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Capitulo 02: Rei Pagão
Depois que você estava toda vestida e pronta para o banquete forçado que seu irmão preparou, os vikings já estavam a caminho do castelo sendo conduzidos por um mensageiro. Você os observa passar pelos portões como um rebanho de ovelhas e tenta pensar qual deles é o líder e seu possível futuro marido.
No momento em que o último guerreiro entrou pelo portão, você caminhou lentamente em direção ao salão. Em vez de seguir o caminho direto, você segue o caminho mais longo para tentar atrasar seu destino. Quando você alcança as enormes portas do corredor, seu coração cai a trezentos metros da terra e você respira fundo antes de acenar para os guardas de pé em ambos os lados da porta.
Você fecha os olhos e solta a respiração que estava segurando em seus pulmões ao ouvi-los abrir. Os sons de gritos ásperos e aplausos fazem seus olhos se abrirem, mas desaparecem lentamente quando os senhores do conselho se levantam de suas cadeiras quando você entra na sala.
O som de seus pés batendo no chão enquanto você caminha em direção ao assento vazio ao lado de seu irmão ecoa pela sala fria. Seus olhos se levantam do chão ao sentir os olhos queimando em sua pele. Eles pousam em um dos pagãos e você se encolhe levemente quando percebe os olhos dele viajando para cima e para baixo em seu corpo enquanto a língua dele sai para lamber os lábios.
— Rei Ivar, esta é minha querida irmã, princesa (S/n) — Drefan fala em seu idioma quando você chega ao seu lado.
Você segue o olhar dele até o líder, descobrindo que é, na verdade, o homem que te olhou como se você fosse um pedaço de carne. Abaixando os olhos enquanto se senta em seu assento, você endireita a saia do vestido com as mãos enquanto o barulho na sala aumenta.
Drefan se inclina para você, apoiando um cotovelo no braço de sua cadeira.
— Você está atrasada — ele sussurra fazendo sua cabeça levantar lentamente para ele.
Você quer desesperadamente repreendê-lo, mas sabe o que esperaria de você se o "envergonhasse na frente dos pagãos". Sem mencionar que o olhar em seu rosto é de pura raiva e aborrecimento e não é um nervo que você queira escolher. Nem mesmo se você estivesse sozinha com ele.
Mordendo o lábio, você abaixa o olhar de volta para suas mãos que estão cruzadas em seu colo.
— Perdoe-me, meu rei — você sussurra de volta para ele, olhando para cima através de seus cílios quando ele cai para trás em sua cadeira com um suspiro alto.
— Vamos discutir os termos da nossa aliança? — ele questiona direcionado a Ivar.
Você olha para o rei pagão e sente seu coração afundar no estômago quando a realidade de que ele pode concordar em se casar com você se torna muito real. Especialmente depois do jeito que ele olhou para você quando você entrou.
