Le premier jour

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O homem se apresenta como "Barnabé" e depois se oferece para mostrar a maior parte da ilha à eles, os professores começam a ajudar os alunos com as malas e organizar onde seria o local do acampamento.

— Queridos, façam suas barracas e depois podemos comer alguns biscoitos e contar histórias assustadoras. — A professora Vivian diz.

— Tá bom! — Dizem em uníssono.

Milo e Olivier se aproximam e começam a encarar as instruções da barraca.

— Tô entendendo porra nenhuma. — O moreno diz e espera que o francês consiga montar isso sozinho.

— Muito menos eu, cette merde. — Olivier xinga no seu idioma e Milo encara-o meio confuso. — Vamos fazer assim, você tenta levantar aquela parte e eu fico com essa. — Ele levanta um pedaço do pano.

— Fechou. — Milo começa a colocar as varetas e pressioná-las no chão para se fixarem e a lona não cair. Enquanto todos estão concentrados em montar as barracas, começa uma leve ventania fazendo as copas das árvores se moverem e fazerem barulho.

— Puta merda! — Olivier grita quando a lona começa a voar em direção às ondas, Milo leva um susto e começa a correr atrás dela, todos param de trabalhar e ficam interessados em acompanhar essa cena cômica. — Milo, não deixe ela cair no mar!

— Estou tentando! — A lona amarela parecia dançar entre os dedos do moreno, fazendo com que ele tivesse de se esforçar para pegá-la.

— Jesus, que incompetência. — Agora era Olivier que corria atrás dela, com mais habilidade, ele conseguiu finalmente prendê-la.

— Tá difícil aí, rapazes? - Bárbara perguntou trocando risos com Amelie.

— Muito. — Eles respondem juntos e se olham de relance.

Todos conseguem montar suas respectivas "moradias" e sentam em roda na areia, a professora de artes ajuda Barnabé a fazer uma fogueira no meio e todos se preparam para contarem e ouvirem histórias.

— Antes de contarmos histórias, eu gostaria de saber se algum de vocês canta, hum.... alguém? — A professora Vivian pergunta, se sentando ao lado de Bárbara.

A maioria olha para Amelie, que está sentada com a cabeça baixa e o cabelo levemente roxo caindo como uma cortina em sua face.

— Amelie?

— Oui, professora? — Ela percebe os olhares e ajusta a postura. — Não vou cantar não, galerinha.

— Poxa, por favor! Quando está distraída, você canta tão lindamente. — Helena declara sentada ao lado de Milo. Amelie a olha incrédula e depois de uns minutos em silêncio, acaba cedendo.

— Tá! Vocês me convenceram, vou cantar minha música favorita, Love Story.

L'âme en peine

Il vit mais parle à peine

Il attend devant cette photo d'antan

Il, il n'est pas fou

Il y croit, c'est tout

Il la voit partout

Il l'attend debout

Une rose à la main

À part elle, il n'attend rien...

Todos observam atentamente conforme a voz da francesa preenche o ambiente, ela canta suavemente como se estivesse sussurrando segredos ou proferindo palavras diretamente para seu amor. A ilha parece se aquietar apenas para escutá-la, as ondas jogam suas espumas para a areia mais calmamente.

Je veux ton amourOnde histórias criam vida. Descubra agora