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Capitulo 23: Uma verdadeira rainha
Seu coração bate forte no peito quando você entra nos aposentos privados de Drefan, seus olhos encontram os dele enquanto ele se senta em uma cadeira. Ele está esperando por você, você pode ver e a única outra pessoa com ele é Sir Aleister.
Sob sua capa, sua mão lentamente alcança a faca que você trouxe consigo. Os guardas não se deram ao trabalho de pedir para você entregar suas armas porque eles foram estúpidos o suficiente para acreditar que você poderia não estar carregando nenhuma. Mas você escolheu uma faca porque ela pode ser escondida com facilidade. E pela expressão no rosto do guarda-costas, você agradece por ter ouvido Ivar.
— Bem, se não é minha querida irmã — Drefan fala, colocando seu braço sobre o lado de sua cadeira e apontando para o assento oposto a ele, um gesto dizendo para você se sentar. Uma ordem que você segue — Devo dizer, mal te reconheci quando você entrou. Com você parecendo um deles.
Cruzando as mãos no colo e segurando-as com força, você o encara friamente e respira fundo.
— Eu sou um deles, não sou? Afinal, foi você quem me casou com o líder deles — você menciona com firmeza, mantendo a cabeça erguida em confiança quando ele olha para você — E se eu vou ser a rainha deles, eu tive que mudar minha aparência — seu idiota, recostando-se na cadeira e descansando os braços nas laterais.
— Vai ser preciso muito mais do que mudar sua aparência, além de ser capaz de falar a língua deles, para enganá-los de que você é capaz de ser a rainha deles — ele ri sombriamente, levantando a mão para descansar ao lado de seu rosto contra os nós dos dedos — Como os pagãos podem aceitar uma rainha cristã? — ele ri, sua pergunta apenas fazendo um sorriso crescer em seu rosto.
Lambendo os lábios, você se mexe na cadeira e ri das palavras dele.
— O que te faz pensar que ainda acredito em seu Deus? — você pergunta de volta, inclinando a cabeça para o lado e rindo ao ver a expressão dele caindo em choque — Eu não sou a mesma pessoa que deixou este reino, Drefan. Não sou a princesa que você viu sair de suas docas. Eu sou uma rainha. O que significa que agora sou seu igual.
Drefan ri de suas palavras, jogando a cabeça para trás e fazendo a raiva tomar conta de você.
— Você não é igual. Você não é uma rainha — ele zomba, seu coração disparando enquanto você observa seu medo começar a aparecer na sua frente — Uma rainha não foi feita para governar um país. Nem mesmo ao lado do marido. Uma rainha deve produzir herdeiros para sua espécie e somente quando ela está carregando o primogênito ela pode ser chamada de rainha — ele afirma duramente, inclinando-se para frente e descansando os braços sobre a mesa entre você e ele — Minha esposa grávida é uma rainha. E quantos herdeiros você produziu para seu marido, (s/n)? — ele questiona, com um sorriso zombeteiro no rosto enquanto você o encara severamente.
