#47: Saudade

205 8 2
                                    

Sábado, 27 de agosto de 2022, 07:00

DYLAN

Acordo, me espreguiço e sento na cama, olho pro porta retrato com a foto da minha mãe e sinto um aperto no coração. Hoje fazem 5 anos que ela morreu

Levanto, pega o porta retrato e fico olhando pra foto, onde minha mãe sorria de forma alegre como sempre fazia, mesmo lutando contra o câncer. Uma lágrima solitária cai e eu vou até a sala com a foto, sentando no sofá abraçado com a foto

Não lembro quanto tempo eu fiquei ali no sofá abraçado com a foto, só sei que eu só reagi quando o Krystoff sentou do meu lado e me abraçou por trás

Krystoff: — Bom dia, meu amor

Dylan: — Bom dia — digo limpando as lágrimas

Krystoff: — É hoje, não é?

Assinto

Krystoff: — Fica bem, amor. Eu tô aqui com você — disse beijando minha bochecha

Dylan: — Eu vou... Obrigado por estar comigo, amor

Krystoff: — Claro, gatinho

Dylan: — Você vai até o cemitério comigo?

Krystoff: — Sim. Eu vou estar lá com você

Dylan: — Então vamos tomar banho pra gente ir agora cedo, depois a gente pode tomar café em um diner. O que acha?

Krystoff: — Me parece ótimo. Vem

Voltamos pro quarto e eu coloco a foto no lugar, depois entramos no banheiro e tiramos a roupa pra tomar banho. Durante o banho o Krystoff me abraçou e me faz carinho pra me confortar

Krystoff: — Eu te amo — disse me dando um selinho

Dylan: — Eu te amo

Terminamos o banho e escovamos os dentes, depois saímos do banheiro e nos vestimos com uma roupa mais de sair

Krystoff: — Você tá lindo

Dylan: — Você também. Você é mais bonito que eu

Krystoff: — Eu já acho o contrário, amor

Sorrio pra ele

Passamos nossos perfumes

Dylan: — Podemos ir

Krystoff: — Então vamos, gatinho

Descemos de mãos dadas e fomos até a garagem, entramos no carro e o Krystoff sai com o carro até o cemitério. Quando chegamos nós saímos do carro e fomos até a entrada do cemitério

Krystoff: — Quer comprar flores?

Dylan: — Ah, sim...

O Krystoff vai até uma moça que tava vendendo flores e compra um buquê grande de flores brancas

Krystoff: — São bonitas?

Dylan: — São — digo pegando da mão dele — Vem

Ele assente e eu entro no cemitério sendo seguido por ele, depois de poucos minutos caminhando eu encontro a lápide da minha mãe. Nela tá escrito: "Marianne Morgan 1981-2017"

Alina: — Dylan!

Dylan: — Alina!

Abraço ela

Alina: — Não esperava te encontrar aqui tão cedo

Dylan: — Eu acordei cedo e resolvi vir logo

Alina: — Ah, tá. Oi, Krystoff, como vai?

Krystoff: — Oi, Alina. Eu vou bem, e você?

Você é Meu Presente (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora