Capítulo 1 Tiracolos Trocadas

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Boas noites, trago aqui uma fanfic de um shipp bem incomum e quase nada falado, mas é aquela coisa: shippo açúcar com pimenta, garfo com faça, caneca com taça e por aí vai 🤣🤣🤣🤣🤣 aqui abaixo está um vídeo meu feito em homenagem ao meu maravilhoso Jack Frost ❄️🔥🥵🤤🥰
Boas Lonjuras!

~Rockeiro Sem-Noção.

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Esquinas.

Esquinas é o encontro de duas ruas diferentes, margeado por calçadas para o fluxo de pedestres.

Geralmente, o encontro de duas ruas diferentes cria o total de quatro esquinas paralelas umas as outras, mas conectadas por faixas de pedestres, cujo trânsito de automóveis é regido pelos semáforos.

Além do encontro de duas ruas diferentes, esquinas também proporcionam o encontro de muitas almas distintas. Às vezes, há um hidrante. Outras vezes, uma caixa de correio. E noutras, uma árvore, ou um poste de luz. Mas a característica mais notável das esquinas são mesmo os múltiplos encontros de infinitas almas vivas que estão indo e vindo pela cidade grande com destinos e rumos opostos, ou semelhantes.

Há aquelas almas que deixam a esquina para atravessar a rua para o outro lado. Há também aquelas almas que dobram a esquina para seguir por outra direção. Mas o que dizer daquelas almas únicas que esbarram uma na outra numa esquina?

É a partir deste ponto em particular que as coisas começam a ficar interessantes...

São 11h35 de uma ensolarada e fria manhã de verão na cidade costeira de Arendelle Fjordane no extremo sul da Noruega.

E algum lugar dessa cidade, cuja arquitetura lembra uma mistura de castelos clássicos restaurados e edifícios modernos esteticamente minimalistas, existe o cruzamento de duas ruas calçadas por pedras claras com o total de quatro esquinas paralelas umas as outras com faixas de pedestres as conectando e os semáforos vão brilhando suas luzes verdes, amarelas e vermelhas para muitos carros, motocicletas e pequenos caminhões que estão indo e vindo tanto quanto os pedestres que se encontram milhares de vezes nas esquinas deste cruzamento.

A rua que vem do norte para o sul da cidade é a Alameda Isalv que cruza com a Avenida Ismann que vem do leste para o oeste. Na esquina situada a nordeste, há uma padaria que atrai muita freguesia pelos seus pães quentinhos e frescos saindo do forno, doces confeitados deliciosos e o balcão, onde todo mundo gostava de se sentar para tomar café, ou chá, bater um papo e ver as notícias na TV.

Mas essa padaria não é importante. O importante é o que há acima dela.

Uma casa, cuja entrada é por uma porta na calçada lá embaixo ao lado da padaria.

Essa casa tem graciosas paredes de tijolos vermelhos e grandes janelas retangulares que quase tomam todo o comprimento das paredes e todas elas têm em seus parapeitos vários vasos compridos seguramente fixados às paredes florindo com um sem-fim de campânulas árticas azuis e agriões alpinos brancos soprados suavemente pelas brisas geladas da manhã.

Do lado de dentro dessas janelas abertas e fechadas aqui e ali, há uma típica casa bagunçada de um artista que dorme preguiçosamente até agora.

Os três cômodos que mais recebem luz solar são a sala de estar, o quarto e o atelier que na realidade são um mesmo cômodo sem paredes para separá-los. Próxima à escadaria que desce para a porta de entrada lá embaixo, a sala de estar tem um longo sofá preto que se dobra em forma de letra L acompanhado por mesa de centro grande, tapete felpudo e abajures altos de chão, mas com uma bela bagunça que cobre quase tudo.

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