Capítulo XLV

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Cheguei fmmmmmllll, stoi Aki

Ia postar antes mas decidi aumentar o tamanho do capítulo :D

Nada a falar, apenas boa leitura e até às notas finaaaaais.

Espero que gostem 🥺❤️
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Soraya observava o caminho em silêncio, sua atenção estava nas belas casas pelas quais estavam passando. Era um lugar bonito, as casas um tanto afastadas uma das outras.

— A Eduarda não acorda de madrugada? - Questionou, sua entonação preocupada arrancou um pequeno sorriso da morena que negou.

— Ela está muito cansada, não acho que vá acordar tão cedo. E ainda são sete e meia.- Concluíu ao olhar seu relógio de relance.

— Onde estamos indo? - Soraya perguntou, a morena nunca respondia sua pergunta.

— Você vai ver.- Disse tendo um suspiro da mais nova que voltou a observar a estrada.

O silêncio que havia se formado, logo foi quebrado por Simone que perguntou como estavam indo as coisas no senado.

Por incrível que pareça, essa é uma das coisas que ambas tinham em comum, gostar de falar do trabalho.

Eram apenas matos de um lado e de outro e um enorme portão bem de frente, quando Simone estacionou. Soraya a viu sair do carro e encarou o lugar confusa.— Simone, quanto tempo até sermos assassinadas?

— Dou cinco minutos.- Brincou a morena, que seguiu até o portão, abrindo-o com sua chave.

O enorme muro rodeava o lugar, mas as enormes árvores se sobressaiam por trás dos mesmos.

A morena voltou a se aproximar, esticando uma de suas mãos para que Soraya a segurasse. A loira estava reclusa mas ainda sim, segurou.

Ao entrarem, Simone fechou o portão logo em seguida. Observando o lugar com um pequeno sorriso triste, tinha ótimas lembranças dali.

— Uma propriedade privada em meio a tanto mato? - Soraya questionou encantada com a linda casa à sua frente, apesar da pintura um pouco desgastada, ainda era uma bela casa.

Simone, começou a caminhar ainda de mãos dadas com a loira que lhe seguia curiosa. A morena caminhou até a parte de trás da casa, ao caminharem um pouco mais, havia um grande lago.

A grama em volta, estava bem aparada e Simone mexeu em um interruptor, fazendo com que algumas luzes iluminassem o lugar, o que o deixava ainda mais bonito.

A grama bem aparada, o lindo e enorme lago, as luzes que o iluminavam. Aquele lugar poderia até ser bonito ao dia, mas quando Simone desligou aquelas luzes e a lua fez o trabalho que antes eram delas, ficou ainda mais lindo e encantador.

Soraya sentou-se na grama e deixou sua atenção sobre a água, amava o quanto aquilo poderia ser relaxante. Simone sentou-se ao lado da loira, se mantendo em silêncio por breves minutos.

— A minha bisavó construiu essa casa e trazia minha mãe para cá quando pequena.- Começou, deixando um sorriso nostálgico se fazer presente, tendo a atenção da loira.— Minha mãe costumava vir pra cá comigo e com meus irmãos. Meu pai vinha quando tinha tempo, apesar de ser ocupado, ele sempre dava um jeito de estar presente.

— Quando a Fernanda e a Eduarda nasceram, vínhamos todos juntos. Era muito bom, mas depois que meu pai morreu, paramos de vir pra cá.- Contou.

— Por que? - Questionou Soraya.

— Eu gostava desse lugar, porque sabia que ele viria.- Comentou, soltando um pequeno sorriso.— Como ele não parava muito em casa, a maioria das vezes que eu o via era aqui.

Contrato (Simone e Soraya)Onde histórias criam vida. Descubra agora