Planos e mais... planos.

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🖤Harry🖤

Harry estava completamente irado e sem paciência.

O amor de sua vida estava desaparecido fazia meses, ninguém sabia de seu paradeiro e os inúteis que trabalham para Tom Riddle, inclusive esse inútil maior, não conseguiam achar Draco Malfoy.

Ele só quer seu amor em seus braços novamente.

Desde do dia em que o loiro sumiu, Harry tem ficado cada vez pior, mais frio, maldoso e perverso.

Seus pais se preocupavam com isso, porque sabiam do que o filho seria capaz caso chegasse no seu limite. James sabia que não havia maldade em seu pequeno, mesmo isso sendo engraçado para os de fora que viam quão horrível Harry Potter poderia ser, mas James não via isso e sim, um menino que só queria ser feliz, sendo livre e sem nenhum perturbado da Ordem o tirar de seus parafusos.

Regulus pensava que talvez, a separação dos pais tão repentinamente, mesmo com o pequeno Potter tendo só três anos na época, fez com que ele se tornasse possessivo com as pessoas que amava, com medo de as perder. Por isso Harry era tão estourado, tão revoltado com as coisas à sua volta.

Mas eram só teorias, teorias que rondavam as mentes de seus pais, mas... como explicar que isso era mais complexo do que parecia?

Sim, Harry sentiu o impacto da separação de seus pais, mas não foi somente isso, Lily Evans tentou avisar a todos da Ordem, mas ninguém a escutou.

Quanto mais as pessoas da Ordem falavam de James e Regulus Potter-Black perto do garotinho de cabelos arrepiados, mais ele se interessava, mais ele sentia um ódio tremendo crescendo dentro de si, conforme as pessoas chamavam seus pais de traidores, assassinos, supremacistas e... monstros.

Monstro. Essa palavra circulava a mente fazia anos, todos que não estavam ao "lado da luz" eram monstros, bom, era o que ele tinha entendido quando era criança. Mas por quê? Por que ele se sentia tão fascinado com esses monstros e por que... ele se identificava tanto com eles?

Todas essas perguntas o rodeavam e faziam ele se sentir o estranho, pois nenhum de seus amigos tinham esses questionamentos, nenhum deles tinha um lado que queria chutar a porra do balde e ir se juntar com os pesadelos.

Harry nunca quis ser muito dramático, mas sabia que sempre teve um lado sombrio, desde pequeno, ainda mais quando sua mãe conversava sobre algumas coisas com ele e o mesmo só se interessava quando o "lado das trevas" saía vitorioso.

Sim, ele acreditava que poderia fazer o bem para as pessoas, Draco sempre dizia isso para ele:

- Harry, não existe essa de certo ou errado, pessoas erram e fazem de tudo para terem o que desejam, algumas são mais ambiciosas que outras, mas, todos podemos fazer maldade e bondade, somos seres humanos afinal.

Como ele sentia falta de sua bondade, ela foi arrancada de si a partir do momento que arrancaram Draco de si e eles iriam pagar, cada um deles.

....

Harry foi caminhando graciosamente até a sala de reunião, com seu cabelo mais bagunçado que o normal, sua roupa de caçada toda amassada e suja, com um corte na perna esquerda, mas nada de grave. Assobiava tranquilamente e dava pulinhos alegrinhos, o bom humor estava visível em seu rosto.

Assim que entrou na sala, todos os presentes o encararam, mas ele não se importou, passou por todos dando saltinhos e cantarolando, se jogando na cadeira ao lado de seu lorde.

- Onde esteve, Harry? - Tom perguntou com sua voz fria habitual.

- Passeando. - respondeu sem olhá-lo, distraído rodando a varinha.

D.A.R.K.Onde histórias criam vida. Descubra agora