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P.O.V's Kakucho

Duas horas da manhã e nada dela voltar, e também nada do Sanzu chegar aqui dando notícias, estou quase arrancando meus fios de cabelo, quase enlouquecendo, essa mulher tirou o dia pra me tirar do sério, não é possível uma desgraça dessa, e além de tudo, ainda tive que ouvir a Mariana reclamar o dia todo pelo simples fato de que eu não amo mais ela.

E como se não fosse o suficiente, ela ainda tentou me seduzir, tive que trabalhar, porém, quase matei um companheiro devido ao estresse e nervosismo, também estou com medo de terem feito algo com ela, estou agoniado, quero tê-lá em meus braços novamente.

Ouço a porta ser aberta e me levanto bruscamente do sofá levando meu olhar para o local, me senti aliviado ao vê-la ali, mas também fiquei preocupado por que ela tava cambaleando quase caindo. Me aproximo dela e a seguro pela cintura a mantendo de pé.

— Puta merda...[Nome] oque foi que aconteceu? - Passo seu braço por meu pescoço e a pego no colo estilo noiva, o cheiro de diversas bebidas alcoólicas estavam misturados em seu corpo, ela também murmurava coisas sem eixo.

— Kakucho...- Disse baixo um pouco embolada apoiando a cabeça em meu peito.

Suspiro e ando até as escadas começando a subir no maior cuidado do mundo, e ao chegar em seu quarto abro a porta com o pé e entro fechando logo em seguida, sigo para o banheiro e a sento na pia com cuidado, ela está quase dormindo.

— Ei, não durma. - Chacoalho de leve seu rosto e ela me olha serrando os olhos para me encarar. - Vem, deixa eu tirar sua roupa pra lhe dar um banho.

Ela murmurou algo indecifrável e ergeu os braços pra cima um pouco devagar, abri o zíper de seu vestido e o tirei de seu corpo a deixando somente com roupas íntimas, logo as tirei e ela desceu da pia com a minha ajuda, fomos pra debaixo do chuveiro ligando no gelado. Ela reclamou pela água estar fria, então me abraçou me molhando.

— Tá frio cacete.. - Pela primeira vez, disse algo fácil de entender, porém, sua fala ainda é embolada. - T-tira..

— Espera só um pouco. - Digo calmo a empurrando de leve pra ficar certo, após um minuto desliguei o chuveiro e a enrolei com duas toalhas, uma em seu corpo e outra em seus fios de cabelo. - Vem, vou te vestir e ajeitar seu cabelo.

Estendo a mão na direção dela que me olhou e olhou pra minha mão, logo ela a segurou e eu a guiei para cama a sentando ali, fui até o guarda-roupa peguei peças íntimas e uma camisa grande, ajudei ela a se vestir e fui ajeitar seus fios de cabelo, penteei com os dedos enquanto secava com o secador, por fim passei a escova e amarrei em uma popa desajeitada.

— Kakucho... - Me chamou baixo e eu me sentei ao seu lado. - Desculpa...

— Relaxa, quando você estiver sóbria a gente resolve isso. - Digo simples e ela nega com a cabeça se virando pra mim, me surpreendo ao ver lágrimas em seus olhos. - Por que você tá chorando? Tá sentindo alguma dor?!

— Kakucho me desculpa... - Disse chorosa é algumas lágrimas escorreram por suas bochechas. - Eu juro que não queria!

— Não queria oque criatura?! - Pergunto confuso levando minha mão até sua face passando o dedo por suas lágrimas, assim as limpando.

— Porra... eu não queria! - Reclamou ofegante, eu já não estava entendendo mais nada do que ela estava falando. - Eu não queria precisar tanto assim de você inferno! Eu não queria me apaixonar por você!

Não sabia oque fazer, nem como reagir a tal coisa, não sei se oque ela está falando é a verdade pois não está sóbria, mas a certeza é de que se ela estivesse sóbria não falaria isso, e normalmente as pessoas só tem coragem de falar a verdade quando estão bêbadas, e quase como uma desculpa eu diria.

— Isso tudo e culpa sua! - Apontou pra mim entre lágrimas. - E culpa sua.. por que você tinha que ser tão perfeito?! Inferno!

— [Nome] se acalma.. - Ela me olhou e suspirou passando a mão pelo rosto. - Vai dormir, amanhã conversamos.

— Amanhã talvez eu não me lembre de nada Kaku.. - Disse rouca se escorando em mim com os olhos quase se fechando, passo meu braço por suas costas suspirando pesadamente. - Mas sem arrependimentos, sim?

Ela acabou por dormir daquela forma mesmo, e eu fiquei viajando por alguns minutos sem sair do lugar, a deitei na cama confortavelmente e fui trocar de roupa, oois estava molhada já que ela me abraçou, depois fui e me deitei ao seu lado e ela me abraçou com um pouco de força, como se eu fosse fugir, oque provavelmente eu não faria.

Dormi daquela forma devido ao dia cansativo que tive.

P.O.V's [Nome]

— Eu sei que você está irritada [Nome], mas não se culpe tanto e nem cobre muito de si mesma. - Haru disse simples me encarando. - Amar não é pecado.

— Ele não sente nada por mim, e por mais que ele cuide de mim e tals, o miserável é pago pra isso! - Retruco virando um copo de whisky de vez. - Eu não deveria.. não deveria! Eu preciso dele mais do que queria.

— Já disse, amar não é pecado, deixa ir, você não pode se privar de amar por causa que seus irmãos lhe machucaram, nem todo mundo é igual a eles. - Rebateu com um belo argumento. - Não estou devendo pra você ir de vez, tô dizendo que você pode tentar, e se por acaso der merda e tu quebrar a cara, e só me falar que eu corto o pau dele fora e a gente bebe até o dia raiar.

— Você é o melhor Haru. - Sorrio. - O demônio, vou pegar seu namorado pra mim!

— Sai fora do que é meu sua cantora falsificada! - Rebateu do quarto, somente ri. - Vai atrás do seu não.

— Ele já é meu seu pau no cu! Se eu chamar ele brota lá em questão de segundos e tu fica aí com essa cara de cu. - Digo e ouço um "Vai pro inferno" vindo do mesmo. - Besta.

— Vamo beber até esquecer quem somos! - Haru disse enchendo meu copo com Vodka. Sorrio.

°°°

Acordo sentindo braços envolvendo minha cintura e barriga, um cheiro familiar invadiu minhas narinas oque me fez abrir os olhos rapidamente atordoada, olho pra baixo e dou de cara com o peitoral definido de Kakucho com aquela tatuagem chamativa, ergo meu olhar e vejo seu rosto sereno, o mesmo dormia calmamente com as mãos firmes em mim.

Perai, dois alto! Dois alto!

Como diabos eu vim parar aqui?

Como diabos eu vim parar aqui?

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Continua...

𝕊𝕙𝕒𝕞𝕖𝕝𝕖𝕤𝕤|𝗛.𝗞𝗮𝗸𝘂𝗰𝗵𝗼.Onde histórias criam vida. Descubra agora