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P.O.V's [Nome]
- EU ESPEREI POR VOCÊS DURANTE TODO ESSE TEMPO! E VOCÊS NÃO FIZERAM QUESTÃO NEM DE MANTER CONTATO COMIGO! - Me debato tentando sair dos braços de Kakucho e Izana.
- Se acalma [Nome]! Bater neles não é a solução! - Kakucho disse passando o braço por minha cintura e tentando me puxar. - Respira fundo!
- Deixa ela chefia! Quero ver essas Marias moles levarem uma surra! - Sanzu disse animado sentando na escada com um vaso de pipoca, cerveja e um cigarro de maconha. - Vai, bate neles [Nome]!
- CALA A BOCA SANZU! - Izana o repreendeu.
Solto um suspiro cansado e paro de lutar contra os braços musculosos relaxando meu corpo, e quando ambos me soltaram sorrio saindo rapidamente dali e correndo na direção de Ran e Rindou que correm também.
- PUTA MERDA! [NOME]! - Ouvi Kakucho gritar, mas não me importei e pulei no pescoço se Ran.
- Cala a boca! Você não sabe oque eu passei por acusa desses dois, irresponsáveis! - Rebato e olho no fundo dos olhos de Ran, me surpreendo ao ver seus olhos cheios de lágrimas. - R-ran..
-M-me desculpa [Nome].. - Sua voz soou chorosa, pude ver as lágrimas escorrendo por suas bochecha. - P-por favor nos perdoa..
Olho para Rindou e o mesmo chorava igual a uma criança, sinto o ar faltar na hora então me levanto recuando, recuo até minhas costas se chocarem com a parede, pude sentir minhas pernas fraquejando e minha face se molhando, sim, eu estou chorando.
- PARA COM ISSO! - Grito pra mim mesma, prometi que não iria chorar, eu não iria derramar mais lágrimas por alguém que não merece. - Para caralho..
- [Nome] se acalma, olha pra mim! - Ouvi Kakucho me chamar, então ergui minha cabeça e o encarei, ele se ajoelhou em frente a mim e segurou meu maxilar. - Olha para mim.
- Kakucho, faz parar! - Peço quase implorando. - Por favor! Faz parar!
Ele não disse nada somente me puxou envolvendo meu corpo em um abraço o qual eu retribui na hora sem conseguir conter minha lágrimas, me entreguei a ele naquele momento, mesmo meu subconsciente implorando para que não fizesse, iria acabar dependendo dele emocionalmente, ele seria a minha âncora, esse seria o meu maior erro.
Quando volto a mim me afasto dele quase caindo e saio daquele lugar, passo por aquele portão o guarda não queria deixar eu passar então o nocauteei e passei, comecei a correr sem destino definido, fui até onde meu coração mandou, e quando reparei estava em um templo.
Olho ao redor e tento me lembrar daquele lugar, porém, nada então só suspiro e me sento no meio das escadas abraçando meus joelhos e apoiando minha face ali. Uma brisa fria passou e meus fios de cabelo voaram fazendo com que alguns recaissem sobre meu rosto.
Eu não sei mais oque tá acontecendo comigo, não posso nem ficar perto daquele maldito segurança que sinto meu coração acelerado, um frio em minha barriga, também fiquei triste quando ele disse aquilo mais cedo, de certa forma me magoou, porém, e a pura verdade, acho que foi isso que me machucou, a verdade.
