Capítulo 18: Cio controlado

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Castiel levou Ben para o seu novo lar junto a um berço novinho em folha, encontrou uma casa cheia de roupas e suprimentos para bebês e uma sala cheia de pessoas que Dean pode reunir em tão pouco tempo para um chá de bebê surpresa atrasado.

Castiel não ficou surpreso ao ver Sam e Kevin, mas quando Charlie, Jo, Meg, Benny e Gabriel saíram da cozinha gritando parabéns, ele fez tudo que pode para não chorar de emoção. Abraços e presentes foram trocados, Benny preparou uma grelha improvisada estilo Cajun e Samandriel correu sob os seus pés, radiante com orgulho de ser irmão mais velho, exigindo que o pai deixasse ele segurar o seu irmãozinho.

Os resultados do sexo de Ben chegaram pelo correio uma semana depois. Ele era um beta e, embora não estivesse mais comprometido e preso sob o teto de Crowley, Castiel não pode deixar de se sentir aliviado. Ele sabe como o mundo podia ser difícil com os ômegas, estava feliz que pelo menos um do seus filhos não teria que tolerar as suposições preconceituosas da sociedade.

Seguindo o conselho de Dean, Castiel marcou uma consulta com um médico e começou um tratamento contraceptivo pela primeira vez em sua vida. Com duas crianças pequenas em casa de adultos ômegas, seria imprudente para ele não ter controle total sobre seus cios. Se ele, inesperadamente, entrasse no cio ao mesmo tempo que Dean, quem ficaria cuidando de Ben e Samandriel? Mesmo durante os seus cios, os alfas ainda tinham controle surficientes para cuidar de uma criança chorosa, mas os ômegas não tinham essa sorte. Dessa forma, pelo menos um dos dois adultos da casa seria capaz de cuidar das crianças o tempo todo.

Dois meses após o parto, Castiel engoliu a última pílula da sua embalagem, aquela que acionária seus hormônios e enganaria seu corpo para uma falsa ovulação. Dean estaria em casa antes que seu corpo registrasse o gatilho, e Castiel já havia ligado antes para solicitar o dia de folga do trabalho.

Com todos os preparativos feitos, Castiel começou a trabalhar fazendo o jantar e começando a preparar a merenda escolar de Samandriel, apenas caso Dean esquecesse. Ele duvidaria que estaria disposto a comer esta noite, mas o resto da sua família não deveria passar fome apenas por causa do seu cio.

Os primeiros tremores de alerta haviam atingindo, aumentando sua temperatura e vibrando o seu corpo, bem quando Dean voltou para casa. Castiel ofereceu a seu parceiro um beijo superficial antes de se retirar para o quarto. A casa e as crianças estavam nas mãos do outro ômega agora; ele tinha mais ou menos uma hora antes de virar um ser trêmulo e carente.

Com a facilidade de anos de prática, Castiel tirou a sua roupa antes que ela pudesse ficar quente e grudenta ao redor do seu corpo. Nu, ele se deitou na cama, acariciando sua ereção lentamente endurecida com uma mão, determinado a superar as ondas de necessidade e desejo animalesco que acompanhavam o cio.

Uma gota de esperma rolou por sua perna; ele mordeu o lábio e acaricou mais rápido, sua pele se arrastando levemente sobre sua ereção não lubrificada, a fricção queimando, apenas à beira do desconforto. Um gemido baixo escapou de sua garganta com a sensação.

Com as mãos trêmulas, Castiel deslizou a mão para baixo, ao lado da sua bunda, deslizando um dedo para pegar um pouco do seu gozo antes que pudesse cair sobre a cama, desperdiçada. Ele engasgou com a sensação, introduzindo dois dedos em si e trabalhando sua mão, o alongamento era prazeroso, mas não o surficiente, nunca era o surficiente, nunca fundo o bastante para lhe satisfazer.

Trêmulo, Castiel retirou a mão, revestida com o elemento liso, e esfregou o líquido espesso sobre sua ereção, gemendo baixinho quando o prazer acendeu em seu baixo-ventre. Ofegando, ele se acariciou, uma onda de desejo e necessidade esmagadora caindo sobre ele.

Ele precisava de Dean. Seu parceiro estava ali, apenas a um quarto de distância, e Castiel precisava dele, mas ele teria que esperar. Sua mão livre vagou, roçando em sua entrada com dedos longos e finos enquanto ele apertava sua ereção. Dois dedos, depois três, bobeando desesperadamente enquanto se masturbava. Não era o surficiente.

Imperativo Biológico | Destiel ABOOnde histórias criam vida. Descubra agora