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P.O.V's [Nome]

— Desculpa se te acordei..- Falo por um fio de voz sentindo meu coração acelerado, nada ele disse somente apertou mais os braços em volta de meu corpo.

— Relaxa, você não me acordou, foi mal por não ter ido abrir a porta. - Disse rouco contra minha pele e senti um arrepio percorrer meu corpo. - Por que veio?

— Não tava conseguindo dormir.. - Murmuro me encolhendo em seus braços. - Agora cala a boca, quero dormir.

°°°

Acordo sentindo uma respiração quente contra meus seios junto a um par de músculos em volta de meu quadril o-envolvendo, pressiono minhas pálpebras unas nas outras e respiro fundo tomando coragem para abrir os olhos, e quando faço olho diretamente para Kakucho, o mesmo estava em cima de mim com a cara enfiada em meus seios devido aos botões de meu pijama abertos, e seus braços estavam agarrados a mim.

Acabo soltando um sorrisinho fino ao ver tal cena, mais aí eu me lembro que durmo sem sutiã e arregalo meus olhos, tiro Kakucho de cima de mim com muita dificulidade, quase morrendo, e o deito ajeitado no outro lado da cama, ele resmungou algo indecifrável mas logo se ajeitou entre os lençóis, ajeito os botões de meu pijama e suspiro.

— Kakucho, acorda! - Cutuco a bochecha do moreno, olho no celular dele e vejo que já são sete horas, e hoje eu tenho que ir a uma reunião. - Vambora Hittou, a gente tem que sair.

— Só mais cinco minutinhos! - Disse sonolento se virando pro outro lado da cama, resmungo um xingamento e acerto um tapa em suas costas o fazendo acordar de vez em um salto. - Aí caralho!

— Eu tô chamando, acho bom você levantar! - Digo simples me levantando, porém, ele agarrou minha cintura e me puxou novamente para cama agarrando meus pulsos acima de minha cabeça. - Epa! Pode me soltar!

— Seu tapa dói sabia, mão pesada! - Choramingou fazendo bico. - Hora da vingança!

— Epa! Sai fora, sai! - Me debato tentando me soltar mas ele é bem forte então segurou meus dois pulsos com apenas uma mão e a outra foi para minha cintura começando a fazer cócegas. - P-para!

Ele somente riu e continuou, tentei me soltar de diversas formas mas sem sucesso, e como eu tava rindo igual a una hiena não ajudou muito, sentia minha barriga doer de tanto rir. Consegui inverter as posições ficando por cima dele sentada em seu abdômen trincado.

— Porra Kaku.. - Respiro fundo tentando recuperar o fôlego. - Eu quase morri.

— Não fala assim amorzinho. - Ele sorriu e eu emburrei. - Parei.

— Ótimo. - Sorrio fino e tento sair de cima dele que não permitiu segurando minha cintura firmemente, mas sem me machucar. - Me larga inferno!

— Mal acordou e já tá com ódio, quer algo pra se acalmar? - Suspiro e nego deitando meu corpo sobre o dele e apoiando o rosto em seu peitoral. - Você e muito fofa.

— P-para, eu não sou... - Murmuro desviando o olhar sentindo minhas bochechas arderem.

— A você e sim, olha essa carinha fofa! E fica mais fofa ainda corada. - Disse rindo enquanto levava a mão direita até minhas bochecha apertando-as, resmungo de dor. - Vontade de apertar e beijar.

— Apertar não! Mas beijar...sim! - Ele riu se sentando na cama me ajeitando em seu colo. Envolvo sua cintura com minha pernas enquanto suas mãos vão uma para minha cintura e a outra para meu pescoço.

— Então eu posso te beijar? - Assinto freneticamente sentindo meu rosto arder, um sorriso malicioso se fez presente em seus lábios avermelhados. - Que bom.

Nada mais ele disse somente aproximou seu rosto do meu fazendo nossas respirações se chocarem, o mesmo mordeu meu lábio inferior e sorriu em seguida atacou meus lábios iniciando um beijo calmo, sua boca se encaixou na minha novamente e senti as borboletas em meu estômago começarem a se debater.

Entrelaço meus braços em sua nuca e o puxo mais contra mim desejando sentir mais seus lábios, seu corpo e braços em mim, quase necessitada. Quebro o contato de nossos lábios e ele me olha confuso.

— A reunião porra!

°°°

— Sério mesmo que você me acordou para vir para uma reunião, e pra piorar e chata pra cacete! - Kakucho resmungou ao meu lado, enquanto observamos Haru discutir com um subordinado. Vim aqui pata fechar o contrato com a editora dele.

— Para de reclamar, ele vai me ajudar na próxima música que irei gravar. - O repreeendo desviando o olhar pro moreno, o mesmo estava com os braços cruzandos em frente ao peito e seus lábios formavam um bico. - Endireita essa cara Hittou!

— Desculpem pelo ocorrido, ele é novo aqui e não sabe direito das coisas. - Haru disse se sentando novamente enquanto coçava a nuca. - Bem, continuando. [Nome] se você for mesmo querer gravar sua próxima música com a gente vai ser uma maravilha!

— Já está decidido, eu só estou esperando você me dar o papel para assinarmos a parceria. - Digo simples e ele ri envergonhado pegando o papel e me entregando. - Agradeço.

Assino o papel e entrego a ele novamente, sorrio e me levanto sendo seguida por Kakucho que sorriu animado, certeza que ele acha que vamos pra casa. Mas seu sorriso se desmanchou quando Haru me abraçou envolvendo minha cintura, e ao separarmos o abraço ele nos encarava com ódio.

— Bom, vou indo no dia de gravar você me chama. - Ele assentiu é nos despedimos. - Kakucho, vamos?

— Sim. - Ele nem olhou para mim só passou o braço por minha cintura e me puxou para perto matendo um olhar mortal para Haru.

Saímos dali na paz, enquanto Kakucho permanecia emburrado o caminho todo, e até engraçado, afinal não temos nada foi só alguns beijos e ele tá assim por causa de um abraço, surpreendente.

— Vai mesmo ficar com essa cara o dia todo? - O encaro brevemente.

— Tenho meus motivos. - Disse e suspirou. - Oque aquele cara é seu? Parece até que te conhece a um bom tempo.

— Sim, eu conheci ele em Nova York, ele é uma boa pessoa. - Sorrio tombando a cabeça pro lado levemente. - O namorado dele é mó gente boa, qualquer dia desses eu te levo na casa deles pra o conhecer.

— P-pera aí! Ele é gay?! - Me encarou surpreso, assenti e ele suspirou aliviado. - Graças a Kami, pensei que ia ter que matar alguém.

— Ou, que história é essa? Vai matar ninguém não! - O repreendo acertando um leve tapa em seu braço, ele resmungou. - Não tem motivo pra matar ele.

— Ele tocou demais em você! Não gostei beleza! - Confessou cruzando os braços.

— E mais fácil ele querer tocar em você do que em mim!

— E mais fácil ele querer tocar em você do que em mim!

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Continua...

𝕊𝕙𝕒𝕞𝕖𝕝𝕖𝕤𝕤|𝗛.𝗞𝗮𝗸𝘂𝗰𝗵𝗼.Onde histórias criam vida. Descubra agora