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P.O.V's Kakucho

Sentia um nervosismo sem fim, e para piorar a minha situação ela me encarava mortalmente, quase me desafiando, isso estava me matando, ela também não facilita a minha vida.

— Então por que diabos mandou Izana me trazer aqui? - Ergeu uma sobrancelha me olhando de cima a baixo desconfiada, se dúvidar ela está vendo minha alma.

— Eu queria pedir desculpas, naquele dia eu tava puto e cheio de ciúmes, não consegui me segurar a acabei descontando em você que não tinha culpa, afinal ele que errou em dar em cima de você. - Confesso olhando no fundo de seus olhos sentindo meu rosto se esquentar. - A culpa não é sua por ser gostosa..

— Nossa acho que até me emocionei sabe, porém, contudo, entretanto, todavia, pequeno ciumento, eu não vou aceitar suas desculpas. - Disse simples no início, e no fim sorriu ladino.- Eu fiquei chateada pelo simples fato de que você resolveu descontar a raiva em mim, afinal você nem deveria ter ido lá me encher a paciência.

— Eu sei... me desculpa. - Ela riu negado, certeza que está pronta pra me detonar de diversas formas.

— Enquanto você não colocar a caralha de uma aliança em meu dedo isso vai continuar, e não quero nem saber de ouvir reclamações suas! - Bateu na mesa com um pouco de força me fazendo tremer na base. - Se você estiver com ciúmes, e simples, pega na porra da minha mão e assume! Entendeu Hittou Kakucho?! Ou eu falei grego?

— Não senhora, eu entendi tudo! - Ela satisfeita.

— Pronto, agora eu posso ir pra casa? - Me encarou aguardando a resposta e neguei com a cabeça. - Ue? Por que?

— E-eu planejei outras coisas pra gente fazer, queria que você aceitasse. - Ela me encarou surpresa, mas logo sorriu assentindo. - Vai querer comer oque?

— Ramen, Doryaki, tayaki, Dango, vinho tinto, Yaksoba e por fim... vinho de novo. - Sorriu minimamente.

— Certo. - Assenti e chamei o garçom que logo anotou nossos pedidos e se retirou, pedi somente dois Doryaki's e um café.

— Me diga... Izana lhe ajudou em que exatamente? - Me olhou curiosa enquanto batucava de leve a mesa.

— Ele só foi te buscar, o resto foi comigo. - Ela me olhou surpresa. - Gostou da roupa? Escolhi pensando em você, em seu cheiro, e amor por vinho.

— Bem.. eu realmente gostei, me valoriza muito e é de meu agrado. - Sorriu passando a mão pela lateral do corpo modelando. - Você tem bom gosto Kaku, me conhece bem.

— Acho que valeu a pena conversar com Mitsuya e aquele seu amigo lá, o Haru. Eles até que são legais. - Comento simples e ela me olha.

— Por que diabos você falou com eles? E por que caralhos eles não me disseram nada.

— Oh, eu pedi para que eles não lhe falassem nada no momento, sei que você ainda ia estar com raiva de mim. - Sorrio simples. - Eu perguntei algumas coisas sobre oque você gostava a eles, que me disseram de bom grado e me ajudaram, falando nisso, encomendei seu vestido com Mitsuya, ele é um bom costureiro.

— Você realmente se dedicou a isso? Impressionante sua determinação Kakucho. - Me encarou surpresa e logo abriu um sorriso, o qual iluminou meu dia. - Ah, e foi mal pelo soco.

— Tudo bem, foi merecido. - Coço minha nuca envergonhado, o soco doeu pra cacete e o lugar além de ficar roxo inchou pra cacete.

Logo nossos pedidos chegaram, ela comeu tudo em um piscar de olhos com um olhar apaixonado caído pelo alimento, e puta merda, ela é tão bonita e come mais do que eu, carai. Quando ela termino eu já havia terminado também, então paguei a conta e saímos do restaurante de mãos dadas.

— Vai me levar pra onde agora? - Me olhou de relançe, e só aí pude notar que suas bochechas estavam avermelhadas.

— Isso é segredo, logo você saberá. - Ela resmungou mas logo entrou no carro, então também é dou partida. - Ah, e você fica fofa corada, já te disse isso?

— J-já sim, e eu disse para você parar de me chamar assim! - Acertou um tapa leve em meu ombro, solto um risinho nasaldo e mantenho meu olhar na estrada. - Ah, quase ia me esquecendo, vou voltar para Nova York daqui a dois meses, não é legal?

Nessa hora senti meu coração errar uma batida simultaneamente, como se eu tivesse acabado de receber a pior notícia de toda a minha vida, um baque, foi inevitável não olhar imediatamente para ela que sorria entusiasmada, parece até que odeia Tokyo.

— Kaku, você tá bem? Que cara é essa rapaz. - Repousou a mão em meu ombro me olhando preocupada. - Está se sentindo bem? Se quiser eu posso dirigir.

— N-não precisa não, eu tô bem, só fiquei feliz com a notícia, que bom que você poderá voltar para onde gosta.

Consuming all the air inside my lungs. Me lembrei dessa música por acaso, mas no momento, quase estou vivendo esse verso, estou quase.

— Ah sim! Não é legal? Logo você vai poder voltar a vida normal, uma beleza né. - Perguntou animada quase dando saltos de alegria.

Assinto meio desacreditado, isso realmente doeu, por essa eu não esperava. - Bem, oque pretende fazer antes de ir embora?

— Nada demais, apenas aproveitar o tempo que passarei aqui, talvez seja a última vez que irei vir aqui pra Tokyo. - Disse pensativa enquanto acariciava o queixo, parecendo tentar se lembrar de algo. - E antes que eu me esqueça, peço que me leve depois até meus irmãos, não posso ir embora estado assim com eles.

— Pode deixar e só me falar, quando quiser ir eu te levo..- Ela assentiu sorridente. - Bom chegamos.

E assim a tarde se passou, a conversa fluiu normalmente, fomos até o parque, depois até o circo de diversões que havia perto de onde estávamos, depois na sorveteira e por fim no fliperama, nos divertimos a tarde toda, e foi bom pra cacete ver ela sorrir animada, um sorriso amável e contagiante, pena que daqui a um tempo não o verei mais.

Sinto como se meu coração estivesse sendo estapeado por ela, como se ele estivesse sendo rasgado em mil pedaços, não sei oque fazer para essa dor sumir de vez, e por mais que tente, a única coisa que consigo pensar é que ela vai me abandonar.

— Valeu aí pelo dia Kakucho, me diverti muito! - Disse saindo do carro e parando ao meu lado, aquele sorriso ainda estava presente em seus lábios. - Vem! Vamos assistir uma nova série que achei!

Assinto e ela me arrasta pra dentro da mansão, tomamos um banho e vestimos roupas confortáveis, ficamos no quarto dela que tinha uma grande televisão em frente a cama. Me deito de barriga pra cima soltando um suspiro, e ela veio e se deitou em cima de mim abraçando meu corpo.

Ficamos assistindo até tarde da noite até ela adormecer em cima de mim, desliguei a televisão e me ajeitei pra dormir também, porém, o sono não vinha de maneira alguma.

Puta merda, oque você fez comigo em?

— Puta merda, oque você fez comigo em?

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Continua...

𝕊𝕙𝕒𝕞𝕖𝕝𝕖𝕤𝕤|𝗛.𝗞𝗮𝗸𝘂𝗰𝗵𝗼.Onde histórias criam vida. Descubra agora