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Tom.

Porra, não consigo me segurar ao ver Eve, meu olhar sempre e automaticamente vai até ela no mesmo instante, não gosto dela mas ela está passando por um momento difícil então não posso nem provoca-lá nem irrita-lá. Quando o filho da puta ser preso e ela estiver melhor, talvez.

— Ciúmes, irmão? - Bill pergunta com um sorriso ladino no rosto.

— Não fode, Bill. - digo a ele.

— Eu pra mim você tá com ciúmes e não sabe se conter. - Gustav entre na de Bill.

— E nem mentir pelo visto... - Georg também diz.

— Calem a boca, seus cuzões. - digo já irritado.

Eles estão dizendo isso apenas por que fiquei olhando para Eve com seu namorado, eu não sabia que ela tinha namorado pois ela nunca mencionou, suponho que ela esteja namorando escondido....Mas não ligo, a única que eu sonho em ter é a Heidi Klum.

[...]

Alguns minutos depois vou atrás do ginásio esperando Eve aparecer, sim, eu mandei o torpedo. Apenas quero conversar com ela em um lugar mais quieto onde não tenho centenas de fãs nos cercando, não me entendam mal, eu amo minhas fãs, principalmente as do Brasil...me lembro do dia que viajamos para o Brasil e no aeroporto uma fã nos recebeu mostrando os peitos, foi um bom começo.

Estou a mais de 10 minutos esperando e nada daquela...da Eve chegar, estou quase desistindo e indo pra casa e no momento em que eu estava saindo dou de cara com a mesma.

— Oque você quer? - ela pergunta de braços cruzados.

— Você vai ir na polícia? - pergunto me encostando na parede.

— Vou mas não precisa me acompanhar, meu namorado e a Mayla vão me acompanhar.

— Poxa, pensei que você quisesse que eu fosse... - digo enrolando seu cabelo em meu dedo.

É a força do hábito.

— Não, eu não queria. Mas obrigado pelo que você fez, eu te devo uma... - sua expressão agora era de arrependimento.

— Não precisa agradecer, eu fiz oque tinha que ser feito. Como você está? - pergunto sério.

— Bem, estou bem. - Eve da um sorriso pequeno.

Mas é claro que ela está mentindo, quem em sã consciência ficaria bem depois do que aconteceu naquela noite, consigo ver seus braços ainda roxos e as marcas de unhas ainda estão em seu braço, percebi que ela se recusou a usar faixa, bem provável que as marcas virem cicatrizes.

— Soube que meus pais querem fazer uma festa para você, seus amigos e sua família?

— Ah sim, soube sim, vai ser maneiro da parte deles.

O sinal toca me interrompendo de dizer oque eu iria falar no final.

— Eu vou dar um tempo da escola. - ela diz e em seguida sai com sua mochila para a saída.

[...]

No studio, eu e a banda estávamos tentando compor uma música mas nada, então decidimos se seria melhor uma segunda vez em alguma de nossas músicas, na verdade, Gustav propôs isso mas por mim só a voz do Bill já está ótimo. Bill está treinando sua voz, Gustav na bateria, Georg no baixo e eu na guitarra, todos os dias da semana a gente tem esse tempo só pra banda.

Bill e Gustav dão jeito em contratos, festas, bailes, shows, entrevistas e até turnês enquanto eu e Georg nos comprometemos com outras coisas da banda. Nosso próximo show não será daqui a muito tempo e nem nossa turnê pela Europa então estamos treinando ao máximo.

De repente minha mãe liga para mim dizendo que quer falar comigo e com Bill e eu o chamo.

Filhos, já pensaram sobre suas noivas? - Minha mãe pergunta do outro da linha.

De novo o mesmo papo de noiva, eu quero poder ficar com quem eu quiser, ainda tô muito novo pra sair casando com garota que eu nem conheço, essa tradição de família deveria ser banida. Vejo a reação de Bill sobre esse assunto e sinto que ele fica desconfortável.

Não mãe, a gente nem fez 18 ainda. Bom, a gente tá ensaiando aqui, quando eu chegar em casa nós conversamos. - Digo a ela.

Logo eu desligo a chamada e eu e Bill não olhamos, sem paciência eu suspiro e me sento  na poltrona para dar uma pausa. Já não sei oque vai acontecer futuramente...

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𝐃𝐨𝐧'𝐭 𝐇𝐮𝐫𝐭 𝐌𝐞 | Tom Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora