Capítulo LI

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Chegueeeeeeei gente :)

Bom, eu não tenho nada a hablar hoje, apenas boooooa leitura e até às notas finais 🫶🫶

*não revisado*
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— Entre.- Pediu Simone ainda com atenção nos papéis sob sua mesa.

— Simone Tebet.- Cumprimentou uma voz muito bem conhecida, de alguém que a morena realmente não suportava.

— Flávio bolsonaro, é sempre um prazer vê-lo.- Soou irônica, levando sua atenção ao homem que colocou um sorriso de lado e tinha uma pasta vermelha em mãos.— O que quer?

— Vamos conversar um pouco.- Disse, sentando-se em frente á Simone que o observou desconfiada.— Eu tenho uma proposta pra você.

— Eu não estou a venda, sinto muito.- Foi tudo o que disse antes de juntar os papéis, colocá-los ao seu lado e entrelaçar suas próprias mãos sobre a mesa.

Flávio costumava comprar votos para seus projetos, mas ainda sim, nem conseguia aprova-los.

— Como foi comprada pelo PT? - Ironizou o homem, encostando-se nas costas da cadeira.

— Combinamos de implementar algumas coisas que teriam no meu governo.- Respondeu tranquila, observando-o assentir.

— E um ministério.- Complementou.

— Não faço nada por cargo.- Afirmou, seu tom rígido.— Nunca apoiei seu pai, então não acho que houve mudança de lado.

— Mas também nunca apoiou o Luís Inácio.- Flávio insistiu, logo acrescentando.— Você não foi a favor da queda da Dilma?

— Fui.- Confirmou sem exitar.

— Hipócrita, seus discursos só são válidos para quem não te conhece.- Cuspiu as palavras, deixando uma risada incrédula escapar logo em seguida.

— Do que está falando? Eu nunca disse que não fui. E se eu dissesse, o que mais tem são vídeos para comprovar o contrário.- Alterou-se um pouco, vendo-o sorrir, logo balançando a cabeça positivamente.

— Apoiou a queda da Dilma e agora apoia o governo dela? - Flávio insistiu mais uma vez, tendo um suspiro cansado da morena que o observou.

— São dois presidentes completamente diferentes.- Pontuou.— Pare de ser filhinho de papai e aceite. É isso.

— Você chegou onde está graças ao seu, não esqueça disso.- O homem levantou-se bruscamente, apontando para Simone.— O meu pai é um ótimo presidente, fez muito por essa merda de País.

— Cheguei onde cheguei, pela minha competência.- Pontuou, levantando-se bruscamente também.— E sim, seu pai foi um ótimo presidente. Por isso foi o único a não ser reeleito.- 

— Sai do meu gabinete.- Alterou-se apontando para a porta, logo voltando a sentar-se e focando em seus papéis.

— Você não facilitou.- Concluíu.

— Ainda está aqui?! - Questionou a senadora impaciente.

— Eu sei algumas coisas que podem te prejudicar.- O homem suavizou a voz, tendo um pequeno sorriso chantagista no rosto.

— Por favor, vai começar com ameaças? Você não pode ter tudo o que - Foi interrompida por ele, que jogou uma pasta em sua mesa.

— Esse relacionamento falso por causa das eleições, não tente contrariar. Eu já sei de tudo.- Disse, apontando para a pasta vermelha.

Contrato (Simone e Soraya)Onde histórias criam vida. Descubra agora