Em Arendelle Fjordane, sul da Noruega, existem dois habitantes opostos e complementares: Jack Frost e Kristoff Bjorgman.
Separados por uma rua cruzada, Jack é um jovem artista plástico dono de cabelos platinados, lindos olhos azuis e um sorriso fofo...
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Para ilustrar o título do capítulo... Quem é que não se derrete por essa lindeza? ❄️🔥❄️🔥
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Sábado...
Sá-ba-do...
Eram 15h da tarde, mas estava tranquilo demais para Kristoff...
Parece que tinha alguma coisa faltando pra se entreter.
Deitado em sua enorme cama de seu quarto ensolarado, Kristoff não veste nada — uma perfeição só. Quem não ia querer entrar no quarto e dar de cara com um loirão mega musculoso do bundão, do peitão com carinha de loirinho Bambi e ainda todo nuzinho?
Só que neste momento, Kristoff não pensava em putaria.
Os brações fortes cruzados atrás da cabeça... Aquele peitão... E os olhinhos castanhos parecendo perdidos no teto de seu quarto. Ou talvez sua mente estivesse perdida no teto mesmo.
Mesmo assim, Kristoff já estava ali eras e eras, mas nem perto o suficiente de seu quarto.
Às 15h da tarde, o Sol é forte e dourado na janela do quarto. Os ventos sopram, as cortinas bailam e o brilho do Sol parece uma onda de ouro brilhando no quarto e em Kristoff também até sua pele branquela e rosinha ficar mais dourada e brilhante.
Até parece o videoclipe 4h in The Morning da Gwen Stefani, mas troque Gwen Stefani por Kristoff Bjorgman em um baita nu artístico pra todo mundo passar o pincel.
E enquanto Kristoff mergulhava profundamente na sua mente, a imaginação dele abria grandes asas radiantes e voava aos céus sem que ele percebesse.
Na odisseia que Kristoff trilhava em busca do que estava faltando, o mundo ao seu redor parecia se distorcer de acordo com sua imaginação — ou com o que algo dentro dele estava procurando.
A luz solar deixa de ficar dourada pra ficar azul como luz lunar e ao redor sombras se erguem pelas paredes até o teto como se de repente fosse noite.
Viajando dentro de si, Kristoff admira o teto ficar tão preto que subitamente não é nada além de céu noturno e aí começam a cair flocos de neve.
Lindos flocos de neve descem suavemente pelo ar até a cama de Kristoff. Flocos de neve que reluzem azuis como pedras preciosas eximiamente lapidadas.
Até que cordões de prata descem do céu escuro e fisgam os flocos de neve que se revelam vários colares girando suavemente no ar como fadas de inverno...
Ou algo parecido com fadas...
Kristoff franze a testa com um olhar confuso sobre si.
Ele rola para o lado. O Sol dourado ainda brilha sobre os lençóis brancos e os travesseiros fofos.