#94: Firewalls

94 5 0
                                    

Quarta, 21 de dezembro de 2022

DYLAN

— Vou subir pra passar de alguns firewalls. — digo depois de acabar o café da manhã.

— Tá bom, gatinho.

Subo pro quarto, ligo o computador e inicio o processo.

— Vamos lá, né.

[...]

— Vamos fazer o almoço, gatinho?

— Hum, claro, amor. Espera só um pouquinho que eu tô quase passando um firewall.

Ele desce e eu fico mais uns vinte minutos mexendo nisso.

— Boa! Mais um!

Desço pro Krystoff e cozinho com ele.

— Como tá indo?

— Difícil. Até agora consegui passar só de dois firewalls.

— Meu mestre inteligente do TI.

Dou um selinho nele.

[...]

Agora está tarde da noite e eu estou chegando no quarto com uma caneca de café, o Krystoff está lá embaixo vendo TV. Durante a tarde eu passei de uns seis firewalls até agora.

— Ai, que cansaço... Meus dedos estão quase travando.

[...]

Sexta, 00:45

— Gatinho, vem pra cama. — o Krystoff diz manhoso.

— Já vou, amor.

— Afe... Eu tô com sono, vem deitar.

— Pode dormir, meu bem.

Ele estrala a língua e vai no banheiro fazer xixi.

[...]

09:00

— Olha só o tamanho dessas olheiras!

— Ai, amor, a situação parece pior do que realmente é.

— É mesmo? Tá certo, então. — ele diz debochado e sai do quarto.

[...]

Sábado, 00:10

— Dylan, vem dormir.

— Eu tô quase acabando aqui.

— Ah, não, chega!

Ele levanta.

— Vamos, desliga esse computador.

— Não, amor, eu tô quase...

— Dylan! Cama, agora!

— Mas...

— Sem "mas"! Deitando, agora mesmo!

Bufo e levanto, então deito e o Krystoff vem logo atrás.

— Não gosto quando você briga comigo. — digo fazendo bico.

— Nem eu gosto de brigar com você, gatinho, mas a situação exigiu uma bronca.

— Virou meu pai.

— Vamos dormir? Vira aí pra eu fazer conchinha.

Cruzo os braços.

— Não adianta fazer essa cara de bunda, eu sei que você não me resiste.

Viro de lado e ele me abraça por trás.

— Chato.

Ele ri baixinho.

[...]

08:00

— Bom dia. — ouço o Krystoff dizer quando acordo.

— Hum, bom dia.

Levanto.

— Nossa, quanta tensão!

— Hã?

— Suas costas estão contraidas, olha.

Ele chega perto de mim e dá uma apertadinha nos meus ombros.

— Huum. — gemi rouco e manhoso.

Ele ri.

— Parece que eu vou ter que te relaxar. — ele disse no pé do meu ouvido com a voz rouca e desceu os dedos pelas minhas costas, o que me fez ficar arrepiado e meu corpo entrar em combustão.

— Como você vai fazer isso?

— Eu tenho muitas formas.

Ele me leva até o banheiro e a gente escova os dentes, então ele ataca meus lábios em um beijo necessitado. Pego nos ombros dele e ele aperta minha bunda, me fazendo gemer contra os lábios dele, que enfiou as mãos dentro da minha camisa e tocou cada centímetro das minhas costas até o beijo acabar.

— Penetração é só uma das formas, mas hoje não é isso que eu vou fazer.

Ele tira minha camisa e me encosta na parede, então beija minha boca, meu pescoço, meu peitoral e enfim dá atenção pra um dos meus mamilos.

— Ohn! — sinto minha cueca ficar cada vez mais apertada.

Ele chupa e lambe um mamilo enquanto esfrega e aperta o outro.

— Ain, amor. — aliso os braços dele.

Ele troca pro outro mamilo e chupa mais um pouquinho.

— Tira o resto. — ele sorri malicioso.

Tiro o resto e ele fica olhando mordendo o lábio, então tira a dele também e me empurra até o box. Ele liga a água no quente e me puxa pra debaixo do chuveiro, colando nossos corpos pra me dar um beijo gostoso.

— Hmph. — gememos juntos quando nossos membros se encostaram.

O Krystoff me apalpa todinho debaixo d'água, a sensação é absolutamente incrível.

— Encosta aí. — ele diz me empurrando até a parede.

Encosto as costas e ele beija o meu abdômen e a minha barriga.

— Amo essa barriguinha.

Ele beija minhas coxas e abocanha meu pau.

— OHN.

Ele faz movimentos rápidos de vai e vem e eu contraio meu corpo, mas logo relaxo. Enfio as mãos no meu cabelo e dou umas leves puxadas, gemendo manhoso.

— Você fica tão molinho.

Ele volta a chupar e começa a se masturbar.

[...]

*Ligação on*
— Bom, eu tô indo pra Newton agora. — disse o Kyle.

— Tá bom. Faça boa viagem.

— Obrigado, Dylan. Quando você descobrir qualquer coisa, por favor me liga que eu venho correndo.

— Pra que eu vou te colocar na estrada por causa disso?

— Dylan, Newton é literalmente aqui do lado.

— Então tá, eu te aviso.

— Tá bom. Tchau.

— Tchau.
*Ligação off*

— Ó, não quero nem ouvir a palavra "firewall" hoje! Você só vai voltar a fazer isso amanhã. — avisou Krystoff.

— Sério?

— Sério. — ele cruza os braços.

Levanto os braços em rendição.

— Tá bom, pai.

Ele ri e me abraça, enchendo o meu rosto se beijos.

— Você me ama.

— Parece que sim, né.

— Besta.

Continua...

Você é Meu Presente (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora