Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Capitulo 13: A Carta
— Pare de se mexer — Ivar sussurra, agarrando sua mão que constantemente cutuca as costuras do seu vestido.
Virando a cabeça para ele enquanto ele entrelaça os dedos com os seus e coloca um beijo suave em seus dedos, você suspira e morde o lábio.
Parece que você está aqui por horas a fio! Embora você queira mostrar ao povo de Kattegat que você se importa, que eles podem confiar em você e tentar fazê-los olhar além de sua vida anterior, sentada em uma sala cheia de pessoas com reclamações ou apelos e você não tendo nenhuma ideia sobre como isso, o trabalho de disputas de reivindicações de terras tende a ficar um pouco chato.
— Devo parecer uma completa idiota por apenas ficar sentada aqui, sem saber nada sobre como ajudá-los — você murmura, olhando para o chão.
— Eu acho que você parece uma rainha — ele diz, inclinando-se sobre o braço deste trono enquanto você dá a ele um olhar sarcástico — E daí se você não sabe como ajudá-los agora — ele diz, revirando os olhos para você enquanto aperta sua mão — Haverá um tempo em que você terá as respostas e eu não.
Você começa a dizer algo, mas quando o próximo cidadão entra, Ivar se afasta de você para sentar-se ereto em seu assento. Suspirando para ele, você se inclina contra a parte de trás do seu trono enquanto Ivar puxa a mão da sua. O homem parece ser um fazendeiro, ele faz uma reverência humilde para você e Ivar e você espera que este caso seja mais um de terra roubada.
Mas então ele começa a falar sobre a próxima temporada de lavoura e como ele teme não ser capaz de produzir colheitas de milho satisfatórias que permitirão que sua família fique em Kattegat e como a colheita anterior forneceu colheitas fracas. Isso faz com que seus ouvidos fiquem atentos, sabendo imediatamente qual pode ser o problema e o que pode ser feito para resolvê-lo.
Ivar passa a mão no rosto, soltando um suspiro antes de voltar o olhar para você.
— Sabe, minha esposa vem de um reino com colheitas muito frutíferas — afirma ele, sua cabeça se volta para ele enquanto você o encara com os olhos arregalados — Talvez ela tenha um conhecimento que ajude — ele sorri, virando-se para encarar o fazendeiro novamente.
O homem volta o olhar para você, os olhos cheios de esperança enquanto espera que você fale. Quando você levanta os olhos, percebe que todos os outros na sala estão olhando para você, fazendo você se contorcer na cadeira.
— Bom — você começa, limpando a garganta e apertando as mãos — Você planta as mesmas safras todos os anos, certo? — você questiona, sem saber que Ivar te observa de seu assento, um sorriso orgulhoso começando a crescer em seu rosto. O fazendeiro acena com a cabeça, confirmando sua resposta — Isso parece ser o seu problema então. Você cansa o solo plantando a mesma coisa todos os anos. Talvez você devesse dar algo novo — você sugere, dando um sorriso gentil para o homem.
