Capítulo 7 Um Telescópio Indiscreto e Uma Amiga Ainda Pior

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À noite, a visão de um telescópio se direciona para um certo prédio com estátuas de rena em cada andar e vai parar na janela de um apartamento no segundo andar.

A janela mostra um quarto de luz acesa. Um segundo depois, Kristoff entra pela porta. Seus cabelos loiros estão meio molhados e ele usa um roupão preto. Mas por questões de posição, ângulo e altura, só dava pra ver Kristoff da cintura pra cima naquela janela.

Ele caminha de um lado a outro mexendo em coisas do seu quarto. Ele abre um armário e parece escolher algumas roupas que ele larga sobre o que poderia ser sua cama que não dá pra ver por trás da parede da janela.

A visão do telescópio continua observando Kristoff que vai até um espelho de corpo inteiro e parece olhar seu rosto, tocando nele com as mãos como se procurasse por alguma perfeição naquela obra-prima. Após isso, o loirão desamarra seu roupão preto e se despe dele.

O que se vê lembra um pouco as Muralhas da China, mas era só umas costas de porta de geladeira daquelas tão hiper musculosas e poderosas que você não sabe se é um escudo maciço de heráldica sem um animal de heráldica, ou as zonas montanhosas do Massif Central na França com tantos grupos musculares lindamente tonificados.

Por fim, Kristoff se vira e exibe um par de peitões gigantescos e musculosos, ambos bem branquinhos com mamilos bem bicudos e aréolas bem carnudas que a cor rosinha faz parecer framboesas. Ele anda pra frente até sua janela e provavelmente deve estar totalmente nu.

Chegando na janela, Kristoff se debruça ali para admirar a rua cruzada toda iluminada nesta noite de verão. E os peitões musculosos dele meio que se derramam sobre seus antebraços tonificados na janela de tão grandes e fortes que eles são.

Do ponto de vista de Kristoff, ele está mesmo todo pelado em seu quarto e empinando o belo bundão redondo, musculoso, gostoso e tão branquinho que chega a ser rosinha logo acima de coxas torneadas super poderosas.

Ele apreciava as luzes dos postes, das casas, das lojas e também da padaria aberta até agora. Inocentemente, Kristoff olha para a padaria. Luzes acesas lá dentro, música tocando, cheiro da última fornada de pães dessa noite vindo com a brisa fresca da noite, cheiro de café também e de outros doces deliciosos e açucarados cheios de creme. Tem gente rindo lá dentro e uma mãe sai com um saco grande de pães num braço e na outra mão levando a filhinha que devora um donut enorme que pinta sua boca toda de rosa.

E ainda muito inocentemente, Kristoff nem olha muito para a casa acima. Simplesmente porque é a casa de Jack e ele ainda está com raiva do que aconteceu hoje e com o que irá acontecer todas as sextas. O erro dele foi não olhar pra essa casa porque agora todas as persianas horizontais estavam fechadas nas janelas, as luzes brancas que ficam por todo o beiral do telhado estavam apagadas.

Porém, graças a luz de um poste ali na esquina era possível ver uma lente redonda e misteriosa refletindo essa luz ao sair através da abertura de uma das persianas.

O telescópio de Jack.

Mas o olho no telescópio de olho em Kristoff não era um olho azul, mas um olho castanho.

  - Cacete...-ecoa Jamie de pé perante o telescópio enquanto comia um saco de batatas chips cebola e salsa.-Que peitão, hein? Parece uma vaca.

Neste momento, as luzes de sala e cozinha estão acesas e Jack está todo deitadão em seu sofá, sem camisa como sempre e brincando com Ostara parecendo um pomponzinho fofo sobre seu peito tonificado.

Jack olha para Jamie e começa a rir.

  - Olha só isso...-Jamie ecoa com uma voz engraçada de fascínio, metendo mais batatas chips na boca e o olho grudado no telescópio.-É uma vaca do caramba, o leite já sai como chantilly.

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