Capítulo LXII

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Juro por Deus, minha mãe passou umas três horas me contando como foi meu parto KKKKKKKKKKKKK

Especificou detalhe por detalhe 🤣🤣🤣 e ainda sim, não gostei de como saiu. Mas eu reescrevi umas oito vezes 😭😭

Escutei a história de quando meu primo nasceu e continuo na mesma 🥹 descobri algo : não sirvo pra escrever hot nem nascimento 😂😂

Mas enfim, todos temos um ponto fracoooo e eu tenho dois 🤣

Sem mais delongas, boa leitura e até às notas finais 🫶
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Kayla precisou viajar para a casa de seus avós que moravam no interior de São Paulo. Eduarda enfrentou a escola sozinha por pelo menos um mês, antes de decidir pôr um basta e pedir por uma mudança de escola.

Ser filha de político não era fácil, ou se juntavam a você por interesse ou lhe atacavam por ódio.

Eduarda nunca foi lá uma das pessoas mais interessadas em política, ela gostava de música e assistir filmes. Nunca pensou em que faculdade faria depois da escola.

Ver pessoas de sua idade direcionar ódio á outra pessoa por causa de política, era tão ridículo.

Sua mãe não era obrigada á tomar o lado que as pessoas queriam. Se quis estar ao lado de Lula, isso era um direito dela.

Outras pessoas não tinham direito algum de ataca-la por isso.

Simone estava extremamente sobrecarregada com o bebê, o trabalho que lhe preenchia uma boa parte de seu tempo e os planos do governo que estavam sempre em discussão.

A última coisa que Eduarda queria naquele momento, era dar mais trabalho a mais velha. Então, se calou e decidiu segurar as pontas por si mesma.

Quando pediu à mãe para lhe mudar de escola, Simone sequer questionou o porquê. Foi uma discussão antes da hora de dormir.

Ser novato em uma escola no meio do ano era difícil, mas não parecia ser tão difícil quanto ouvir piadinhas e insultos todos os dias pelos corredores e banheiros.

Sua diretora nunca resolvia nada e decidiu falar com Kayla, avisou de sua mudança de escola e a garota lhe garantiu que quando voltasse, iria para a mesma que ela.

Os primeiros dias na escola não foram os melhores, os comentários nada discretos sobre ela já estavam por boa parte da escola. Comparecia às aulas, com um enorme frio na barriga e muito nervosismo. Não conhecia ninguém alí.

Era seu terceiro dia e ainda não tinha feito uma amizade se quer, mas para ser sincera ultimamente não estava se importando tanto com isso. Morria de saudades de Kayla.

Caminhou pelo corredor cheio de gente, quando uma pergunta foi feita por uma das meninas encostada na parede do lado de fora da sala.

- É verdade, que a sua mãe também vai cortar um dedo para se aposentar mais cedo, como o presidente dela? - um menina com o cabelo loiro, brincou. As risadas, acabaram por arrancar um sorriso de Eduarda que passou suas mãos pelo cabelo.

- Não... Mas é verdade que o seu pai bolsonarista saiu pelas ruas e acreditou que os alienígenas viriam aqui para ajudar o bolsonaro? Ele saiu pelas ruas para queimar pneus? Deixou de fazer alguma coisa útil, para ir à rua protestar por algo tão fútil? Complicado.- Soltou debochada, tendo o silêncio da outra e risada de algumas pessoas do corredor.- Agora se me der licença, preciso ir. Eu estudo para não ficar alienada como você.

Eduarda caminhou satisfeita até sua sala e sentou-se na cadeira da frente. O local ainda estava vazio, faltavam cinco minutos para a primeira aula.

Ela organizou os cadernos e pegou seu celular, para mexer um pouco.

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⏰ Última atualização: Mar 29 ⏰

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Contrato (Simone e Soraya)Onde histórias criam vida. Descubra agora