Secret Secret - Minsung

Suprise and revenge

Seungmin mastigou o chiclete com mais força, aquela sensação de que ia vomitar a qualquer momento, não passava de jeito nenhum.

– Seung, você não quer sentar? O movimento está fraco – A voz do dono do local, e seu cunhado, Taeyong, chamou a atenção do ômega. – Você está parecendo que vai desmaiar a qualquer momento.

O barista suspirou, concordando com a cabeça. Aquele cheiro de café constante, que costumava deixá-lo calmo, estava fazendo-o sentir vontade de vomitar o pouco que havia conseguido comer durante a manhã.

– Ah, que merda – Seungmin cruzou os braços na mesa, se sentindo menos enjoado ao sentar no espaço aberto do local.

O som de passos calmos se aproximaram do local. Taeyong se aproximava segurando uma xícara branca, e um pratinho com alguns biscoitos. Com cuidado servindo o barista, e se sentando em frente à ele.

– Seung, você está começando a me deixar preocupado, querido – O ômega passou os olhos pelo rosto do cunhado, se assustando ao perceber olheiras e um visível emagrecimento. – O que tá acontecendo com você?

Seungmin suspirou, bebendo um gole do chá, desde criança ele odiava aquele tipo de bebida, mas ultimamente, era a única coisa que fazia o mau estar sumir.

– Eu acho que peguei uma virose, não consigo dormir, e acordo para vomitar, acho que preciso ir ao médico.

Taeyong suspirou, apoiando o cotovelo na mesa e a mão na cabeça. Ele já era um ômega experiente com a vida, possuía trinta e seis anos, era casado e tinha três filhos. Ele sabia reconhecer aqueles sintomas em qualquer lugar.

– Seungmin, você precisa me desculpar pela minha próxima pergunta, mas eu preciso fazer ela, tá bom? – Taeyong deslizou a língua pelo lábio inferior, era tão desconfortável como perguntar se o filho ainda era virgem. – Você andou transando sem camisinha?

Seungmin arregalou os olhos, sentindo o sangue correr para o rosto, e as bochechas ficando vermelhas. Ele só havia se sentido tão tímido, quando tinha aparecido no trabalho com algumas marcas roxas no pescoço.

– E-Eu.. hm.. – A mente do ômega se recordou do último encontro com Bang Chan, que havia sido em seu apartamento minúsculo, e eles estavam animados demais para inaugurar aquele tapete persa que o ômega havia comprado. – V-você acha que eu possa ter contraído alguma DST?

Taeyong fez uma careta, deslizando a mão pela mesa, e alcançado a mão direita do barista.

– Seung, eu acho que é um pouco mais preocupante que uma doença sexualmente transmissível, querido – O ômega suspirou mais uma vez, antes de se levantar da cadeira. – Eu vou até uma farmácia, você pode cuidar do café?

Seungmin fez uma careta, enfiando mais um daqueles biscoitos na boca. Antigamente, ele odiava aquele tipo de aperitivo, achava amargo demais, mas naquele momento, parecia a coisa mais gostosa do mundo.

– Eu acho melhor eu ir ao hospital, não sei se eles vendem testes de DST na farmácia.

Taeyong revirou os olhos, se aquilo não fosse tão preocupante, seria até engraçadinha a forma que o ômega mais novo era lento.

– Seung, eu não ia comprar um teste de DST para você.

O ômega fez uma careta, virando o resto do chá na boca.

– E ia comprar o que?

Taeyong sorriu, tentando passar conforto para o mais novo.

– Um teste de gravidez.

[...]

Félix suspirou, deslizando o dedo no peitoral malhado do namorado.

Seo Changbin era um espetáculo com as roupas, e sem elas, se tornava um pecado capital.