Les choses et la mer

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O primeiro dia na ilha começou bem agitado, o céu ganhando tons amarelados e nuvens bem dispersas.

Olivier foi o primeiro a acordar, pois estava desconfortável deitado sem seu saco de dormir, enquanto Milo respirava suavemente em um sono profundo ao seu lado.

Saindo da barraca, encontrou Amelie correndo pela areia igual doida.

— Tudo bem aí? — Ele pergunta rindo e sua irmã para abruptamente.

— Estou procurando sinal de internet, oui? Parece que esse lugar nunca nem viu um celular e isso me dá arrepios por todo corpo. — Ela volta a andar pela praia com o celular nos ares.

— Tá... bom, bonne chance então.

As barracas começam a ser abertas e os alunos vão saindo aos poucos, Olivier logo avista uma cabeleira aloirada saindo da mesma barraca onde sua irmã estava também. Bárbara estava quase saindo, quando tropeça na lona da barraca e cai com a cara na areia.

O francês não consegue se conter e começa a rir descontroladamente, mas para quando sente um tampa em seu ombro e vira percebendo a presença de Milo ao seu lado.

— Seu francês idiota, pare de rir dela. — O moreno diz enquanto corre até a amiga caída, mas Olivier percebe que o mesmo estava quase rindo também.

— Como foi a noite com o seu namoradinho, hein? — Amelie sussurra, ela senta ao lado do irmão perto da fogueira (agora apagada) da noite anterior.

— Aí Amelie, você não estava procurando por sinal? Então volte a fazer isso. — Ele responde se afastando um pouco.

— HA, você não negou ser namoradinho dele né, seu safadinho! — Ela fala aos risos.

Ele está prestes a retrucar, quando a dupla de amigos juntam-se a eles na pequena roda.

— Olá queridos franceses, sobre o que ocês estão falando? — Bárbara pergunta lançando olhares curiosos aos dois. Milo se aproxima também e pega um lugar ao lado de Olivier.

— Ah querida amigona, estamos falando sobre a noite de Oli... — O francês rapidamente se intromete na frase da irmã.

— A Amelie queria tomar um banho de mar mais tarde e gostaria de chamar vocês! — Ele fala quase gritando e sente sua face esquentar.

Alguns outros alunos vão chegando, entre eles Helena aparece e caminha em direção aos amigos.

— Bom dia pessoal, eu queria saber se vocês vão estar presente na festa azul, será essa noite na enorme e antiga mansão de um pintor lá, vocês vão? — Ela pergunta e coloca uma mecha de cabelo atrás da orelha cheia de brincos.

— Lógico que vamos, Lena. — Milo responde por todos.

— Certo! O tema da festa é azul, como o nome já diz e... ah, os professores não sabem, então tentam ser discretos por favor. — Ela pisca para Amelie e vai até suas amigas.

— Não acredito que eu esqueci meu vestido azul favorito. —Bárbara diz depois de um longo período em silêncio.

— Acorde querida, você está falando com Amelie Florence, acha mesmo que eu não teria trazido várias roupas azuis?! Vou te mostrar depois e você escolhe alguma. — Ela fala, trazendo animação ao rosto da loira.

As duas se levantam e Amelie diz que vai procurar comida.

Os professores se juntam e começam a montar lanches e sucos para os estudantes, Olivier pega um lanche de queijo com tomate seco e aproveita para sentar mais afastado dos outros, pois não aguentava mais todo barulho de conversas e pratos.

Je veux ton amourOnde histórias criam vida. Descubra agora