Capítulo LIII

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Chegueeeeei, deveria estar dormindo pra fazer a prova da facul, mas tinha que terminar esse cap antes. 🥹

*Não está revisado*

Obrigado a todo mundo que comenta, favorita e que lê, sou muito grata a vcs por fazerem parte disso comigooo. 😭♥️ ♥️♥️♥️

Uma boa leitura e até às notas finais 🫶🏽
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Simone.

— Eu não tenho nada para falar com você.- Concluí, deixando minha atenção cair sobre a mulher sentada no banco ao meu lado.

— Tudo bem, vamos lá.- Começou, ajeitando seus fios pretos.— Eu não sei porque ficou calada por tanto tempo.-

Olhei em volta, parando meu olhar em uma das mesas ali. O homem, que eu conhecia muito bem, olhava em volta preocupado. Vi a cadeira á sua frente afastada e dois copos sobre a mesa, junto á uma cerveja.

— Aquele ali é o marido da Eliziane? - Questionei
com a atenção nele, que mexia as pernas impaciente.

-— Olha só, presta atenção.- Pediu, tendo minha atenção logo em seguida.

Só então, parei para reparar bem a mulher ao meu lado. Ela era muito bonita, os cabelos pretos e ondulados, suas sobrancelhas escuras destacavam seus olhos cor esmeraldas. Seu perfume era forte.

Ela passou a língua entre seus lábios, deixando um breve sorriso escapar.— O que acha de irmos para um lugar melhor? -

Seu hálito cheirava a álcool, o que me dava a certeza de que estava na mesa junto ao marido de minha colega do senado.

— Não, obrigado.- Coloquei um sorriso sarcástico, tendo um sorriso de lado em resposta.— Apenas me diga o que quer e saia daqui.-

— Tenho tantas coisas que poderiam ser do seu interesse.- Sussurrou, mordendo o lábio inferior.

— Na verdade, não tem.- Fui direta, observando-a passar as mãos pelos cabelos.— Como tem coragem de falar comigo depois do que fez?

— Ele quem me procurou, não o contrário.- Seu tom convencido me arrancou um revirar de olhos.— Seu marido se apaixonou, não pude fazer muita coisa.

— Você só gosta de homem casado, pelo que vejo.- Comentei debochada, observando um belo sorriso surgir em seus lábios.

— Se você quiser eu posso te mostrar o porque me procuram...- Comentou, deixando seu olhar passear pelo meu corpo. Tentou aproximar-se, mas eu me afastei, batendo minhas costas contra a porta.

— Se afasta.- Pedi, deixando minha mão um pouco à frente.— Tenho ódio só de olhar para sua cara.

— Aqui está senhora.- Uma mulher apareceu na janela do carro, me entregando meu pedido.

— Obrigado.- Agradeci ao pega-lo e o deixei no meu colo.— Minha mulher já deve estar querendo me matar, sai do meu carro.

— Eu posso confiar que não contará nada, certo? - Questionou, trazendo suas mãos para os botões de minha camisa social. A empurrei, porém ela se pôs a continuar.— O Eduardo, nem o Cesar, Nem a Eliziane...

— Se eu fosse dizer algo, já teria dito há muito tempo.- Concluí, tendo um balançar de cabeça positivo em resposta.— Agora sai do meu carro.

— É claro que você não vai falar...- Um sorriso escapou, antes que eu pudesse lhe questionar o porquê de tanta certeza, meu celular começou a tocar.

Contrato (Simone e Soraya)Onde histórias criam vida. Descubra agora