bravo. 

- Toca você, eu estou tocando duas coisas ao mesmo tempo. 

Eles pararam de tocar e começaram a discutir quem estava tocando errado, quero nem ver o que esses dois planejou para a despedida de solteiro. 

- Chega gente, começar pelo fato que esses três negócios não ia dar certo juntos para fazer alguma coisa descente como música - Falei apontando pras coisas que eles tinham em mãos. 

Eles pareciam duas crianças birrentas e jogando as coisas no chão, essa noite quero só ver o que eles prepararam. 

- Vamos para a nossa diversão - Caio disse e veio na minha direção me empurrando pelas costas na direção da porta.