Thaís Vilela , se formou com louvor e se tornou juíza em São Paulo capital , então no seu primeiro caso acaba julgando um homem culpado de tráfico de drogas no Brasil sem saber que ele é Vincenzo Greco , chefe do narcotráfico e capô da máfia italian...
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Pov- Thaís.
Thaís - Estava tão longe, minha cabeça estava girando e eu não fazia a menor ideia do que estava acontecendo então quando tu abrir meus olhos, quase chorei de dor de cabeça mas assim porei ao lado pude ver um teto de ferro em cima da minha cabeça o quarto era todo branco diferente do meu que era de uma cor mais creme.
Então me sentei respirando fundo e olhando ao redor tentando manter a calma e tentando descobrir o que estava acontecendo, sabia que era apenas questão de tempo para que eu pudesse perceber que estava morta e talvez a minha cabeça estivesse tentando idealizar como seria o meu céu, se é que eu poderia ir para o céu.
Vincenzo- então acordou - eu abri um pouco mais os meus olhos e levantei da cama o mais rápido que podia, isso fez com que eu pudesse acabar um pouco tonta e tive que me segurar na parede parar não acabar caindo de cara no chão, como minha cabeça estava girando o máximo que podia então fechei meus olhos e apoio a minha testa naquele metal frio que estava do lado de dentro e respirei fundo tentando entender o que estava acontecendo mas o meu corpo estava tão pesado que a única coisa que eu pude fazer para voltar para a cama e me sentar enquanto levantava os olhos eu olhava para ele - parece que a bela adormecida não gostou muito de sair comigo?
Thaís - onde eu estou?- eu fechei as minhas mãos empunhas e logo em seguida respirei fundo olhando para ele, esse homem estava perigosamente perto de mim então eu olho ao redor percebendo que não havia janela de onde eu estava e apenas uma porta de ferro, tinha certeza absoluta de que esse desgraçado havia me trazido para dentro de um container - o que você fez? - rosnei irritada , mas eu ainda estava tonta então a única coisa que ele fez foi se aproximar de mim tão rápido que eu não pude perceber, segurou meus braços e colocou meu rosto perto do dele segurando o meu pescoço.
Vincenzo- infelizmente não vou poder te matar porque o meu pai gostou de você de alguma maneira, então melhor você me obedecer até que nós possamos chegar ao nosso destino ou então eu vou acabar com você na metade do caminho e dizer que você sofreu um acidente - me soltou e foi para longe se sentando perto da televisão mas ainda assim esse container não era tão grande foi tanto que eu pudesse me sentir completamente insegura com ele aqui perto.
Thaís - o que vocês querem comigo?- ele me olhou por cima do ombro e eu tenho certeza absoluta que ele não estava gostando nada de me ter aqui por perto e sinceramente eu também não estava gostando de ter ele ao meu lado, eu só queria voltar para casa - eu tenho certeza absoluta de que me sequestrar pode ter piorado ainda mais a sua situação então se não quiser ficar preso ainda mais no Brasil , me solte.
Vincenzo- porque você acha que ainda está no Brasil?- Eu fiquei em silêncio olhando para ele que simplesmente levantou a sobrancelha olhando para mim deixou um sorriso cruel aparecer no seus lábios embora tivesse certeza absoluta de que isso não iria ajudar muito porque eu estava apavorada, com a simples ideia de não estar em casa e principalmente no Brasil me dava muito medo porque fora do meu país eu não tinha poder nenhum e estava completamente a mercê dele. - Você pode ter se tornado uma juíza enquanto está no Brasil mas isso não quer dizer que você vai ser uma juíza quando estiver fora do seu país, lá quando finalmente chegar mas você vai estar a minha mercê e vai fazer o que eu quiser se quiser viver.
