Capítulo XLI

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Demorei mais cheguei 😭

Tava muuuuito ocupada com algumas coisas da facul.

e Perdi o capítulo de novo, porque troquei de celular e quando passei os caps pra cá, o Wattpad fechou e foi com Deus 🙄

Eu tinha gostado muito do cap antigo, oh tistreza 😭 mas enfim, escrevi esse hoje e veio aí.

Achei muito necessário criar um ponto de vista vez ou outra :D

Eu gostei de como soou, porém eu acho melhor quando é narrado. Talvez seja por causa do costume hehehe

Bom, de qualquer forma, eu espero que vocês gostem :)

Boa leitura e até às notas finaaaaais.
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Simone.

— Espera, muita informação de uma vez só.- Minha mãe me interrompeu, levantando uma de suas mãos.— Você está me dizendo que se divorciou do Eduardo, por causa de uma traição e até então estava namorando uma mulher!?

— É, isso aí.- Confirmei, tendo um olhar incrédulo da senhora ali.

Não diria que começou como contrato, até porque Fairte não era lá uma das melhores pessoas á guardar segredos.

Sendo sincera, eu não fazia a mínima ideia do que fazer, minha vida estava completamente de cabeça para baixo, graças a situação que eu mesma criei.

Expliquei toda a situação detalhadamente, afinal, se eu queria uma opinião sincera, eu precisava deixá-la por dentro de cada detalhe. E ao concluir, tive um olhar incrédulo da mais velha.

— Preciso da sua sinceridade.- Avisei, tendo um balançar de cabeça positivo.

— Se eu fosse essa mulher, nunca mais eu olhava na sua cara.- Minha mãe comentou, parecia decepcionada com as minhas atitudes.

E eu compreendia, não era algo que eu me orgulhava.- Se eu fosse a Eduarda, faria o mesmo.

— O seu problema é só pensar em si mesma.- Começou, deixando um suspiro escapar logo em seguida.— Sua família, tem que ser a sua prioridade. Sempre.

— Se coloque no lugar da sua mulher e da sua filha e me diga, como você se sentiria se fosse o contrário? - Fairte perguntou, me observando e eu me pus a pensar, me sentindo pior ainda.

As vezes eu me sobrecarregava de trabalho e com Eduardo isso não era um problema. Não sei se por nosso relacionamento ter esfriado e a companhia um do outro já não ser mais algo tão preciso.

— A Eduarda não se importava tanto com a minha ausência.- Comentei, ao menos ela não parecia se importar.

— Que eu saiba, você não passava um mês fora.- Comentou, logo se pondo a continuar.— Agora ela não tem mais o pai próximo, ela não tem mais amigos, está tendo problemas na escola.- Listou.

Assenti em compreensão e cobri meu rosto com as mãos, me colocando a pensar.— Eu não sei o que fazer.

— Você pode ficar aí e chorar ou você pode levantar daí e correr atrás do que perdeu.- Minha mãe me aconselhou.— Não vai ser fácil, mas se a ama mesmo, demonstre, persista. Mostre a ela que você quer ser a mãe desse bebê.

— Cuide da sua filha e da sua mulher e pare de colocar o trabalho como prioridade.- Complementou Fairte, seu tom sério.

Pensei no que poderia fazer primeiro, para ser sincera, eu não tinha a mínima ideia. Baixei a cabeça e fechei meus olhos.

Contrato (Simone e Soraya)Onde histórias criam vida. Descubra agora