Capítulo 16: Vivendo um romance

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Era um tanto difícil se concentrar no seu trabalho quando a curiosidade para saber o que acontecia na audiência de custódia de Castiel ocupava a cabeça de Dean. Ele estava mal-humorado, discutindo com Gordon por pegar a caixa de ferramentas e brigando com Jo sempre que ela perguntava o que havia de errado com ele — não que ela fosse o julgar caso contasse o que estava acontecendo. Parte dele estava feliz por Bobby ter tirado o dia de folga; seu patrão nunca iria aceitar o seu comportamento.

Finalmente, ele atingiu as suas oito horas de obrigação. Praticamente jogou sua caixa de ferramentas em seu armário e correu para o vestiário, pegando suas roupas e trocando com as suas do trabalho sem se preocupar em limpar o rosto.

Seu hom-, Castiel estava esperando por ele em casa, e, independente do resultado do julgamento de custódia, Dean precisava está com ele. Seja para conforta-lo ou para comemorar, cada fibra do seu ser ansiava por estar junto com o outro ômega.

A volta para casa nunca pareceu tão longa. O carro de Sam estava estacionado na frente, o que era bom. Isso significava que ele, Castiel e, com esperança, Samandriel já estavam lá dentro. Dean mal parou para trancar o carro antes de correr para a porta da frente e escancará-la.

— Cass! — ele chamou, mais alto que o casual, tropeçando na soleira.

Castiel enfiou a cabeça para fora da cozinha, o rosto dividido em um sorriso largo e bobo.

— Oi, Dean — ele o cumprimentou alegremente.

Dean suspirou em alívio quando desviou os olhos do rosto do seu parceiro para a fileira de sapatos alinhados a porta. Um par era notavelmente menor que os outros — um par pertencia a uma criança.

— Então, você ganhou? — Dean perguntou, sorrindo com o olhar feliz nos de Castiel.

— Sim, e foi maravilhoso — ele respondeu, gesticulando para frente. — Venha. Quero que você conheça o meu filho.

Dean sorriu, tirando os sapatos e a jaqueta a caminho da cozinha. Sam estava sentado à mesa com uma pequena criança loira, ambos debruçados sobre livros para colorir.

— Eai Dean — Sam disse com um sorriso.

— Samandriel, este é o Dean. Vamos ficar com ele — Castiel disse, envolvendo um dos braços em volta da cintura de Dean.

Ele segurou a vontade de beijar o moreno — não perto de Sam e não perto da criança — preferindo dar-lhe um aperto curto, antes de recuar e sorrir para o garoto. Samandriel ergueu a mãozinha em um aceno, o punho ainda envolvendo um giz de cera verde.

— Oi — disse ele, sorrindo timidamente.

— Eai, carinha. — Dean sorriu, sentando-se em uma cadeira. — O que você tá colorindo?

— Caminhões! — Samandriel respondeu alegremente. — Seu irmão é muito ruim pintando as linhas.

— Ei! Faz muito tempo que não pinto nada — Sam protestou, piscando para Dean. — Certo, agora que meu irmãozinho tá aqui, vamos pedir uma pizza!

— Vamos pedir pizza? — Dean perguntou, estendendo a mão sobre a mesa para roubar o livro de colorir de Sam. — Jesus, você tem razão, Samandriel. — ele riu, olhando para a página aberta.

Ele realmente esperava que Sam estivesse fazendo aquilo de propósito para fazer o garoto se sentir melhor; caso contrário, com certeza, ele não iria deixar o seu irmão esquecer daquilo.

— Sim, vamos pedir uma pizza. Na verdade, você vai pedir — Castiel respondeu com um sorriso. — Surpresa!

Dean piscou.

Imperativo Biológico | Destiel ABOOnde histórias criam vida. Descubra agora