Eve.
A mulher deixa nós sozinhos e fecha a porta de vidro, ficamos parados por um tempo e eu pensando no que fazer, quando decido quebrar o silêncio atordoante entre nós que ali pairava.
— Você não vai falar nada? – pergunto á ele que se vira para mim.
— E tem oque falar? eu não sei se você percebeu mas...não temos outra escolha.
Ele deve estar rindo por dentro, presumindo que poderá me encher o saco pelo resto da noite eu não irei conseguir dormir. Estou com fome, largo minha mochila e meu travesseiro na cama e deixo Tom ali sozinho para que eu pudesse procurar ao menos um serviço de quarto. Ando novamente pelo corredor que nos levou até o quarto rapidamente encontrando a recepção, paro em frente á grande bancada onde do outro lado havia uma mulher dormindo sentada, bato na madeira e ela acorda assustada.
— Ah, oi! no que posso ajudar? – Ela pergunta coçando os olhos.
— Aqui tem serviço de quarto ou algo do tipo? estou com uma tremenda fome.
Por um segundo ela para pra pensar se havia algo do tipo.
— Sim, tem sim! pode me dizer oque quer que eu anoto e mando pra cozinha.
Vou dizendo á ela oque vou querer, desejando para que fosse de graça já que o meu pedido foi uma folha inteira do bloco de notas da moça. Pedi pizza, rocambole, frutas, chocolate e batata frita. Eu não sei se Tom irá comer então ele terá que vir aqui pedir algo. Volto ao meu quarto passando novamente por aquele corredor assustador com uma porta no final dele preta de vidro, provavelmente dá pra algum tipo de fundos.
Tom.
Estou sozinho no quarto á uns minutos pensando no que está acontecendo, não pode ser por coincidência que eu e Eve ficamos no mesmo quarto, não mesmo! e ainda com uma cama, não sei oque ela irá fazer ou onde irá dormir mas no chão eu não durmo. Vejo ela entrando no quarto após ter ido na recepção e logo atrás dela sem ela ver chega um homem rechonchudo com um bigode de italiano junto a aqueles tipos de mesinhas que tem rodas, lá havia pizza, rocambole, frutas, chocolate e batata frita. Eve se assusta ao perceber o homem atrás da mesma, dou um pequeno sorriso com o ato da mesma por sorte ela não percebeu.
— Nossa, que rápido..
— Bon'apetite, madame.
Depois que o homem deixa a comida ali ela se senta na cama e começa a devorar aquilo tudo sem se preocupar com minha presença ali, aquilo só a deixava mais encantadora...droga! não posso pensar assim. No momento estou sentado na cama, eu encostado na cabeceira da cama e ela na ponta de costas á mim. Ela se vira com um pedaço de pizza e fica me olhando.
— Não quer? – Ela pergunto a afirmo que não com a cabeça.
Em seguida ela volta a comer, enquanto isso vou tomar o banho relaxante, fiquei mais ou menos 25 minutos naquela banheira e quando finalmente saio percebo que esqueci minha toalha...
— Eve! – Grito do banheiro, isso é tão humilhante.
Ouço passos vindo até a porta e ela pergunta oque foi, isso será humilhante mas não tem outro jeito, já procurei no banheiro todo se havia ao menos uma toalha de rosto para me salvar e nada.
— Eu esqueci a toalha. – Digo á ela parado em frente a porta nuo.
— E? oque eu tenho a ver com isso, Kaulitz? – Ela pergunta, pude sentir o deboche em sua voz.
— E que você terá que pegar pra mim, Meyer. Ande logo que estou com frio.
— Só se você pedir "por favor". – Eu aposto que ela está com os braços cruzados em frente a porta, esperando que eu implore a toalha.
— Você não está ajudando, Eve. Só entregue logo a porra da toalha. – Digo já sem paciência.
— Você que não está ajudando, Tom. Peça. por. favor. – Ela diz separadamente, vejo que não tenho muita escolha..
— Ok porra, por favor me dá o caralho da toalha.
Ela bate com a toalha na porta e eu abro uma fresta para pegar, assim me seco e também percebo que esqueci a merda da roupa. Enrolo a toalha na cintura e saio do banheiro, logo saindo o ar quente assim que abro a porta. Vou até minha mochila pegando uma blusa larga qualquer e uma bermuda, pude sentir os olhares de Eve sobre mim, na verdade, sobre meu peitoral. Vi que ela desviava o olhar muitas vezes, se ela quer algo...é só pedir.
— Quer tirar uma foto? – Ela me olha rapidamente nos olhos sem entender minha fala.
— Hum? – Ela pergunta sem entender e eu levo meu olhar até meu peitoral indicando. — Se inxerga garoto. – dou uma pequena risada.
Volto ao banheiro e coloco minhas roupas. Eve já estava embaixo das cobertas, sem mais nem menos eu deito ao seu lado e ela evita olhar para mim, fiquei me perguntando se iríamos usar o mesmo cobertor mas acho que vai ter que ser. Eve lia um livro enquanto eu me aprontava para dormir, estava exausto. A mesma larga o livro e se deita, desliga as luzes deixando apenas o abajur ligado. Ficamos olhando para o teto até que meyer se vira ficando de lado á mim me olhando, faço o mesmo que ela, fazendo assim nós nos olharmos nos olhos, sem perceber já estava com minha mão acariciando seu rosto, mexendo em seu cabelo e logo parando em sua boca. Eve não ter reação, apenas ficou parada me olhando enquanto fazia esse gesto gentil oque não era muito normal de minha parte, confesso. Nunca senti algo assim quando não se tratava >dela< mas eu sei que não posso me apaixonar, se não eu perderia então ela deveria se apaixonar primeiro por mais que isso mostre ao contrário já que ela odeia mais á mim do que eu odeio ela. Eve só cede ou fica sem reação quando se trata desses meus atos conquistadores.
Quando percebi já estava me aproximando mais e mais dela, assim selando um beijo, ela não resistiu, apenas deu passagem para que eu continuasse cada vez mais nosso beijo ficava intenso, tão intenso que me levantei para poder beija-la mais e mais..ela estava com as mãos sobre meu rosto, nosso beijo era calmo e intenso ao mesmo tempo como se precisassemos daquilo a muito tempo, não paramos por nenhum minuto, não falamos nada, apenas paramos para respirar. Eu estava com um braço de seu lado e outro me apoiando na cama para poder ficar cara a casa com ela. Pelo que vi a noite seria intensa, não vou obriga-lá a nada, somos novos e não quero fazer coisas absurdas com ela além de beija-la mais e mais.
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Estou sumida por problemas de saúde, mas assim que der posto capítulos.
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𝐃𝐨𝐧'𝐭 𝐇𝐮𝐫𝐭 𝐌𝐞 | Tom Kaulitz
FanficEra para ser apenas um jantar em família... Ela conhece dois primos distantes e não tem ideia de quem eles sejam ou oque eles fazem, queria ela nunca ter conhecido os dois...ou melhor, apenas um deles. Ou é apenas oque ela achou que queria. Enemies...