Eu te encontrei.

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🖤Draco🖤

Draco estava completamente revoltado.

Ele só queria ir embora daquela casa, daquele lugar horrível e voltar para os braços do seu moreno nanico estressado.

Fazia meses em que estava naquele lugar horrível e se, não estivesse sem varinha, ia ter explodido aqueles trouxas intragáveis.

Os parentes de Lily Evans são os piores trouxas que poderiam existir, aquele garoto, Duda, menino insuportável do cacete, cada vez que ele abre a boca, Malfoy revira os olhos tão profundamente que não sabe como não ficou cego ou vesgo ainda.

Valter então, aquele homem era tão idiota e arrogante, se achava o ser mais esperto da face da terra, só que era, com certeza, um dos mais burros. Esse homem só abria a boca para reclamar ou para falar alguma merda, que Draco tinha certeza que estava sendo preconceituosa. De uma coisa ele sabia, esse trouxa nojento, com toda certeza era homofobico, mas daqueles que Sirius Black super daria uma surra.

Agora Draco sabia o porque a mãe de Harry, ou melhor, a ruiva-que-não-deve-ser-nomeada, não tem contato com a irmã. Petúnia é uma vaca presunçosa, que tem muita inveja da irmã e isso está estampado na cara ridícula dela. Essa mulher e o marido deram a pior criação para Duda e olha que ele é um Malfoy, não poderia estar julgando a criação de ninguém, mas, que esse menino merecia uma surra do primo, ele merecia. Harry ia amar quebrar ele na porrada.

Saudades do seu moreno estressado. Saudades de acordar todas as manhãs e olhar para o lado, tendo os cabelos morenos e rebeldes espalhados no travesseiro, com seu Potter dormindo serenamente e com as pernas jogadas por cima de si. De ver os olhos verdes se abrindo, com aquele brilho incrível, com as pupilas dilatando ao te verem e aquele sorriso, aquele maldito sorriso sonolento e apaixonado, que Harry sempre dava todas as manhãs, que sempre vinha acompanhado de um bom dia rouco.

Agora, a alguns meses, ele acorda nesse quarto frio e sozinho, completamente sozinho. Levanta, troca de roupa e desce em direção a cozinha, indo de encontro com os três moradores dessa casa horrível.

Conforme Draco desce as escadas, vai lembrando de como ele e Harry se conheceram. Os dois eram de casas diferentes em Hogwarts, Harry era, e é, um grifinório insuportável e Draco sempre foi,e sempre será, um sonserino orgulhoso.

O caminho dos dois se cruzaram na aula de poções, no terceiro ano, quando os dois tiveram que fazer dupla. Eles sabiam trabalhar bem juntos e começaram a conversar, então uma amizade foi se formando ali. Hermione e Rony não confiavam em Malfoy, não que ele se importasse muito, mas os dois não gostavam dele, sentimento mutuo.

Conforme a amizade dos dois ia se fortalecendo, um sentimento foi surgindo e algo dentro de Draco dizia que: Harry era aquela pessoa, a coisa que faltava para seu coração e sua alma estarem completos. Dois anos depois, nas férias de natal, em seu sexto ano, Harry se juntou aos comensais da morte.

Malfoy sabe sobre tudo o que as pessoas comentam, sabe que todos chamam Harry de monstro e lunático, mas, sabe também, que é um dos únicos a saber que Potter é um doce de pessoa. Quer dizer, doce não muito, afinal, ele ainda continua sendo um sociopata e maníaco, mesmo tendo um e sessenta de altura. Malfoy sabe também, que é a bondade de Potter, que ele é um dos únicos motivos de Harry não sair torturando que o tirar do sério, inclusive seu próprio lorde.

Lucius é completamente contra esse relacionamento desde o começo e Draco não estaria ligando menos, ele está prontíssimo para tirar o pai do sério. Convivência demais com Sirius Black dá nisso.

Quando chega na cozinha, os Dursley's já estão tomando seu café da manhã, tranquilos, como se não tivessem um bruxo desaparecido em sua casa, contra a sua vontade e também, como se Harry Potter não tivesse causando um caos no mundo atrás desse bruxo.

D.A.R.K.Onde histórias criam vida. Descubra agora