5° Capitulo!

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Oiê!

Olha quem veio hoje!

Esse é um capítulo para passarem raiva kkkk🤭.

Sabem como é né? Eu não quis passar sozinha kkkkkkkk

Boa leitura meus amores!

Boa leitura meus amores!

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5° Capitulo


Seu ❤️ em minhas mãos!



Arrependendo-se da grosseria que teve, se dirigiu ao posto dos enfermeiros, procurando o mais novo, porém, Wuxian não se encontrava lá, andando na ala, encontrou ele com a idosa.

Ficou olhando ele cuidar da idosa, algo estava errado, o mais novo não parecia bem, estranho.

— Vai ficar aí só olhando doutor? — A enferma anunciou a presença do médico. — Eu sei que sou bonita, mas não quer dizer que é para mim que está olhando.

Wuxian não se voltou para o cardiologista, não podia, se Wangji fitasse seus olhos veria que ele não estava bem, sabia que suas pupilas estavam dilatadas.

— Veja meu jovem, aquele médico bonitão ali está de olho em você. — Brincou a senhora no leito.

— Vovó não diga besteira! — O enfermeiro respondeu com um fraco sorriso, ajeitando o soro na veia dela. — Já está dando meu horário, vejo a senhora amanhã.

Passou pelo médico, saindo apressado.

— Eu não sei o que fez para ele, mas devia ir atrás dele.

A idosa disse ao cardiologista que fitava o lugar por onde o mais novo saiu.

Como pedir desculpas? Avançou atrás do moreno, pegando ele na entrada do hospital.

— Wei Wuxian, espere!

Wuxian parou, mas não se voltou.

— Meu plantão acabou doutor Lan, estou indo para casa.

A voz era cansada.

— Você está bem?

Tentou se aproximar, tocar no mais novo. Então uma voz irada os interrompeu.

— Que porra é essa? O que ele está fazendo aqui Wangji?

Pálido Wuxian se voltou encarando seu primo Jiang Cheng, que chegava de mãos dadas com o outro dono do hospital.

Porra! Não era possível que Jiang Cheng era namorado de Lan Xichen... Ele sempre se disse hétero.

— Você matou a minha irmã e está fazendo o que aqui?

O ódio brilhava na face do primo.

— Eu não matei Yanli. — O técnico de enfermagem retrucou. — Eu não mandei ela usar drogas, não as dei para ela.

— Ora seu! — Cheng avançou no mais novo, desferindo uma porrada em seu rosto.

Wuxian caiu no chão. Seu coração acelerou doendo, uma falta de ar, tomou seus pulmões.

— Pare Cheng! — O neurocirurgião segurou o namorado.

Wangji se precipitou para barrar o cunhado, a preocupação na face.

Com dificuldade o cardíaco, rejeitou  a ajuda do cardiologista para se levantar, e com grande esforço se levantou sozinho.

— Por mais que me agrida Cheng, a culpa não é minha que sua irmã se tornou uma usuária.

Arfou lentamente soltando a respiração, seus batimentos acelerados... Seu ar faltando pouco a pouco.

— Mas você era para estar com ela aquela noite. — Cheng gritou, vermelho  de raiva.— Deixou ela sozinha para morrer.

Ning se aproximou correndo e abraçou o corpo do amigo, que fraco cambaleava.

— Wuxian? — Porra! Porque ele não contava logo o que aconteceu de fato aquela noite?

Com o ciúme aflorado, ao ver o Wen Ning abraçar o moreno Wangji apertou o punho, o técnico, rejeitou sua ajuda, mas se apoiava no chefe dos enfermeiros, o ciúme aflorou no castanho.

— Sua negligência a levou para a morte. — O cardiologista falou. — Mesmo que não seja você que deu ela as drogas, se estivesse com ela, haveria a hipótese dela está viva.

O cardíaco levantou a cabeça fitando o médico.

— Eu não vou assumir uma morte que não é minha culpa.

— Você tem culpa sim. — Cheng berrou. — Deveria ser você a morrer aquela noite.

O enfermeiro ficou mais pálido, sua estrutura óssea vacilou, Ning sustentou ele em pé, segurando todo seu peso... Aos olhos de quem via, era um abraço íntimo.

Despertando uma confusão de sentimentos em Wangji, sentindo sua bile amargar de vinagre.

— Você também pensa assim doutor Lan Wangji?

O cardiologista não respondeu, suas íris em Wen Ning abraçado a Wuxian, que deixou a mente vagar sem entender a pergunta do mais novo... Em sua mente só registrou o chefe dos enfermeiros com os braços ao redor da cintura fina de Wuxian.

— Entendo!— Wuxian vacilou.

Wangji franziu a testa, sem entender o que o moreno disse, seu punho apertado de ciúmes, vendo o chefe dos enfermeiros circular os braços em volta de Wuxian!

— Vamos Ning! — Sem forças, apoiou seu corpo no amigo, jogando todo seu peso nele, que o sustentava.

Virou-se saindo, deixando o primo xingando, Wangji não aguentava mais ver as costas do menor.

“O que foi mesmo que Wei Wuxian perguntou?”

Olhando o chefe, abraçar o menor e sair, a boca amargou... Filho da puta! Eles tinham que sair agarrados daquela forma?

Quando sumiram os dois médicos e Cheng entraram para o hospital?

— Ning! Leve-me ao doutor Ye Hua. — Pediu Wuxian já a uma distância segura dos outros.

Apertando o peito a dor o consumia, Wuxian sendo arrastado pelo amigo Ning, se deixou levar e ser colocado no carro.

— Droga Wuxian, precisa dizer a verdade a eles,  que quase morreu aquela noite também, que não está bem agora!

— Ning você ouviu meu primo, e o marido da minha prima, para eles se fosse eu aquela noite não faria diferença.

Na manhã seguinte Wangji entrou na enfermaria ansioso, não viu Wei Wuxian em lugar algum. Procurou o chefe dos enfermeiros.

— Onde está Wei Wuxian?

— Doutor Lan Wangji, os pacientes do enfermeiro Wuxian estão comigo, está manhã, ele pegou três dias de licença.

— Porquê?

— Eu não sei doutor, não me envolvo na vida privada dos funcionários.

— Não são namorados? — Perguntou o médico enciumado.

Surpreso Ning, fitou o médico.

— Não! Wuxian e eu somos apenas amigos, doutor.

“Amigos”

A mente do médico só registrou essa palavra, um sentimento leve encheu seu peito.

— Deseja algo mais doutor? — Ning olhou o médico perdido em pensamentos. — Se não precisa de mais nada, estarei voltando as minhas tarefas!

Wangji concordou, saindo, deixando o chefe dos enfermeiros sem entender quase nada.

Wangji, ansioso aguardou o retorno do auxiliar de enfermagem, perdão, tinha que pedir perdão a ele, se desculpar, o cunhado aquele dia disse coisas horríveis e o cardiologista não falou nada, preocupado em sentir ciúmes.

Ele precisava se explicar, que nunca desejou a morte dele, pelo contrário, se fosse ele aquele dia, certamente também morreria... Estava tão perdido em seu ciúmes, que não respondeu ao menor. Wuxian poderia entender errado.

Pensando que talvez o chefe Ning e Wuxian tivessem algum relacionamento, pois se conheciam a muitos anos.

Mas Wen Ning e Wuxian era só amigos, ele tinha que se retratar com o mais novo contratado do hospital Lan!

A dor que viu no olhar do menor, foi uma navalha em seu peito, depois ouviu Jiang Cheng reclamar com seu irmão por quase duas horas.

Mas sua mente não registrava o vocabulário usado por seu cunhado, tudo que lembrava era o rosto pálido e o olhar de dor de Wei Wuxian.

Andando pela enfermaria, Wuxian ainda não estava bem, Ye Hua seu cardiologista, não queria que ele retornasse, o tempo do cardíaco estava se encurtando, o aparelho em seu peito já não servia mais, ou trocava logo o marca passo, ou não viveria mais tanto tempo.

Que se dane, pensou andando. Se era para morrer que seja!

— Wuxian!

De novo não! O técnico de enfermagem pensou se voltando.

— Doutor Lan? Deseja algo?

— Que pare de me chamar de Doutor.

— Impossível doutor Lan!

— Wuxian, me desculpa por não te responder outro dia eu...

— Não importa! — Wuxian o interrompeu. — Sua resposta não importa mais.

Deu as costas pronto para sair.

— Quero ouvir sua explicação!

— Que explicação? — Wei Wuxian se voltou de novo, fitando o mais velho.

— Do que ouve na noite que Jiang Yanli morreu.

Um silêncio se estendeu.

— Está três ano atrasado, doutor Lan, eu não me importo mais com o que você acha, e não quero mais explicar.

— Eu quero te ouvir. — Insistiu o cardiologista.

O mais novo riu, sem humor com a insistência do outro.

— Parece que não entendeu doutor Lan. — Suspirou. — Eu não quero falar mais daquele dia, Yanli morreu por que mereceu, se não fosse uma viciada não teria morrido.

— Como pode falar assim ela era sua prima, minha esposa.

O médico estremeceu com a frieza do enfermeiro, aquele não era o Wei Wuxian que ele se lembrava.

— Minha não era nada doutor Wangji, disse bem ela era sua amada esposa, que por minha negligência morreu, e não, eu não quero falar mais daquele dia.

Sem esperar ele responder saiu dali, seu peito doendo, sua cabeça também.

Após terminar medicar os pacientes em sua responsabilidade, durante sua pausa, Wuxian estava na área de descanso, tomou seu remédio e deitou um pouco.

— O que aconteceu aquela noite Wei Wuxian?

Wangji perguntou sentando na cama que o técnico estava... Wuxian se sentou, assustado com a aproximação.

— O que está fazendo Wangji?

O cardiologista prendeu a respiração, ouvir seu nome dos lábios dele, arrepiou seu corpo... Acelerando seus batimentos cardíacos.

— Eu... — A fala não saiu, um cheiro de um perfume amadeirado amorteceu seus sentidos.

Wuxian era cheiroso.

Tentando se levantar, mas o cardiologista o segurou.

— Que porra Wangji! Qual a parte que eu não quero mais falar disso, não está entendendo?

Os dois homens se encararam, Wuxian molhou os lábios com a ponta da língua, engolindo em seco.

Estar perto do mais novo, despertou desejos no cardiologista, que há muito tempo não sentia. Seus olhos, cor de mel, caíram nos lábios de Wuxian, na ponta de sua língua.

Como seria sugar aquela língua para dentro de sua boca? Qual sabor aqueles lábios teriam?

“Foco Wangji, foco!”

Tentou focar em outra coisa que não fosse o desejo de beijar Wuxian, de provar seu gosto.

— Estou pronto para ouvir sua explicação Wuxian, do que aconteceu de fato aquela noite.— Sua insistência, tornando um incomodo.

A voz saiu rouca, cheia de desejo, suas vistas subiu para a do enfermeiro.

— Como eu disse! Está três anos atrasados doutor Lan! Eu não preciso te explicar mais nada!

Wei Wuxian quebrou o contato de olhos, e se ergueu para sair.

— Não quis me ouvir quando eu queria falar, agora não precisa mais.

Estava saindo, quando teve seu corpo segurado, e esmagado contra a parede. Wangji aproximou o rosto do dele, o coração com marca passo falho, acelerou.

O perfume de sândalo do médico entrou em sua narina, amortecendo seus sentidos.

Céus! Ele ainda amava aquele homem, seu coração defeituoso ainda pertencia ao castanho de olhos cor de mel. O corpo menor tremeu, desejoso.

— Você está tremendo! — Observou o cardiologista.

Aproximando mais os corpos, ficou encantado com os tremores do mais baixo. Wuxian não era indiferente a sua aproximação.

Seu peito saltou, e ele não pensou muito, prensou o mais baixo na parede e tomou seus lábios em um beijo, sugando a língua doce do menor, finalmente... Seu maior sonho e desejo se tornando real, ter o técnico de enfermagem em seus braços.

Wei Wuxian ficou surpreso no início, porém logo se rendeu ao beijo suave e apaixonado do médico, sem perceber, ergueu seus braços rodeando o pescoço de Wangji, ficando na ponta dos pés, por ser mais baixo que o castanho.

O tórax dos dois se juntou, o cardiologista perdido no sabor dos lábios, na resposta de Wuxian ao seu beijo. Não prestou atenção nos batimentos cardíacos irregulares, que batiam próximo do seu.

Seus braços musculosos, circulou a cintura fina do técnico de enfermagem, trazendo para perto, colando nele, absorvendo o contorno do corpo miúdo dentro dos seus abraço.

Sua pele, queimando de desejo, deixando ele tão trêmulo, quanto o moreno.

As línguas se encontraram, se chupando, o cardiologista deslizou a sua por toda a cavidade bucal do mais novo, beijando, provando.

Puta que pariu! Wei Wuxian tinha um gosto delicioso, embriagante, sem soltar ele, Wangji encostou seus quadris nele, às duas ereções se chocaram sobre as calças.

Um gemido suave escapou da boca do enfermeiro. Fazendo o pênis do cardiologista pulsar, e sua caixa torácica explodir.

Ah! Cacete ele queria esse homem, amava esse magrelo que tinha nos braços. Gemeu em resposta ao corpo que tremia junto ao seu corpo.

As curvas do corpo menor, se encaixando com as suas, o desejo do mais novo... Se moldando ao seu, sem sentir bombou os quadris suavemente.

Os ruídos que Wuxian soltava, aquecendo seu interior, desejando estarem sem roupas para desfrutar do calor da pequena silhueta. Se enterrar dentro dele, com esse pensamento gemeu, chocando sua pélvis com a dele, as ereções se esfregavam por cima das roupas... As respirações ofegantes, mediante o degustar de boca. Línguas que se encontravam em uma dança erótica.

Salivas que se misturavam, gemidos suaves que escapavam entre os lábios selados.

As cabeças moviam de um lado para outro, os tóraxes colados. Querendo se fundir!

Wuxian sonhou tanto com esse momento, que o beijo tornou surreal.

Cacete! Gemeu de encontro a boca que o devorava, estava perdido, caindo de amor pelo marido de sua falecida prima.

Essa constatação, o fez cair na real, tentou empurrar Wangji. Contudo, a montanha de músculo, não estava disposto a quebrar o encanto, não soltando ele.

Porém, soltou seus lábios, mas deslizou a boca ao longo de seu pescoço, a ponta da língua provando o gosto da pele do cardíaco.

— Pelos céus!  Quero você! Eu desejo você, com tanta intensidade  que chega a doer.— O médico ofegou mordendo a orelha do enfermeiro. — Juro que lutei com esse sentimento tanto tempo.

— Do que está falando? — Wuxian tinha os olhos fechados, as mãos magras, repousada ainda no pescoço do médico.

Wangji aproximou a boca de seu ouvido, sussurrando cheio de desejo.

— Que eu preciso ter você embaixo de mim Wuxian, gemendo meu nome. — Distribuiu beijos até está rente aos lábios.— Que eu desejo você, como nunca desejei ninguém na minha vida, eu quero você Wei Wuxian.

O técnico de enfermagem gemeu, e sua boca foi outra vez tomada, dessa vez com mais ânsia, mais paixão. As línguas brigando por uma liderança, duelando.

As mãos grandes de Wangji, passeavam em suas costas, contornando a bunda do menor, apertando ela em sua ereção... Q bundinha de Wuxian, enchendo sua palma, arfou cheio de tesão, desejo de estar dentro dela!

Estavam perdidos nesse beijo gostoso, esquecido do mundo, do lugar que estavam, quando um limpar de garganta fez Wangji voltar para à terra.

Separando os lábios, olharam em direção ao som, Lan Xichen observava divertido.

— Irmão!

O cardiologista Murmurou, vendo o neurologista parado a poucos passos.

— Não se incomode comigo Wangji, fique a vontade eu espero. — O neurocirurgião cruzou os braços, divertido.

O enfermeiro sentiu seu rosto queimar de vergonha, e seu coração disparou mais rápido que o normal.

O cardiologista notou os batimentos irregulares, e o fitou sem entender.

— Wuxian? — concentrou no mais novo.

Contudo, o cardíaco, empurrou o médico, saindo.

— Espere! — O médico tentou segurá-lo. — Deixe-me sentir seu pulso.

— Não vejo necessidade doutor Lan. — Curvou-se. — Se me dão licença!

E saiu apressado, deixando o cardiologista com a expressão preocupada.

— Wangji você...

— Sim! — O mais novo Lan cortou o mais velho.

— Você nem sabe o que eu ia perguntar! — Xichen anunciou espirituoso.

— Se estou apaixonado por ele! — Wangji ainda fitava a porta por onde ele saiu. — A resposta é sim.

O neurocirurgião se aproximou rindo feliz.

— Bem que eu desconfiei! — Disse divertido. — Desde quando irmão?

— Desde o dia em que o conheci. — Acrescentou, se sentando.

— Como? — Xichen arregalou as orbes.— Mas sua esposa e ele são primos!

— Eu sei irmão! — Wangji levou a destra no rosto. — Sem entender que o que eu sentia por Wuxian era amor, fiz a burrada de me casar com ela, eu amei esse homem, no momento que meus olhos encontrou o dele, eu soube estar perdido, que meu coração era dele.

— Meu Deus! irmão! — O mais velho sentou de frente a ele. — Isso é sério!

— Não consegui evitar Xichen, escondi o sentimento dentro de mim, lutei muito contra esse amor que me queima por dentro.

— A sua mulher, ela sabia?

Wangji fez silêncio, olhando para o lado... Como explicar ao irmão, o conflito que foi seu casamento, quando a verdade de estar apaixonado pelo moreno veio a ser descoberto por Yanli!



 Como explicar ao irmão, o conflito que foi seu casamento, quando a verdade de estar apaixonado pelo moreno veio a ser descoberto por Yanli!

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E então? Muita raiva? 😂🏃🏃

É isso meus amores, espero que tenham gostado, desculpem os erros.

Bjs até a próxima atualização meus amores 😘

Seu Coração Em Minhas Mãos  (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora