Perigo à vista.

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🖤James🖤

James Potter estava muito feliz.

Ele sempre foi uma pessoa alegre e divertida. Sempre falou pelos cotovelos e sorria, fazendo os outros a sua volta sorrir. Havia poucas coisas que acabavam com o humor dele e uma delas era machucar seu filho.

Então, quando sequestraram Draco, Harry ficou super mal e isso deixou James super mal, e completamente irado. Nunca toquem em seu filhote.

Mas, com a volta de Draco, seu bom humor retornou.

Fazia duas semanas que Malfoy tinha retornado e as coisas estavam indo muito bem, a Ordem estava colocando buscas atrás de Draco, mas nada que Snape e Peter não pudessem despistar.

Com tudo calmo, James estava aproveitando seu marido e estava feliz de poder ter esse tempo para eles, sem qualquer confusão, briga ou loucura...

Óbvio que ele subestimou demais a sua paz, principalmente quando Harry Potter entrou em seu quarto com uma aura extremamente carregada envolta de si.

– O que aconteceu agora? – James já perguntou, suspirando.

– Eu vou assassinar alguém!

James e Regulus só se olharam, levando da cama e sentando na ponta da mesma, deixando Harry caminhar totalmente revoltado pelo o quarto.

Draco tinha o acompanhado e só encarava o moreno de olhos verdes, com um sorriso bobo e apaixonado, James achava seu filho meio psicopata, mas muita das vezes, Draco conseguia ser pior e não era por causa dos ataques de magia, e sim porque ele achava super atraente Harry revoltado.

– Filho, em nome de Merlin, o que aconteceu? – Regulus perguntou.

Antes de Potter conseguir responder, Tom entrou no quarto e logo Draco fechou a porta.

– Ta, o que rolou agora? – Tom perguntou com a voz sonolenta, algo dizia que ele tinha sido derrubado da cama.

– Draco.

– Alguém nos traiu.

Exatamente o que James pensou, essa paz estava muito estranha mesmo. Mas, ainda assim, o choque veio e com ele o entendimento, do porque Harry estava tão revoltado.

– Como é que é?? – Tom perguntou, se recuperando do choque.

– No dia em que Harry me resgatou. — Malfoy começou a explicar. – Granger disse que eles sabiam que vocês estavam vindo resgatar eu e a minha mãe, que eles só estavam esperando de prontidão.

– Por isso eles estavam lá. – Regulus concluiu o pensamento, olhando para Tom.

— Granger disse que Dumbledore sabia de tudo, mas ela não deu mais nenhuma pista. Acho que nem ela sabe quem é ou não é burra de me contar.

Tom estava em absoluto silêncio. Harry não parava de andar pelo quarto, parecendo um leão enjaulado. O clima estava começando a ficar muito pesado e James sabia, que se um dos dois colocassem as mãos no traidor... ele estaria morto, mas antes, seria torturado e iria implorar para morrer.

Harry encarou Tom, com o olhar totalmente sombrio e minha nossa, James já tinha visto esse olhar antes e geralmente com esse olhar, acontecia uma confusão e das grandes.

— O que faremos, Tom? – Harry perguntou completamente sério.

— Iremos descobrir quem é o traidor, mas antes, vamos caça-lo, como a porra do rato que esse desgraçado é. — Todos olharam para ele, com o olhar questionador. — Isso ficará só entre nós. Vamos montar armadilhas para o nosso querido rato e quando ele cair, o filho da puta irá se arrepender de ter nos traído.

Todos os presentes sorriram com aquilo. James estava sentindo a adrenalina passar por suas veias, juntamente com o ódio, ele iria descobrir quem era o traidor e ah sim, essa pessoa iria enfrentar a ira de todos os comensais.

Draco e Harry saíram alguns minutos depois, com o loiro dizendo que iria tirar o ódio do moreno, antes que ele resolvesse explodir algo e ele tivesse que bater no mesmo.

Tom saiu resmungando que era pros dois pararem de serem um casal feliz perto dele, porque odiava casais felizes e se sentia muito sozinho. Recebendo um grito de Sirius, o chamando de encalhado e ele mandando Black ir se foder, causando riso no casal que ficou dentro do quarto.

— Harry irá assassinar alguém. — James disse para o marido.

— Pois é.

— O que faremos?

— O mais lógico... — Regulus disse abraçando Potter por trás e beijou seu pescoço. — Deixamos ele matar e depois nos livramos do corpo.

James riu e beijou seu sonserino cacheado. O abraçando e ficando ali, em seu abraço protetor.

— Você é uma péssima influência para o nosso filho.

— Sei disso, mas mesmo assim, vou continuar apoiando ele em suas loucuras. – Os dois riem novamente.

Eles descobririam quem era o rato infiltrado e tomariam medidas quando fosse revelado, mas antes de tudo isso, acalmar sua fera para não queimar nada, era importantíssimo, a sorte deles é que eles tinham Draco Malfoy ali e ele era um excelente calmante para Harry Potter.

Mas não era só porque ele era uma fera, que não o apoiariam em tudo, até nas torturas que ele fazia com alguns que mereciam.

É lógico que eles sabiam que agora teriam que cuidar de tudo, com toda a cautela do mundo e descobrir quem era o filho da puta, mas por agora, ficar naquele chamego todo, estava ótimo.

Afinal, o perigo sempre estava à espreita e tudo o que James queria era paz, pelo menos nesse momento.

Mas, o que eles menos imaginavam, é que o traidor, estava mais próximo do que eles imaginavam...

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Traidores existem, não confiem em ninguém... Palpites?

Até a próxima e bom retorno a Hogwarts (um dia atrasado, mas ok).  🖤

D.A.R.K.Onde histórias criam vida. Descubra agora