Ivar Ragnarsson | His... His Only (5/8)

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• Sua vez •

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• Sua vez •

Quinze dias ele disse e então quinze dias Alfred teria.

Cinco deles seriam dados ao seu luto; cinco deles seriam dados ao seu casamento; cinco deles seriam entregues à preparação e assim, Ivar viria mais uma vez sobre a cidade, desta vez, para levar tudo e reivindicar aquele lugar como seu.

Isso foi o que você ouviu da boca de Ivar enquanto ele conversava com um homem de longos cabelos brancos ainda mais alto que ele e outro de cabelos loiros trançados.

O último que você já conhecia era Hvitserk, seu irmão mais velho. Os outros estavam longe agora, mas ele ainda tinha mais dois irmãos vivos, e um ele havia matado com as próprias mãos.

Um fratricídio.

Um assassino.

Um pagão.

Ivar, o Boneless era conhecido como a encarnação do próprio diabo, mas se ele era o diabo, então o diabo não era tão ruim porque Deus não respondeu às suas muitas orações, mas foi nos braços do diabo que você estava descansando em paz agora.

Seus olhos estavam inchados e seu rosto marcado pelo tanto que você havia chorado, mas agora as lágrimas secaram. Você estava olhando para lugar nenhum em um ponto na parede, perto da porta, com a cabeça encostada no peito de Ivar; seus dedos percorriam suas mechas de cabelo, separando-as, apalpando-as. Ele não disse uma palavra sobre o seu silêncio agora, assim como não disse uma palavra sobre o seu choro dos últimos dias.

Fazia quatro dias que Alfred queimou sua alma com aquela tocha.

Amanhã deve ser seu último dia de luto nos planos de Ivar. No entanto, não parecia que ele iria forçá-la a se sentir melhor ou caminhar em sua direção para um altar.

A propósito, para ser sincera, ele estava bagunçando seu cabelo, parecia que estava com vontade de trançá-lo. Nada além de trançar o cabelo.

— Faça isso — você disse suas primeiras palavras desde que seu choro cessou.

— Fazer o que? — ele perguntou como se não estivesse fazendo nada, mas você apenas manteve seu tom baixo.

— Faça uma trança. Eu sei que é isso que você quer — você sentiu a mão dele deslizando novamente pelas mechas — Você está separando as mechas contando até três... Você está curioso para vê-las trançadas, faça uma trança.

Ele silenciosamente começou a trançar o cabelo atrás de sua orelha, fazendo uma trança fina presa em sua cabeça; e depois, outra, sobre a primeira; e outra sobre a segunda.

Seus dedos eram habilidosos, mas ele não estava sendo ágil. Em vez disso, ele parecia estar gostando da sensação de seu cabelo deslizando entre seus dedos e de alguma forma aquele momento fez com que você sentisse seu coração aliviado.

Havia uma dor, e talvez essa dor sempre existisse.

Mas de alguma forma os dedos de Ivar poderiam aliviá-la.

Ele levantou sua cabeça com os dedos e tocou suavemente o cabelo trançado, sorrindo nostalgicamente.

— Você é linda — ele disse, olhando em seus olhos, fazendo você sentir aquela sensação novamente.

Que você poderia mergulhar em suas piscinas azuis e esquecer o mundo.

De alguma forma, ele conseguiu fazer você esquecer o afogamento...

De alguma forma, aquelas piscinas estavam fazendo você esquecer de queimar...

— Com algumas miçangas, você ficaria
li- — a voz dele parou quando você se inclinou para frente, com o rosto tão perto do dele que você podia sentir o hálito dele.

Ele silenciou completamente, esperando seus movimentos; seus olhos quase ansiosos.

Você tocou o rosto dele, desenhando sua mandíbula e traçando com as pontas dos dedos. Você traçou o nariz dele, o queixo dele, os lábios dele... E então você lentamente colocou seus lábios sobre os dele mais uma vez, sentindo ele abrir a boca para receber a sua língua, suavemente fazendo a dele deslizar contra a sua, fazendo aquele gosto picante invadir sua boca mais uma vez.

Você se aproximou e as mãos dele pousaram em sua cintura.

Você aprofundou o beijo e ele respondeu pressionando seus quadris um pouco mais forte em seus dedos e suspirando em sua boca.

Ele parecia saber exatamente como responder a cada movimento que você fazia; cada passo adiante era uma nova descoberta, uma nova sensação que você queria sentir.

Mas não era como estar com Alfred e suas mãos trêmulas sobre seu corpo. Ivar era diferente; suas mãos não tremiam; os dedos dele não eram macios em suas roupas.

Ele estava apertando seu quadril, explorando sua boca, sentindo seus limites, tentando quebrá-los, ir em frente, sentir mais, te dar mais. Ivar não era um menino estudando seu corpo para descobrir como agradar uma mulher.

Os gemidos que ele tirava da sua boca com a boca no seu pescoço diziam que ele não era mais um menino e não estava estudando seu corpo para descobrir nada: ele estava sentindo e saboreando você; aproveitando as permissões que você estava dando e tentando, provocando você por mais um centímetro em seu vestido.

E quando os dedos dele alcançaram seu núcleo, sob sua saia, você não estava mais de luto.

E não era o nome de Alfred em sua boca ou seus gemidos.

E não era o nome de Alfred em sua boca ou seus gemidos

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Postado originalmente por lisinfleur no tumblr.

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