Quando Tudo Deu Errado

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🤍Rony🤍

Ronald Weasley sempre foi um garoto corajoso e leal.

Sempre tinha orgulho de dizer que tinha pais amorosos e que a família sempre lutava pelo o que queria. Mesmo com dificuldade, sua mãe criou todos os seus irmãos e ele, com muito amor e educação, eles sabiam o que era certo e errado. E para Ron, todos os que causavam pânico e discórdia no mundo, principalmente no mundo trouxa, não eram os mocinhos.

Então, quando ele entrou em Hogwarts, sabia exatamente com quem não fazer amizade e essas coisas. Crianças que os pais estavam ao lado de Voldemort. Sabia o quão terrível era Voldemort e seus comensais da morte, então Molly já tinha avisado todos os seus filhos sobre esses perigos, eles podem se fazer de inocentes, mas são assassinos e loucos.

Os Malfoy 's era uma dessas famílias. O patriarca da família, Lucius Malfoy, era um dos braços direitos de Voldemort e era um dos seus seguidores mais leais. Por isso, quando Harry, seu melhor amigo na época, começou a se aproximar de Draco Malfoy, todos os seus alertas ligaram na hora.

Aquele menino era problema, todos sabiam disso e como Harry, já tinha uns pensamentos esquisitos, palavras de Molly, o medo de todos da Ordem é que os traidores, usassem o menino Malfoy para chegar em Harry.

Com isso em mente, Ron e Hermione sempre tiravam Harry de perto de Malfoy, eles não queriam que seu melhor amigo fosse usado e machucado. Todos sabiam que os pais do garoto eram traidores e muito perigosos, principalmente quando se tratava de um em questão, Regulus Black.

No inicio do quinto ano, Ron achava que Harry estava muito esquisito, vivia sumindo sem avisar e vivia sorrindo sozinho, olhando para a parede. Gina falava que o Potter estava apaixonado, Neville também acreditava nisso e Hermione falava que era para deixar ele quieto na dele. Weasley queria saber quem era a menina misteriosa, que Simas disse que era loira, pois ele tinha visto Harry conversando em um dos corredores, no intervalo entre as aulas.

Assim passou o ano. No final do sexto ano, Dumbledore fez uma convocação na Ordem e disse para todos se prepararem, pois os comensais estavam para entrar em Hogwarts.

Cada membro da Ordem se espalhou pelo castelo e os alunos foram informados, que não era para saírem dos dormitórios.

- Quem vocês acham que conseguiu dar passe livre para os comensais? - perguntou Gina.

- É uma boa pergunta, Ginny. - respondeu Hermione, observando tudo ao seu redor.

Harry estava em silêncio, encostado em uma das vigas de sustentação. Todos olhavam com expectativa em volta, pois não sabiam da onde os comensais viriam.

Um barulho estrondoso foi ouvido e logo o caos foi tomando conta. Por onde Ronald olhava, tinha uma luta, feitiços voavam por todos os lados. Cada membro da Ordem da Fênix e dos aurores, lutavam com um comensal, mas o que causou um pânico enorme e o ruivo sabe que foi nessa hora, que tudo começou a desmoronar.

Voldemort estava ali, ao vivo, em carne, osso e magia, derrubava um por um que estivesse em seu caminho. Ron estava lutando contra um dos irmãos Lestrange, quando Harry se enfiou no caminho de Voldemort e travou um duelo com ele. Potter estava com um semblante sombrio e muito concentrado, mas a preocupação de Weasley é que o amigo ficasse bem e não se machucasse.

Só que, ninguém esperava o que aconteceria naquela noite, que mudaria tudo. Conforme as batalhas foram se intensificando, um dos aurores derrubou um comensal, mas não qualquer um e sim ele, Draco Malfoy.

Todos os comensais pararam na hora, assim que Malfoy foi ao chão, desacordado. Ron percebeu que o próprio Voldemort prendeu a respiração e olhava para algo, ou melhor, alguém.

- Avada Kedavra - o feitiço mortal acertou em cheio o peito do auror, que logo foi arremessado sem vida para longe.

Todos se encaravam e tentavam entender de onde tinha vindo aquele feitiço.

- Puta merda... - a voz de James Potter se fez presente, que estava de frente para Marlene.

Uma sombra passou por todos e se agachou perto de Malfoy, o abraçando. A pessoa murmurava algo e mexia no rosto do loiro, que foi acordando aos poucos.

- Que dor de cabeça... - foi a primeira coisa que o loiro disse, fazendo todos os comensais irem a sua volta e a da pessoa misteriosa. - Acho que eu posso morrer..

A pessoa deu uma risada, uma risada que Ron já tinha ouvido, poucas vezes? Sim, mas por isso era super reconhecível.

Conforme a ficha de Ron foi caindo, Harry Potter levantou do chão ajudando Malfoy, com um sorriso no rosto, uma felicidade que ninguém nunca tinha visto.

- Você fez ele matar um auror, Malfoy. - a voz fria de Voldemort tomou conta do ambiente silencioso, todos estavam sem reação alguma.

- Eu??

- Mentira dele, meu amor, eu matei porquê o desgraçado achou que poderia encostar no que é meu. - A voz de Harry estava sombria e completamente fria. Enfim ele estava mostrando quem era de verdade ou pior, a pessoa que eles não queriam enxergar.

- Harry, meu amor, não precisa matar ninguém por mim - Malfoy abraçou a cintura de Harry, fazendo carinho no rosto do mesmo - Já conversamos sobre isso.

- Aff, seu tóxico. - os dois olharam em volta, saindo da bolha que tinham formado e Harry sorriu, Ronald estava revoltado com aquilo.

O maldito traidor teve a coragem de sorrir!

- Ah é, tinha esquecido que vocês estavam aí - Harry disse com um sorriso de lado e um ar sarcástico. - Bom, já que não tenho mais fingir que suporto todos vocês, quero que todos vocês vão para a puta que pariu. Menos você, mãe - ele olha para Lily - a senhora era a única que se preocupou em não me envenenar contra meus pais.

Lily o olhava com lágrimas nos olhos, mas parecia que seu olhar estava nas duas pessoas atrás de Harry, James e Regulus Potter-Black. Mas, em um piscar de olhos, todos eles desapareceram feito fumaça e deixaram a Ordem e os Aurores para trás, se recuperando do choque.

Quando o choque foi passando, Ron estava com um buraco no peito e um gosto amargo na boca, o amargo da traição. Mas ele sabia, sabia que alguma hora aquilo ia acontecer, mas ele vai consertar as coisas.

Ele vai ter seu melhor amigo de volta, custe o que custar.

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Até a próxima! 

D.A.R.K.Onde histórias criam vida. Descubra agora