Capítulo 37

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— Não. — Seungmin foi curto.

— Por quê? — Jisung o perguntou cruzando os braços.

— Eu não acho que seja uma boa ideia, Jisung. O rei não iria gostar. Além disso, você acabou de sair de um confinamento, e meu pai ainda está no seu pé. Não acha que deveria ficar quieto por um tempo? — O herdeiro olhou para o primo falando com os olhos que não devia fazer nada. — O rei é muito tradicional e gosta de manter as coisas em particular. Meu pai odiaria fazer um casamento com o intuito de doar seus grãos de arroz preciosos para uma população pobre. E tem o fato de que ele gosta de ser o protagonista, então ele iria odiar. — explicou Seungmin.

— Então eu poderia doar em anonimato grãos de arroz para eles?

— Jisung, espere um pouco. Tudo está um caos, e ainda tem as caixas entrando e saindo do palácio. — Jisung finge não ter ficado triste com a resposta do primo, mesmo que por dentro ele estivesse desapontado.

— Quantas caixas. Essa é uma das maiores remessas que recebemos. — pegou uma xícara de chá e ergueu-a em direção ao primo.

— Sim, está uma confusão. — Seungmin colocou um pouco de chá para o primo.

— Seu casamento será amanha, certo?

— Sim, uma grande parte dessas caixas são decorações e aperitivos para a festa.

— Vai ser lindo. — Jisung bebericou seu chá.


A organização do casamento do herdeiro do trono estava um caos. Os trabalhadores se apressavam de um lado para o outro pelos caminhos labirínticos do palácio, carregando decorações e alimentos, tentando deixar tudo perfeito para a grande festa que aconteceria no dia seguinte. O som de martelos e serras ecoava pelos corredores ao ar livre, enquanto os floristas habilmente arranjavam flores em vasos tradicionais de cerâmica. O aroma de incenso queimando nas mesas se misturava com o cheiro adocicado de doces de arroz sendo levados de um lado ao outro, criando uma atmosfera de excitação e antecipação.

Enquanto isso, Jisung estava sentado no jardim do palácio junto com Minho. Eles observavam o movimento no jardim, em silêncio, admirando as árvores de cerejeira em flor e as pequenas fontes de pedra que salpicavam água cristalina. Era um lugar lindo, com uma arquitetura bem detalhada, com telhados curvos e paredes de madeira escura. Jisung lembrou-se de quando o príncipe herdeiro costumava brincar ali quando ainda era criança, jogando bola com seus amigos e rindo alto.

Jisung suspirou profundamente, observando o caos ao seu redor. Ele não conseguia imaginar como seria estar no meio de tudo aquilo.

— Que caos! Mal posso imaginar como deve ser estar no meio disso tudo. — disse Jisung, balançando a cabeça com incredulidade.

— Eu sei como é. Minha irmã se casou há alguns anos e foi uma loucura. — Minho comentou, rindo suavemente.

— Sério? Eu não sabia que você tinha uma irmã. — Jisung olhou para Minho, curioso.

— Tem muitas coisas que você ainda não sabe sobre mim. — O oficial respondeu com um sorriso enigmático. Ele tirou um pote cheio de caquis desidratados do bolso e mostrou para o príncipe. — Quer um pouco?

— Onde conseguiu isso? — perguntou Jisung, surpreso.

— Ah, eu peguei de uma das decorações que estavam montando. Ninguém me viu. — Minho respondeu, piscando para Jisung com malícia. — Eu tenho dois irmãos, sou o mais novo.

— Você poderia ser um ninja com essas suas habilidades. — Jisung comeu um dos caquis desidratados.

— Se quiser me fazer de ninja, eu aceitaria.

Secrets 秘密 | Minsung EM REVISÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora