𝐃𝐨𝐧'𝐭 𝐇𝐮𝐫𝐭 𝐌𝐞 | Tom Kaulitz

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Autora.

Eve puxa seu namorado até o cômodo mais longe pra que tenham privacidade, seu humor não está nada bom por conta da pergunta que a loira fez, mal a conhece e já tem certeza que não gosta de garota. Chegando em uma sala do museu que estava completamente vazia, parecia outra área de lazer assim como parecia o escritório de alguém. No fundo da sala havia uma mesa com uma cadeira de couro preta, na frente dela dois sofás e uma mesa de centro, as paredes era completas de livros, os dois adentram o lugar assim que vêem que não há ninguém, Eve fecha a porta assim que entra após Aaron.

Eve se escora na mesa enquanto seu namorado fica parado em sua frente, a mesma se encontra com as mãos no rosto.

- Você tá bem amor? - Aaron pergunta se aproximando de Eve e pondo suas mãos na cabeça da mesma fazendo com que ela olha para ele.

- Tô eu só...me senti constrangida.

- Não precisa dar bola pra uma pessoa como a Mia. - Ele diz como se a conhecesse.

- Vamos passar esse momento juntos, só nós dois. - Aaron diz olhando nos olhos de Eve que brilhavam ao olhar para os dele, no mesmo momento ela abre um pequeno mas sincero, sorriso.

- Então a gente poderia começar fazen-

De repente Aaron recebe uma ligação que interrompe oque Eve iria dizer, logo sei sorriso se desfaz. Ele atende a ligação e se afasta um pouco da loira para falar, Eve presume que seja do trabalho.

- Desculpa vida, vou ter que ir embora. Sabe como é...coisas do trabalho. - Ele diz depositando um beijo na testa de Eve e logo saindo da sala.

A loira respira fundo, por mais que Aaron seja atencioso e fofo, nunca tem tempo para Eve. Se ele não tem tempo para um namoro então não deveria estar em um, ela pensava.

[...]

Após muitas horas passadas nesse museu já eram 19:00 da noite, os estudantes se reuniram no saguão principal esperando pelos coordenadores para todos seguirem para o hotel que fica no prédio ao lado. Os próprios professores escolheram as quem ficará com quem, pois é claro, o hotel não será completamente pra escola. No mesmo momento em que dois professores aparecem, os alunos rapidamente fazem duas filas, a professora morena continha um papel em suas mãos e o outro professor com uma caixa em suas mãos, cheia de chaves, Eve presumiu ser as chaves dos quartos.

— Então alunos, vou chamando as duplas que irão dividir 1 quarto. – No mesmo instante Eve e Mayla se entreolham sem entender. — Sina Maybak e Fiver Unshcul! – a mulher gritava como se tivesse um microfone na garganta. Em seguida os dois vão até a professora e o professor ao lado lhe entrega as chaves.

— Karinna Brien e Axel Becker! – e assim vão indo, visse e versa o tempo inteiro.

Conforme as pessoas eram chamadas a fila andava, Eve havia se dado mal pois estava no final da fila e quem estava no final da fila ao lado? ele mesmo, Tom.

Depois de um longo tempo fazendo a chamada já que eram cerca de 60 alunos.

— Mayla Müller e... – Mayla começa a dar pequenas olhadas para Eve, esperando que seja quem ela quer. — Mia Diehl!...

As duas ficam em silêncio por um tempo até a professora as chamar novamente, Mayla estava sem reação, só conseguia expressar sua raiva para Eve atrás de seus gestos e expressões. Por fim, havia ficado apenas Eve e Tom. Bill ficou em um quarto com um garoto que ele conhecia, por sorte não uma fã mas claro que a diretoria escolar não faria isso á ele, estaria pondo sua vida em risco já que nunca se sabe quando uma fã pode enlouquecer ao ver seu ídolo.

— E por fim, Eve Meyer e Tom Kaulitz.

[....]

Eve.

No momento em que a morena nos chama nós nos entreolhamos, sem reação alguma, só havia sobrado nós dois. Caminhamos até a professora e quando o homem ao seu lado coloca sua mão na caixa para pegar a chave, vejo que há algo de errado.

— Não tem mais chave, professora Kare. – Arregalo meus olhos e me viro para Tom que estava com uma feição totalmente calma, para quem não ligava para mais nada além de dormir.

— Como não há mais chaves, Diehr! Nós calculamos certinho 1 quarto para 1 dupla!

— Sim, senhora mas não tem mais chave.

— Desculpe o atordoamento, meus jovens. Esperem aqui que eu irei providenciar o quarto.

— Professora Kare...eu poderia ficar no quarto da minha amiga. – Dou essa ideia maravilha á ela que por segundos para pra pensar na possibilidade.

— Não, isso vai contra nossos requisitos! só esperem aqui.

E assim fazemos, Tom de um lado e eu de outro, sentados em sofás diferentes, vez ou outra olhando um para o outro mas nada muito conceitual. Se passaram minutos e mais minutos, quase dando uma hora a mesma professora de antes volta correndo e eu me levanto rapidamente, já Tom nem tanto pois estava quase dormindo ali mesmo no sofá.

— Infelizmente não há mais quartos disponíveis... – Ela diz num tom triste e por um segundo eu quase pulei de alegria pensando que ela aceitaria minha proposta de ir para o quarto de Mayla. — Porém, eles disponibilizaram um quarto de uma pessoa que não trabalha mais aqui, então o quarto ficou vazio.

Isso não podia piorar.

Kare pede a nós que seguimos á ela, nós saímos do prédio do museu e logo chegamos no segundo prédio onde havia o hotel e etc. Adentrando o lugar chique nós passamos pela recepção indo até o final da porta ao lado, ela para em frente á uma porta branca de vidro e sorri, provavelmente era ali. Assim ela a abre, por mais que fosse de um trabalhador do local, o lugar era limpo, as paredes brancas, tv, frigobar, e até um banheiro...mas oque mais me chamou atenção foi uma coisa...

a cama, só tem uma cama.

A olho sem entender e ela faz o mesmo por conta da minha feição, aponto para a cama e ainda sim ela não entendia.

— Só tem uma cama. – Digo á ela e tom ainda permanecia calado, aquilo estava me dando nos nervos.

Não havia nada, um sofá, uma poltrona, colchonete, nada, era apenas uma cama e não conseguiríamos forrar uma cama no chão já que pode apenas perceber que a coberta era extremamente fina.

Teve como piorar...

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