𝐃𝐨𝐧'𝐭 𝐇𝐮𝐫𝐭 𝐌𝐞 | Tom Kaulitz

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Na noite da festa...

Eve.

Eu estou tentando pedir aos meus pais para ir a festa da Emma está noite, ontem eu e Mayla fomos ao centro pra comprar algum vestido mas pra ela pois pra mim seria uma calça larga com estampa militar, aproveitei e fui no cabeleireiro fazer uma mecha rosa no cabelo, ficou incrível só precisava de um cinto e uma blusa, de resto eu tenho tudo. Falei pra todos que eu iria a essa festa, prometi carona e já me prometeram carona, se minha mãe não aceitar eu tô ferrada.

— Então mãezinha... - chego nela que está lavando legumes.

— Não.

— Eu juro que volto cedo! a Mayla vai comigo! por favor, é sexta-feira, eu tenho 17 anos e não posso ficar trancada dentro de casa. - digo segurando em seu braço e implorando.

— Ah a Mayla vai é? então tá, te quero em casa antes de amanhecer e nem ache que não vou descobrir o horário que chegar, porque eu vou.

— Obrigado! Mais um coisa...

— Usa o carro, usa. - mãe diz entregando as chaves.

Ok, a pior parte já passou, só falta eu me arrumar. Subo as escadas até meu quarto, entro em meu chuveiro e tomo um banho de mais ou menos 40 minutos, a festa começa às 21:30 e já são 20:53, tenho poucos minutos pra me arrumar, saio do banho, seco meus cabelos com o o secador, faço uma rápida chapinha mas antes divido o cabelo. Estava pensando se ia mesmo com a mesma calça de sempre ou se colocava uma calça apertada de cintura baixa, escolhi a calça de cintura baixa.

Coloquei uma daquelas correntes que fica na cintura, uma camiseta no qual um lado ficava caído em meu braço, eu a amarro por trás pra ela ficar mais firme, alguns acessórios, meu all estar, uma sombra rosa e preto e um gloss com brilho e estou pronta. Só tenho que esperar Mayla.

Esperando Mayla durante 15 minutos, atrasadíssimas, acho que vamos ter que deixar a carona de lado, depois eu dou alguma desculpa, Mayla finalmente chega. Entramos no carro e partimos para a festa que seria em uma boate.

[...]

Chegando lá, milhares de carros estacionados na frente e havia até seguranças na porta de entrada, um tapete vermelho, tinha até ônibus estacionados no estacionamento, deve ser das bandas que a Emma chamou, tenho um pressentimento que essa vai ser a melhor festa que já fui.

Demos nossos convites ao segurança e assim que estamos havia um palco com uma banda que eu não conheço, o ambiente estava bom, as luzes, as músicas. Eu e Mayla fomos nos soltando aos poucos, encontramos alguns amigos, estávamos bebendo e íamos acompanhando as bandas que tocavam, a próxima eu não ouvi direito qual seria mas sei que depois dessa que se apresentar é Crystal Castles, eu amo Crystal Castles.

— Isso tá incrível! - Mayla grita enquanto nós pulamos em ritmo ao som e apenas grito um sim.

De repente um homem sobe no palco com um microfone e a música para, todos prestam atenção no homem.

— O momento pelo qual todas as meninas estavam esperando, TOKIO HOTEL!!! - ele grita em ênfase.

Todas, eu repito, todas as meninas do lugar, até mesmo alguns garotos estavam gritando ansiosos pra chegada da banda. Mayla se vira pra mim e começa a gritar e pular ainda mais apenas sorrio pela felicidade que estava por ver ela feliz, estavam todos na pista de dança que era em frente ao palco, se espremendo pra poder assistir ao show e finalmente vou ver como é essa banda

A banda sobe ao palco, apenas consigo ver 4 garotos subindo mas não consegui ver seus rostos por causa da luz de balada que fica piscando. Eles começam a se preparar para tocar e Mayla me puxa pelo braço se enfiando na multidão e indo em frente ao palco.

— TOM!!BILL!! AAAAAAAH! - Mayla grita mais uma vez.

O guitarrista da seu primeiro toque na guitarra e o público vai a loucura, eu estava parada tentando escutar a música mas as pessoas que estavam atrás de mim estavam me empurrando. Comecei a ficar com dor de cabeça e tive que subir pro segundo andar onde tinha umas barraquinhas com bancos pra sentar, tentei avisar Mayla mas ela estava muito ocupada gritando e dançando, na verdade todos estavam.

[...]

Depois que a banda se apresentou, Crystal Castles começou a tocar, tive que voltar a pista de dança e dançar a minha favorita, Vanished, eu começo a me mexer aos poucos depois me solto, fecho meus olhos e apenas danço no ritmo que a música trazia ao meu corpo, as luzes coloridas piscando e deixando impossível de enxergar trazia uma sensação boa.

De repente sinto mãos passando em minha cintura, me mexendo conforme o ritmo que eu estava dançando antes, a pessoa cola meu corpo com o dele e eu não conseguia ver nada, deveria parar ele? deveria mas faz tempo que não tenho essa sensação, meu namorado nunca me tratou como eu deveria ser tratada, deixa meninas darem em cima dele e eu não posso dizer nada, vou deixar essas mãos me tocarem apenas na cintura.

Eu me viro de frente a pessoa, consigo sentir dreads, coloco meus braços em volta de seu pescoço e ele ainda com as mãos na minha cintura, dançamos em nosso ritmo, um ritmo que era totalmente semelhante um ao outro, o garoto misterioso de dreads aperta minha cintura, uma sensação que era ótima.

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