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P.O.V's Kakucho
— Quem é você? E oque quer aqui? - Perguntou assim se levantando, meu olhar percorreu seu corpo no mesmo instante. - Se por acaso for outro sequestrador irei te quebrar em dois.
— Calma ae! Juro que não sou um sequestrador. - Ergo minhas mãos aos lados de minha cabeça em forma de rendimento. - Relaxa aí, precisa me ameaçar não.
Ela me olhou de cima a baixo diversas vezes e suspirou dando de ombros. — Sai daqui, não quero nem olhar na sua cara.
— Não posso, sou seu segurança e tenho que grudar em você. - Ela me olhou rapidamente. - Sua querida mãe não lhe disse nada?
— Disse sim, só não me disse que seria alguém que tem cara de ser mafioso, e pra piorar um dos piores. - Disse levando a mão até a cintura enquanto lê encarava de cima a baixo. - Você por acaso e dá Boten? - Arregalo meus olhos e ela ri.
— Da onde você tirou essa conclusão princesa? Assim você me ofende. - Levo minha mão até meu peito fingindo ofensa e ela ri.
— Não tente me enganar Hittou Kakucho. - Disse fechando a cara enquanto andava rapidamente até mim, e olha que ela está usando um salto grande cor vinho, impressionante.
Se ela sabe meu nome alguém tem passado informações pra ela, e quando eu descobrir quem fez isso vou dar tanto cacete.
Ela parou em frente a mim e em questão de segundos eu estava no chão, sua mão segurava meus braços os puxando pro lado oposto de meu corpo enquanto seu pé estava pressionado no meio de minhas costas.
— Me diga, quer que eu quebre qual braço primeiro? - Perguntou simples, e nessa hora vem a confirmação ela e uma Haitani mesmo.
— O Kakucho...você já termi-- Olho pra porta e vejo Izana parado ali enquanto revezava o olhar entre mim e a mulher. - Caralho. Tu perdeu pra uma mulher? - Me encarou surpreso e logo em seguida começou a rir.
— Izana? - Ela me soltou começando a se aproximar de Izana, e eu me sentei no chão começando a massagear meus ombros.
— Perdão? Da onde tu me conhece? - Ele a encarou de cima a baixo confuso.
— Sério mesmo que você não lembra de mim? [Nome] porra! - Ela bateu de leve no ombro dele que pareceu se lembrar, um sorriso brotou nos lábios dele que abraçou ela logo em seguida. - Finalmente..
— Você cresceu gnomo, quase não te reconheci.
— Tô boiando aqui...- Murmuro me levantando encarando os dois. - Quando é eu ela sabe bater..
Os dois separaram o abraço e ela me olhou, senti um calafrio percorrer meu corpo na hora. — Ei você, oxigenado! Chega aí.
Me aproximo de ambos e ela estende a mão em minha direção, sorrio e a cumprimento.
